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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

13 dicas para bombar o seu negócio em 2013

Coisas boas acontecem para empreendedores que são pacientes e adotam medidas consistentes para construir um negócio de sucesso. Concorda?.


Fim de ano é tempo de reavaliação das coisas boas e das coisas nem tão boas que aconteceram ao longo do ano. Coisas boas sempre podem ser reforçadas e devem servir de inspiração na caminhada. Coisas ruins servem de aprendizado e devem ser eliminadas para que não voltem a proporcionar dor de cabeça.



Em negócios não é diferente. Como já foi dito anteriormente, não há esperança para quem vive apenas de esperança. Mais do que uma estratégia bem consolidada, mudar determinada condição requer, na maioria dos casos, um olhar diferente para uma mesma situação.



Dessa forma, compartilho aqui treze dicas fundamentais para mudar a cara do seu negócio no próximo ano, à luz da minha experiência profissional vivenciada em pequenas, médias e grandes empresas ao longo do ano.



Aqui não existe utopia, mas, uma constatação pura e simples de alguns equívocos cometidos por empresários, empreendedores e líderes em geral que, trabalhadas de maneira diferente, vão fazer uma diferença enorme na gestão do seu negócio.

Foto: Shutterstock


1. Dê importância à estratégia: quanto mais operacional, menos estratégico, lembra? Pare de vez em quando e pense nas pequenas estratégias que, somadas, o levarão a atingir uma estratégia maior. O empreendedor que não pensa estrategicamente não sai do lugar e você também já sabe: quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Isole-se com frequência para pensar mais nas coisas que vão melhorar o seu negócio, senão, as forças contrárias tomam conta da situação.

2. Mão de ferro no Fluxo de Caixa: entenda de uma vez por todas, a felicidade é um fluxo de caixa positivo. Não há empresa que resista sem um controle de despesas e receitas mais próximo possível da realidade. Se você não adquirir a consciência de que isso é importante e não tratar as contas com a seriedade necessária, não há salvação para o seu negócio.

3. Monitore os resultados diariamente: se você não é bom vendedor, ajude a si mesmo, contrate um bom vendedor, mas, a única forma de perceber isso é monitorando os resultados com mais frequência; somente o acompanhamento sistemático dos resultados vai obriga-lo a repensar o negócio continuamente e promover os ajustes necessários para mudar a realidade.

4. Reavalie o comportamento da equipe: não espere que os seus colaboradores estejam tão comprometidos com o seu negócio quanto você. Se as coisas não estão indo bem como gostaria, promova reuniões de realinhamento ou, como eu gosto de mencionar, reposicionamento das pessoas. Elas precisam entender de maneira clara o seu papel na empresa. Se você não disser a cada um o que deve ser feito e não monitora-lo com frequência, não espere nada diferente. Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é um processo humano; as pessoas são importantes.

5. Evite atalhos: livros ajudam, principalmente os meus, entretanto, uma boa consultoria por meio do Sebrae ou mesmo de um consultor autônomo vão ajuda-lo de maneira mais produtiva e consistente; da mesma forma, se você optar por ferramentas ou aconselhamentos meia-boca, o que você vai conseguir é algo do tipo meia-boca.

6. Reinvista os lucros sempre que possível: eu sei que você precisa sobreviver e quer aproveitar enquanto ainda dá tempo, mas, separe uma parte dos ganhos para investir em melhorias: processos, ferramentas, pessoas etc. Vai levar um tempo ainda para ficar rico, mas, enquanto esse tempo não chega, canalize esforços para a melhoria do negócio.

7. Repense o atendimento: estratégia é importante, fluxo de caixa também, entretanto, o atendimento ainda é a coisa mais importante do seu negócio e, nesse sentido, a maioria das empresas tem muito para evoluir. Pense numa empresa onde o atendimento é uma referência, copie descaradamente e adapte um novo modelo para o seu empreendimento. De vez quando, mude-se para o outro lado e sonde os seus empregados. Eles são, na maioria dos casos, a fonte do mau atendimento prestado pela sua empresa.

8. Visite a concorrência: o seu concorrente tem pontos fortes e pontos fracos. Pontos fortes são difíceis de derrubar. Pontos fracos podem ajuda-lo a pensar de maneira diferente. Em relação a esse ponto fraco do concorrente, como eu posso fazer melhor?

9. Utilize o bom senso e a simplicidade: pare de inventar a roda, bom senso e simplicidade são melhores que complexidade e sofisticação; quanto mais você se liga no que dizem as revistas, mais confunde a própria cabeça; a simplicidade é difícil de ser conseguida, mas o bom senso não; sofistique na medida em que tiver recursos e simplifique sempre que possível.

10. Redistribua as funções: pare de se iludir imaginando que uma única pessoa é capaz de tomar conta de tudo: finanças, recursos humanos, atendimento, entrega etc. Reavalie a estrutura organizacional, defina uma boa matriz de responsabilidades (quem faz o que, quem responde pelo que) e reorganize a casa; quem quer ser tudo para todos, acaba não sendo nada, lembra?

11. Reavalie os processos: o que significa isso? Processos são a forma, o método ou a maneira como as coisas devem ser feitas. Em suma, é o seu jeito de fazer negócio. Nada de sofisticação, apenas uma sequencia lógica de ações descritas no papel de como as coisas precisam ser feitas. Por que isso é necessário? Para evitar que você fique refém das pessoas e possa melhorar cada vez mais.

12. Não confunda saldo em caixa com resultado: por incrível que pareça, isso ainda é uma grande dificuldade; saldo em caixa é o volume de dinheiro registrado todos os dias considerando todas as receitas e despesas correntes; resultado é o lucro apurado ao final de cada exercício contábil – mensal, trimestral, semestral, anual.

13. Assuma o verdadeiro papel de empreendedor: assuma definitivamente a liderança do negócio, evite trata-lo apenas como fonte de sobrevivência, tenha coragem de mudar o que precisa ser mudado e comprometa-se a chegar ao fim do próximo ano bem melhor do que quando começou. Ser empreendedor é um exercício constante de evolução.

Por fim, lembre-se: a sorte favorece os que são persistentes, porém, enquanto a sorte não vem, continue caminhando e jamais perca o seu objetivo de vista. Não há segredos, somente o trabalho duro e consistente dará resultados.

Pense nisso, empreenda, e seja feliz!
Fonte: admnistradores.com.br

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Comissão aprova uso obrigatório de equipamentos de proteção por motociclistas

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na quarta-feira (12), o Projeto de Lei 1171/11, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que torna obrigatório o uso de equipamentos de proteção, como joelheiras, cotoveleiras, botas e coletes por motociclistas. A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Antonio Balhmann (PSB-CE) (foto), que retirou do projeto dispositivo que previa que os equipamentos seriam acessórios e o custeio ficaria por conta dos fabricantes, no caso das motos novas. O relator também acrescentou a obrigatoriedade de uso de jaqueta inflável pelos motociclistas quando a velocidade da via for acima de 70 km/h.

"O Código de Trânsito Brasileiro já dispõe que o motociclista deve utilizar vestuário de proteção, de acordo com as especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Na ausência dessa regulamentação, é importante que a própria lei estabeleça a obrigatoriedade de utilização, pelos motociclistas, de calça e jaqueta, bem como de luvas, botas, caneleiras, cotoveleiras e joelheiras de proteção, conforme as orientações da Rede SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência", destacou Balhmann.

Os Projetos de Lei 2813/11, 2998/11, 3206/12 e 3627/12, apensados, também foram aprovados pela comissão.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara Notícias 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Fundacentro lança publicação sobre benzeno.

A Fundacentro lançou a publicação "Efeitos da Exposição ao Benzeno para a Saúde" em dezembro. Esse é o primeiro fascículo de uma série que explorará diversos aspectos relacionados ao acordo e à legislação sobre o benzeno. Serão abordados, por exemplo, temas como avaliação ambiental, gasolina, indústria petroquímica e petróleo.

O primeiro fascículo explica como o benzeno entra em nosso corpo e os danos que traz à saúde. A respiração é a via mais importante de absorção, que também pode ocorrer pela pele e, em alguns casos, pela ingestão. Há efeitos como edema (inflamação aguda) pulmonar e hemorragia nas áreas de contato.

A toxidade afeta o sistema nervoso central. Assim pode causar, conforme a quantidade absorvida: períodos de sonolência e excitação, tontura, dor de cabeça, enjoo, náusea, taquicardia, dificuldade respiratória, tremores, convulsão e perda de consciência. A intoxicação aguda leva à morte por arritmia cardíaca.

Cancerígena, a substância está associada principalmente à ocorrência de leucemias, mas pode provocar outros tipos de câncer como: câncer do sistema linfático (linfoma), câncer de pulmão e de bexiga. Alguns estudos relacionam-no com o câncer de mama. É responsável por alterações sanguíneas, por exemplo, a leucopenia, que se caracteriza pela diminuição dos leucócitos, responsáveis por parte da defesa do organismo.

A publicação enfatiza que "não há limite seguro de exposição ao benzeno". Também explica que o benzenismo é um conjunto de sinais, sintomas e complicações decorrentes da exposição aguda ou crônica ao benzeno. Possui natureza ocupacional. Por isso, os trabalhadores devem ter acompanhamento médico e passar por exames clínicos e laboratoriais.

A publicação, de autoria das pesquisadoras Arline Arcuri e Luiza Cardoso, entre outros, ainda aborda o indicador biológico de exposição, instrumentos para vigilância e melhores práticas de acompanhamento dos trabalhadores. Apresenta também um cordel, de autoria do técnico de segurança da Fundacentro/PE, Graco Medeiros: "O benzeno é um produto que derruba até o cão". O material, disponível em versão impressa, em breve será colocado em versão digital no site da Fundacentro.
Fonte: Fundacentro

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Humanidade vive a Era do Lixo


Com o descarte de 30 bilhões de toneladas de resíduo por ano, o lixo assumiu o contorno de uma calamidade civilizatória. O Brasil aparece no rol de um dos grandes geradores mundiais de lixo, aponta o consultor ambiental Maurício Waldman.

Em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU, Waldman lembrou o geógrafo francês Jean Gottman, que definiu o atual período de Era do Lixo. "Essa é a primeira vez na história que os resíduos passaram a ocupar um nexo central nas preocupações humana", diz Waldman.

A informação é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 20-12-2012.

Os três segmentos que mais produzem descartes, responsáveis por cerca de 91% da geração do lixo do planeta, são a pecuária, a mineração e a agricultura. Os rejeitos residenciais respondem a apenas 2,5% do total, mas, segundo o consultor ambiental, é processualmente o mais importante de todos.

"Isso porque tudo ou quase tudo que se produz no mundo acaba descartado no saquinho que colocamos na calçada ou na lixeira do prédio", explica. A professora Annie Leonard, da Universidade de Carnell, nos EUA, destaca que para cada saquinho de lixo colocado na calçada existem outros 60 sacos de lixo descartados no processo de produção.

O problema deixa de ser apenas econômico, mas é um assunto "pavimentado por injunções sociais, políticas e culturais", assinala Waldman.

De 1991 a 2000, a população brasileira cresceu 15,6%, mas, no período, o descarte de lixo aumentou 49%. Em 2009, o Brasil teve um crescimento populacional de 1% e a produção de lixo, no mesmo tempo, aumentou 6%.

A metrópole de São Paulo é o terceiro polo gerador de lixo entre as capitais mundiais, perdendo apenas para Nova Iorque e Tóquio. No entanto, a pauliceia é a 11a ou 12a economia metropolitana do planeta, o que significa que paulistas geram muito mais lixo do que seria admissível.

Em termos de Brasil, o país abriga 3,06% da população mundial e gera 3,5% do Produto Interno Bruto global, mas gera, segundo estimativas, 5,5% do total mundial dos resíduos sólidos urbanos.

Como é impossível existir uma sociedade sem resíduos, o problema do lixo pode, contudo, "ser mitigado com o concurso de procedimentos inteligentes e práticas ambientalmente corretas", aponta o consulto ambiental e professor universitário. Ele defende a adoção, urgente, dos quatro "Rs" e nesta ordem: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar.

"Em tempo", alerta Waldman, "precisamos acima de tudo repensar o conjunto da sociedade contemporânea".
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Licenciamento dos bombeiros poderá ser automático

Os proprietários de negócios considerados de baixo risco não precisarão mais esperar o licenciamento do Corpo de Bombeiros para abrir a sua empresa. O Diário Oficial da União publicou a Resolução nº 29, de 4 de dezembro de 2012, que recomenda as diretrizes do processo de licenciamento para o Corpo de Bombeiros em todos os estados. A decisão é uma iniciativa do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) e foi formulada por um grupo de trabalho composto por bombeiros das cinco regiões brasileiras.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, a resolução atende a uma das grandes reivindicações dos empresários: a diminuição da burocracia e das exigências existentes para montar um empreendimento. "Estamos trabalhando cada vez mais para minimizar o trabalho do empreendedor na hora de abrir seu próprio negócio. Com isso, damos mais facilidade e tempo para ele se preocupar com o andamento da sua empresa, que é o que realmente importa".

Para a resolução ser colocada em prática é preciso que os estados sigam a recomendação. De acordo com o capitão bombeiro e integrante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) Rodrigo Quintino, um trabalho de sensibilização será feito junto aos 26 estados e ao Distrito Federal para que a norma seja implantada e beneficie os empreendedores do Brasil inteiro.

"Hoje, em cada estado é diferente e cada um tem uma norma para conceder o licenciamento de abertura de empresa. Quando colocada em prática, essa resolução vai integrar definitivamente os bombeiros à Redesim e irá simplificar e padronizar os procedimentos", ressalta o capitão. Quintino também destacou que o único estado brasileiro que tem um procedimento parecido com essa norma é São Paulo.

Quando a nova medida começar a funcionar, o próprio empreendedor fornecerá as informações e declarações necessárias para a concessão do licenciamento de atividades de baixo risco. Não será exigida a apresentação do projeto técnico de prevenção contra incêndios e pânico, e essas informações poderão ser passadas, inclusive, pela internet.

A nova resolução também prevê que o licenciamento não será dado automaticamente às pessoas que quiserem montar empresas no ramo de extração de petróleo e gás natural, fabricação de pólvoras, de explosivos, de detonantes, de artigos pirotécnicos e de fósforos de segurança. Também terão que passar pela vistoria e pela autorização do Corpo de Bombeiros os empreendedores que desejarem abrir uma loja que venda fogos de artifício e artigos pirotécnicos.

Exigências

Outra exigência para a liberação da vistoria é que o imóvel não ultrapasse 750 m², que não tenha mais de três andares, estacionamento no subsolo e lotação superior a cem pessoas. Além disso, também será necessária a emissão do licenciamento para as empresas que armazenarem mais de 250 litros de inflamáveis ou 90 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). Já os imóveis com área construída de até 200 m² e com saída direta para a via pública poderão ser dispensadas de vistoria.

"Essa iniciativa beneficia principalmente os donos de micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI). A maioria dos pequenos negócios poderão abrir suas portas mais rapidamente depois que todos os estados aderirem às orientações da Resolução da Redesim", enfatiza o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Carvão será a fonte de energia mais usada no mundo em 10 anos

O carvão, grande gerador de gases de efeito estufa, se aproximará em cinco anos do petróleo como primeira fonte de energia mundial e pode superá-lo em dez anos, devido ao desenvolvimento acelerado dos países emergentes, considera a Agência Internacional de Energia (AIE) em um relatório publicado nesta terça-feira (18).

“Graças a sua abundância e a uma insaciável demanda de eletricidade nos mercados emergentes, o carvão já representou cerca da metade do aumento da demanda mundial de energia na primeira década do século XXI”, ressalta a Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris.

O consumo de carvão em 2017 será de 4,32 bilhões de toneladas equivalentes ao petróleo, contra 4,4 bilhões de toneladas de petróleo. E em 10 anos superará o petróleo devido ao crescimento de mercados emergentes gigantescos, como China e Índia, segundo a AIE.

“A cota de carvão nas fontes de energia mundial segue progredindo a cada ano”, afirma a diretora da organização, Maria van der Hoeven.

Como resume a AIE, “o carvão é a China” e “a China é o carvão”. A China, que não para de inaugurar centrais elétricas de carvão, representou no ano passado 46,2% do consumo mundial deste combustível.

A barreira dos 50% será alcançada a partir de 2014, o que significa que a China consumirá a partir deste ano mais carvão que todos os demais países do mundo juntos.

A importação de carvão crescerá de forma importante na América Latina, em particular no Brasil, onde as compras de carvão de coque aumentarão 45%, chegando a 20 Mtce (toneladas métricas equivalentes de carvão) em 2017, indica o relatório.

Além dos Estados Unidos, as importações do Brasil provêm de Moçambique e Colômbia, onde várias empresas brasileiras – Vale, entre elas – desenvolvem importantes projetos mineradores.

A AIE, uma organização vinculada à OCDE, “espera que a demanda de carvão aumente em todas as regiões do mundo”, com a exceção notável dos Estados Unidos, onde o desenvolvimento do gás de xisto provocou uma forte queda do preço do gás, que torna o carvão muito menos competitivo.

Mas o carvão é uma energia muito poluente. “Apenas uma concorrência feroz de um gás a baixo preço permite reduzir a demanda de carvão”, adverte a AIE. “Europa, China e outros países devem tomar nota disso”, acrescenta.

No entanto, o declive do carvão nos Estados Unidos gerou um “boom” das exportações americanas, especialmente em direção à Europa. Consequência: a tonelada de carvão na Europa passou de 130 dólares a tonelada em março de 2011 a 85 dólares em maio de 2012.

Por isso, embora o Velho Continente permaneça com objetivos ambientais ambiciosos, muitos países estão retomando o carvão como fonte de energia. No primeiro semestre de 2011, Espanha, Alemanha e Reino Unido produziram menos eletricidade a partir do gás – energia mais limpa – e mais a partir do carvão, destaca a AIE.

Hoje, o carvão já representa cerca de 28% de toda a energia consumida no mundo e é a primeira fonte de eletricidade, segundo a AIE.

A emergência desta energia também ocorre num momento em que os objetivos contra o aquecimento climático parecem ter passado para um segundo plano. “O resultado é que, sem restrição no consumo de carvão mediante políticas climáticas, a demanda e o CO2 seguirão aumentando”, adverte a organização. Fonte: Portal iG

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A cada 100 trabalhadores de SP, um sofre de LER

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 100 trabalhadores do Estado de São Paulo, um apresenta algum sintoma relacionado a esse mal. E o pior, o problema costuma se manifestar no auge da carreira profissional, entre 30 e 40 anos.

O que é LER? Segundo o médico Renato Igino dos Santos, clínico-geral e especialista em saúde e segurança do trabalho, a LER - ou lesão por esforço repetitivo - não é uma doença em si. É a classificação de um conjunto de males provocados pela atividade que a pessoa executa durante o trabalho. Esses problemas afetam o chamado sistema muscular-esquelético, que engloba os membros superiores, os inferiores, a coluna cervical e a lombar.

Entre as doenças classificadas como LER estão a tendinite, que é a inflamação dos tendões, a cervicalgia e a epicondilite - respectivamente, dor no pescoço e no cotovelo.

Quais os sintomas característicos da LER?

Cansaço, diminuição da força física, dor ao efetuar certos movimentos e até sensação de formigamento. Esses são avisos do organismo indicando que a musculatura está sobrecarregada pela atividade do dia a dia. Em geral, os sintomas estão relacionados com problemas nos braços e no pescoço. 
Mas, dependendo do trabalho exercido pelo indivíduo, pernas e outras partes do corpo também acabam afetadas.

O que fazer se a LER já se tornou crônica?

Segundo Igino, cerca de 90% dos casos, se detectados logo, obtêm melhora após três meses de tratamento. O tratamento combina exercícios fisioterápicos, remédios e reeducação postural. Se os sintomas persistirem após o dobro desse tempo, a lesão é classificada como crônica.

O que acontece quando a LER não é tratada?

A tendência é que os sintomas se agravem tornando-se até insuportáveis.

Que cuidados uma pessoa que digita oito horas por dia deve tomar?

O que se deve levar em conta é a carga de digitação nessas oito horas. É importante que durante a jornada de trabalho a pessoa realize pausas e faça exercícios de alongamento.

O que acontece com o funcionário que sofre de LER? Ele deve ser afastado do trabalho?

Dependendo da atividade que a pessoa exerce, a relação entre o trabalho e o local da lesão por esforço repetitivo é direta, isto é, com o grupo muscular mais solicitado. Não há casos específicos, mas sim condições específicas de relação direta entre o local da lesão, o movimento realizado e o grupo muscular solicitado. Nessa situação, o trabalhador deve, temporariamente, ser reconduzido a outra atividade diferente daquela que exige do grupo muscular afetado. Para isso, é necessário realizar uma análise ergonômica do trabalho para tomar as medidas necessárias. Segundo Igino, o afastamento da atividade é necessário quando a função expõe ainda mais o trabalhador a realizar movimentos repetitivos.
Fonte: Portal Nacional de Seguros  

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Motorista que ficou cego será indenizado em R$ 1 milhão.

Um motorista da empresa Transchemicals Systems Ltda que se acidentou e perdeu a visão quando descarregava carga com soda cáustica deverá receber uma indenização de R$ 1 milhão por dano estético e moral.

Esse foi o teor da decisão da 22ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que condenou a Sumatex Produtos Químicos Ltda, fornecedora do produto, e a Ferreira Santos Administração e Participações Ltda, destinatária do material, de forma solidária, que consiste na possibilidade de exigir de qualquer um dos responsáveis o pagamento da indenização.

Em seu depoimento, o autor relatou que em 27/6/2000 fazia entrega da carga de soda cáustica fornecida pela Sumatex, sendo que o tanque que armazenava a produto não proporcionava o isolamento entre o trabalhador e a substância, de alto grau de periculosidade. Inclusive, segundo o autor, a insegurança da atividade teria sido avisada à empregadora.

Já as rés alegaram na contestação ter havido negligência do trabalhador no manuseio do produto. Porém, segundo o laudo do perito, o autor usava o equipamento de proteção individual (EPI), que, no entanto, não foi suficiente para evitar os riscos do contato do material com o corpo humano.

Para a magistrada Claudia Regina Reina Pinheiro, que prolatou a sentença, não existiram quaisquer medidas efetivas de proteção ao trabalho de alto risco, desrespeitando a valorização do trabalho, mandamento previsto no artigo 170 da Constituição Federal, que tem como objetivo não permitir a “coisificação” do ser humano por meio de sua submissão irrestrita aos ditames do empregador.

Além da indenização por dano estético e moral, no valor de R$ 500 mil cada, a magistrada condenou as rés ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 20% sobre o total líquido, bem como ao pagamento de pensão mensal vitalícia equivalente a quatro salários mínimos, mais dois salários mínimos para despesas com cuidados médicos.

Nas decisões proferidas pela Justiça do Trabalho são admissíveis os recursos enumerados no art. 893 da CLT.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 1ª Região Rio de Janeiro

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Deixe de insistir e viva o diferente

Até que ponto deixamos de ser persistentes para nos tornarmos teimosos?.


Muitas vezes, perdemos tempo insistindo em algo que não renderá frutos para nossa vida por pura teimosia. Até que ponto deixamos de ser persistentes para nos tornarmos teimosos?

Semanas atrás recebi um e-mail de uma pessoa que estava tentando algo em seu trabalho que estava claro que não iria progredir conforme as expectativas dela. E eu perguntei se não seria aquele o momento de parar de tentar. O caso é específico, mas se pensarmos bem, muitas pessoas podem estar passando por momentos similares de vida (não apenas profissional).

Não existe uma resposta certa, cada pessoa tem de parar e profundamente analisar aquilo que é realmente importante em sua vida, para saber se é o momento de continuar tentando ou simplesmente buscar uma nova rota.

Foto:Shutterstock
Se for o sonho da sua vida e, após refletir muito, tiver a certeza que não vai aguentar viver sem ter feito isso, tem mais é de continuar e criar uma estratégia para se tornar relevante ao cargo. Procure cursos que complementem sua formação, reforce seus idiomas, procure uma faculdade de prestígio, aumente seu networking ou se envolva em projetos que ajudem você a dar o próximo passo.

Agora se você está fazendo simplesmente no automático, talvez seja o momento de repensar e mudar. A vida não é estática. A vida não pode ser milimetricamente planejada. O medo do novo, de mudar, de experimentar o diferente gera acomodação e é ela que faz você não sair do padrão que criou para você mesmo.

Mudar não é fácil, mas faz um bem realizador. Se quiser dar o primeiro passo para mudar comece a listar tudo que faz rotineiramente, para não cair no erro de reforçar essas ações e desenvolva a lista do diferente.

Um trajeto diferente para o trabalho, um celular diferente, um curso diferente, um evento diferente, uma viagem diferente, um restaurante diferente, um relacionamento diferente, etc. Quanto mais "diferente" você começa a ser, mais o medo de mudar vai deixar de existir. Comece com as coisas pequenas, e você verá que a coragem de mudar coisas maiores vai aparecer.

Não gaste seu tempo à toa, parafraseando meu amigo Miguel Cavalcanti, o mais complicado na maior parte das vezes não é gestão do tempo, é a gestão da coragem. Coragem de fazer o diferente! Que tal começar agora? Acesse um site diferente ou mande uma mensagem para uma pessoa diferente!

Viva o diferente!
Fonte: Administradores.com.br

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Alterada a NR-28 (Fiscalização e Penalidades)

A NR-28, da Portaria 3214/78, acaba de sofrer nova alteração. Veja abaixo o texto da Portaria MTE 2033 de 07.Dez.2012.

PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE Nº 2.033 DE 07.12.2012

D.O.U.: 10.12.2012

Altera o Anexo II da Norma Regulamentadora nº 28.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Alterar, no Anexo II da Norma Regulamentadora nº 28, o código de ementa do subitem 18.15.56.1 e inserir o código de ementa do subitem 18.15.56.5 da Norma Regulamentadora nº 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) nos termos a seguir:

Item//Subitem Código Infração Tipo

18.15.56.1 218960-7 4 S

18.15.56.5 218961-5 4 S

Art. 2º Alterar, no Anexo II da Norma Regulamentadora nº 28, o código de ementa dos subitens 33.3.5.3; 33.3.5.4 e 33.3.5.5 da Norma Regulamentadora nº 33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados) nos termos a seguir:

Item//Subitem Código Infração Tipo

33.3.5.3 133085-3 3 S

33.3.5.4 133086-1 2 S

33.3.5.5 133087-0 2 S

Art. 3º Inserir, no Anexo II da Norma Regulamentadora nº 28, os códigos de ementa das alíneas "a" e "b" do subitem 34.6.5.2 e alíneas "a" e "b" do subitem 34.6.9.9.1 da Norma Regulamentadora nº 34 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval) nos termos a seguir:

Item//Subitem Código Infração Tipo

34.6.5.2 "a" 134398-0 4 S

34.6.5.2 "b" 134399-8 4 S

34.6.9.9.1 "a" 134400-5 4 S

34.6.9.9.1 "b" 134401-3 4 S

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

CARLOS DAUDT BRIZOLA
Fonte: Blog Trabalhista

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Turma determina que TRT revise indenização de R$ 3 milhões a jornalista acidentada.

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento a recurso de revista da Rádio e Televisão Record S/A e determinou ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) o reexame do valor de indenização de R$ 3 milhões dada a jornalista vítima de acidente de trânsito.

O novo montante deverá especificar o valor relativo a cada uma das indenizações pedidas (danos morais, materiais e pensionamento) e trazer a fundamentação para as importâncias definidas.

O acidente aconteceu em agosto de 2002, por volta das 23h, quando a jornalista e sua equipe (cinegrafista e auxiliar) voltavam para a sede da Record, em São Paulo, depois de uma reportagem na casa de espetáculos Tom Brasil. Na Marginal Pinheiros, a caminhonete Blazer da empresa colidiu em alta velocidade com um poste.

Na reclamação, a jornalista afirmou que o motorista habitual da sua equipe de reportagem faltou ao trabalho naquela noite, e a empresa designou para substituí-lo um condutor que "sabidamente fazia dupla jornada" e estava "em visível estado de exaustão". Segundo a jornalista, ele chegou a dormir profundamente enquanto a equipe fazia a reportagem na casa noturna, a ponto de ter de ser acordado com batidas fortes no vidro do carro.

A colisão feriu gravemente a jornalista e o auxiliar, que estavam sentados do lado direito da Blazer. Depois de retirada das ferragens, ela permaneceu 40 dias internada no Hospital Israelita Albert Einstein, dez deles no centro de terapia intensiva, com diagnóstico de traumatismo crânio-encefálico com edema cerebral e diversas fraturas expostas nos braços e pernas.

Ao ter alta, precisou de três meses de atendimento domiciliar. As lesões resultaram em dificuldades motoras e cognitivas (de atenção, memória e linguagem, entre outros) e afetaram sua fertilidade, obrigando-a a se submeter a fertilização in vitro.

O juiz da 56ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou a Record a pagar à jornalista indenização por danos morais, materiais e estéticos no valor de R$ 3 milhões e manter, de forma vitalícia, o plano de saúde nos mesmos moldes anteriores.

A condenação foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), que apenas limitou a manutenção do plano de saúde "enquanto perdurarem os efeitos diretos ou indiretos do acidente".

Ao recorrer ao TST, a empresa pretendia a redução do valor da indenização, com o argumento de que a importância fixada era "irrazoável" e resultaria no enriquecimento sem causa da vítima. Sustentou ainda que caberia à trabalhadora comprovar as despesas que pretendia ver indenizadas a título de danos materiais.

Fixação do dano

Na análise do recurso contra a indenização global fixada pelas instâncias anteriores, a relatora do recurso, ministra Dora Maria da Costa, observou que o montante "expressivo" e incomum de R$ 3 milhões "já traz sérias dúvidas sobre a razoabilidade do arbitramento", exigindo atenção especial da Turma.

A forma como o valor foi estipulado, segundo ela, também é questionável: nos casos em que o pedido trata de indenizações diversas, "o mínimo que se espera do julgador, em respeito ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, é a apuração individualizada de cada uma das espécies indenizatórias", com os respectivos fundamentos.

"O julgador não pode simplesmente fixar aleatoriamente um montante global para cobrir todos os prejuízos sofridos, sem qualquer justificativa para tanto", ressaltou, lembrando que, no caso, a sentença condenou a empresa em R$ 3 milhões "em um único, breve e singelo parágrafo de fundamentação".

Analisando separadamente as três espécies de dano, a relatora concluiu que o valor da indenização "ultrapassa em muito os prejuízos decorrentes do acidente sofrido, revelando-se exorbitante e não atendendo, por conseguinte, ao princípio da razoabilidade". Com este fundamento (artigo 5º, inciso V da Constituição), a Turma conheceu do recurso para reduzir o montante.

A discussão seguinte se deu em torno do voto da ministra Dora Maria da Costa no sentido de devolver o processo ao Regional para que este reexamine o valor da indenização – em vez de a própria Turma fazê-lo.

Ela observou que, embora seja possível reconhecer a falta de razoabilidade da condenação, o acórdão do TRT2 não oferece elementos suficientes para que seja aferido "com precisão e justiça" um novo valor – e o TST não pode analisar as provas dos autos em busca dessas informações (Súmula nº 126).

Assim, a Turma determinou o retorno do processo ao TRT para que este estipule cada uma das espécies de indenização, apurando os respectivos valores separadamente e de forma fundamentada, e definiu os parâmetros para a revisão da condenação.

Na reparação do dano moral, o Regional deve levar em conta seu caráter compensatório e pedagógico e a congruência com a gravidade do evento lesivo, a extensão das lesões físicas, o grau de culpa e o porte econômico da empresa e as condições pessoais da vítima.

A indenização por lucros cessantes em parcela única (correspondente ao pensionamento) deverá garantir à jornalista renda mensal com base na remuneração que recebia à época do acidente, proporcional à redução de sua capacidade de trabalho. Os danos materiais, finalmente, devem corresponder à soma dos valores comprovados das despesas já efetuadas com o tratamento.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Brasil é um dos mais afetados pelos desastres climáticos

O Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA) e o programa ONU-Spider, para informações do espaço em relação a desastres naturais e resposta emergencial, alertaram na sexta-feira (30) que o Brasil esteve entre os países mais afetados pelas catástrofes naturais em 2011. A nação ocupa a sexta colocação na lista dos 10 países mais atingidos no ano passado, em ranking liderado pela Tailândia, seguida do Camboja e do Paquistão.

As informações são provenientes do relatório "Índice de Risco Global Climático (CRI) de 2013", realizado pela organização Germanwatch e lançado na terça-feira (27) em Doha, no Catar, durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP18). Segundo o documento, o Brasil está entre os mais afetados em 2011 em razão das inundações e deslizamentos de terra, que no ano passado mataram mil pessoas e causaram prejuízos de 5 bilhões de dólares.

O relatório busca analisar os impactos humanitários e econômicos dos desastres climáticos em 2011, e também entre 1992 e 2011. Nesse intervalo de tempo, o Brasil ocupou a 80ª posição entre os mais atingidos. Nas últimas duas décadas lideraram o ranking Honduras, Mianmar e a Nicarágua, sendo que oito dos 10 mais afetados são países pobres. De acordo com o estudo, 530 mil pessoas morreram como consequência de 15 mil desastres e houve perdas de 1,68 trilhão de dólares nos últimos 20 anos.

As análises não incluíram pequenos países e ilhas e só consideraram impactos diretos de catástrofes extremas, sem considerar, por exemplo, os impactos indiretos das ondas de calor. Além disso, não incluíram o número total de pessoas afetadas, considerando apenas as vítimas mortais.
Fonte: ONU BR

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Walt Disney: o homem que virou negócio

Costuma-se dizer que grandes criações são realmente grandes quando conseguem mostrar que são capazes de sobreviver à morte dos seus criadores. Concomitantemente, criadores admiráveis eternizam-se ao tornar inacabáveis suas criaturas. E, na história, poucas figuras e poucos empreendimentos representam tão bem essas máximas quanto Walt Disney, tanto o homem quanto o negócio.

Por: Por Simão Mairins

Nascido em Chicago, na alvorada do século XX, Walt Elias Disney saiu de casa cedo. Aos 16 anos, durante a 1ª Guerra Mundial, tentou se alistar ao exército norte-americano, mas foi barrado, por ainda ser menor de idade. Mesmo assim, conseguiu uma vaga na Cruz Vermelha, através da qual trabalhou na França, dirigindo ambulâncias.

No entanto, por incrível que pareça, a grande reviravolta da sua vida não foi deixar o lar e estar em meio a um dos conflitos mais sangrentos da história. A entrada no mundo da arte na volta aos Estados Unidos foi a mudança de percurso que, de fato, revolucionou sua vida.

Com a pequena produtora Laugh-O-Gram, que montou com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, Disney começou a fazer animações de contos de fada, que eram exibidas na abertura dos filmes do cinema local. Nos anos seguintes capitaneou diversas transações e, mesmo entre prejuízos e calotes que sofreu, conseguiu lançar no mercado sua mais célebre criação: o Mikey Mouse.

Walt Elias Disney, um dos empreendedores mais bem-sucedidos do século XX, revolucionou a indústria do entretenimento (Foto: divulgação)
Depois do lançamento do simpático camundongo, diversos personagens foram sendo incorporados à hoje bem extensa lista de figuras conhecidas da Walt Disney Company, como a Minnie, o Pato Donald e o Pluto. Além disso, ainda em vida, o empreendedor viu pronto o seu primeiro parque temático, a Disneylândia de Anaheim, na Califórnia.

Essa história de sucessos foi permeada também por diversas polêmicas, entre fatos históricos e boatos até hoje não comprovados. A mais conhecida delas é a que associa Disney à caçada anticomunista na época que ficou conhecida como macarthismo.

Vários relatos dão conta de que Disney delatou artistas de Hollywood à chamada "Comissão das Atividades Antiamericanas". Segundo o pesquisador Álvaro de Moya, autor de uma das inúmeras biografias do empreendedor, tudo começou "quando funcionários de seu estúdio entraram em greve por causa dos baixos salários". De acordo com o pesquisador, a mobilização teria sido arquitetada por um ativista ligado a uma organização socialista, o que despertou a ódio do empreendedor por tudo ligado aos ideais marxistas.

Nesses mesmos anos 1940, Walt Disney esteve no Brasil contribuindo para os esforços dos EUA no sentido de conseguir aliados durante a Segunda Guerra Mundial, o que ficou conhecido como "Política da boa vizinhança". Foi nessa época que o malandro Zé Carioca foi criado.
Entre sua ação política e a inventividade que o tornaram um dos mais aclamados gênios da nossa história recente, o fato é que – mesmo décadas depois da sua morte – Disney continua muito vivo. Na verdade, tão vivo que alguns fanáticos vão mais longe e acreditam nessa existência de forma quase literal. A lenda que ficou conhecida como "O congelamento de Walt Disney" dá conta de que o corpo do empreendedor foi congelado numa clínica de criogenia humana (técnica que mantém cadáveres intactos com o fim de ressuscitá-los um dia) à espera do momento em que – finalmente – a ciência será capaz de colocar sua genialidade de volta no mundo.

Para a história oficial, Disney morreu em dezembro de 1966, em Los Angeles.
Fonte: Revista Administradores

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Empresa não é responsável por esquizofrenia desenvolvida por vigilante

Um vigilante que alegar ter desenvolvido esquizofrenia psicótica após prestar serviços para a Ferrovia Centro Atlântica não vai receber indenização por danos morais. A decisão é da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que disse que o trabalhador não conseguiu provar, perante o juiz de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), a culpa da empresa pela doença.

Na inicial trabalhista, ajuizada perante a 32ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte (MG), o vigilante afirma que no ato de sua admissão na empresa Coliseu Segurança Ltda – com vistas à prestação de serviços para a Ferrovia – gozava de plena capacidade física e mental. Mas que durante a vigência do contrato de trabalho, em que prestava serviços sempre à noite, acabou desenvolvendo quadro de alteração psíquica, por conta, entre outros, de um episódio em que foi baleado nas costas quando exercia sua função, "episódio lamentável e que alteraria por completo sua vida". O vigilante alega que acabou desenvolvendo um quadro clínico de esquizofrenia psicótica, o que o tornou incapacitado para o trabalho aos 36 anos de idade.

Para seu advogado, a culpa da empresa estaria no fato de não ter observado as normas de segurança do trabalho. Com esse argumento, pleiteava uma indenização não inferior a 20 salários mínimos, além de pensão até os 65 anos.

Perícias

Antes de decidir a questão, o juiz de primeiro grau determinou a realização de perícia. O neurologista responsável anotou que o paciente era portador de esquizofrenia grave, de um tipo irrecuperável, com eclosão de crises e surtos psicóticos após e em razão de situações estressantes vividas no trabalho.

Diante da complexidade do quadro fático, e levando em conta a literatura médica acerca da esquizofrenia, que diz serem as causas complexas e multifuncionais, o magistrado requereu uma segunda perícia médica, dessa vez conduzida por uma psiquiatra. A conclusão da nova perícia foi de que os quadros psicóticos apresentados pelo vigilante não guardavam nenhuma relação com o trabalho exercido por ele. De acordo com o laudo da psiquiatra, os diagnósticos apresentados pelo trabalhador poderiam ocorrer com o paciente empregado, desempregado, ou desempenhando qualquer tipo de função. "O quadro mental apresentado poderia se manifestar independentemente de qualquer tipo de trabalho ou mesmo se o reclamante não fosse empregado", disse a psiquiatra.

Com base nos documentos, o juiz concluiu que o mal que acometeu o vigilante não decorreu de qualquer ato culposo atribuível à empregadora. A doença do vigilante, segundo o magistrado, deveria ser considerada no campo dos fatos imprevisíveis, do caso fortuito, já que nenhuma medida que fosse adotada pelas empresas poderia evitá-la.

Assim, diante da ausência de nexo causal entre a doença do vigilante e suas funções profissionais, o juiz negou o pedido de indenização.

Ausência de nexo

Ao analisar recurso do vigilante contra a sentença de primeiro grau, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) decidiu manter a decisão do juiz. O TRT acolheu as palavras do psiquiatra que assinou o segundo laudo pericial, segundo a qual não teria havido nexo de causalidade entre a doença do vigilante e seu trabalho.

O vigilante questionou a decisão regional, por meio de recurso ao TST. De acordo com seu advogado, o nexo de causalidade teria ficado demonstrado pela própria patologia que acometeu o trabalhador. Ele ainda apontou o fato de as empresas terem agido com negligência e ingerência, na medida em que tinham como dever evitar qualquer tipo de risco ao vigilante, por meio de condições e equipamentos suficientes para evitar o desenvolvimento da patologia.

O relator do caso na primeira Turma, ministro Walmir Oliveira da Costa, frisou em seu voto que a defesa do vigilante não conseguiu desconstituir os fundamentos da decisão do TRT. A Corte regional, lembrou o ministro, firmou convicção no sentido de que não teria havido culpa das empresas, já que nenhuma medida que fosse adotada poderia evitar a doença, e ainda de que não houve nexo de causalidade entre a doença e o trabalho desenvolvido pelo vigilante.

Ao negar provimento ao agravo de instrumento em recurso de revista do trabalhador, o ministro lembrou que para mudar a decisão regional, o TST teria que revisar fatos e provas constantes dos autos, o que não se admite no julgamento de recursos de revista.
Fonte: TST

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lei que regulamenta jornada de motoristas é debatida

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou audiência pública nesta segunda-feira (3) para debater o Estatuto do Motorista (PLS 271/2008). Foram discutidos tanto o projeto que tramita no Congresso, do senador Paulo Paim (PT-RS), quanto a lei que regulamenta a profissão (Lei 12.619/2012), recentemente aprovada.

A lei trata de questões como a jornada de trabalho e o tempo de direção dos motoristas profissionais, para minimizar os riscos inerentes à atividade. Proíbe, por exemplo, o trabalho por mais de quatro horas ininterruptas sem que haja um intervalo mínimo de 30 minutos de descanso. O descanso diário deve ser de 11 horas, com paradas obrigatórias também para as refeições.

Na avaliação dos participantes do debate, caberá ao projeto que cria o Estatuto do Motorista corrigir distorções na lei em vigor. Eles foram unânimes em reconhecer que a legislação representou um grande avanço, mas, também entendem que uma certa flexibilização contribuiria para dar efetividade à norma.

- Precisamos encontrar um meio termo que seja produtivo para todo o país. Não mais o exagero das 26 horas ininterruptas de direção, mas também é inadmissível que, em longas jornadas, o motorista seja obrigado a descansar durante 11 horas, longe de sua casa - opinou o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Litti Dahmer.

Uma solução, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Transportes Internacionais (ABTI), Luiz Alberto Micarone, seria dar ao motorista a possibilidade de descansar menos - até nove horas - e compensar as horas trabalhadas a mais no retorno para casa.

- É melhor que ele desfrute dessas horas de descanso com sua família, ao invés de nos postos de gasolina, nas beiras de estrada, à mercê da prostituição e de vícios diversos - disse.

Pedro Lopes, presidente da Federação de Empresas de Transporte de Carga e Logística Santa Catarina (Fetrancesc), também diretor da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (ANTC), destacou compromissos dos transportadores com a busca de soluções, mas também preocupação com os custos e as dificuldades operacionais associadas à aplicação das novas regras.

Neori Tigrão, do Movimento Brasil Caminhoneiro, que representa caminhoneiros autônomos, disse que, a seu ver, o ideal é que as jornadas até o momento da parada para descanso sejam reduzidas de forma gradual, até que se chegue aos limites determinados pela lei num prazo de cinco anos.

Ao mesmo tempo, manifestou otimismo em relação a entendimentos entre todas as partes para solucionar impasses em relação à lei recente e também em relação ao conteúdo do Estatuto do Motorista.

Mesa de negociação

Os debatedores também apontaram a necessidade da presença de representantes do governo e das empresas embarcadoras na mesa de negociações. O vereador de Uberlândia e representante da Força Sindical, Célio Moreira, frisou que cabe ao governo, por exemplo, investir nos pontos de apoio nas principais rodovias para garantir o cumprimento da lei. O superintendente da Associação Brasileira de Transportes Terrestres de Passageiros (Abrati), José Luiz Antolin, concordou:

- Se o governo não estiver presente e não caminhar no mesmo passo, a solução não virá.

O representante do Ministério do Trabalho, o auditor fiscal Naldenis Martins, apresentou números que mostram que o transporte rodoviário de cargas lidera com folga os dados referentes aos acidentes fatais no país.

Naldenis fez um apelo às empresas embarcadoras, para que incluam a preocupação com os motoristas de suas cargas entre suas políticas de responsabilidade social.

- Muitas empresas demonstram muita preocupação com a origem do produto, preferindo, por exemplo, fornecedores que utilizam trabalho escravo. No entanto, não se preocupam com as condições do transporte de suas mercadorias - disse.

Estatuto do Motorista

O projeto do Estatuto do Motorista propõe a regulação de assuntos excluídos da Lei 12.619/2012, como pagamento de adicional de periculosidade e garantia de aposentadoria especial à categoria após 25 anos de serviço.

A matéria tramita em conjunto com os PLS 91/2003, 301/2012 e 213/2012, na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Também passará pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Assuntos Econômicos (CAE); Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH); e de Assuntos Sociais (CAS), cabendo a esta última decisão terminativa.

Otávio Viana Vieira da Cunha Filho, da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano, afirmou que o projeto avança em pontos importantes. Citou, como exemplo, a exigência de cursos de formação e qualificação para os motoristas do transporte urbano. Ele observou que os novos veículos incluem avanços tecnológicos que impõem maior qualificação. Porém, salientou que alguns benefícios sugeridos podem impactar os custos das empresas em até 30%.

Entre os pontos que se refletirão em novos custos, citou a proposta de aposentadoria aos 25 anos de serviço para os motoristas do transporte urbano. Nesse caso, as empresas teriam que arcar com uma contribuição adicional para a Previdência.

Outros itens são a instituição de adicionais por hora noturna e de "penosidade", além de 100% do valor sobre as horas extras e uma jornada diária de seis horas de trabalho. Como disse Otávio Viana, algumas capitais já asseguram jornada inferior a oito horas, como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, mas em tais casos as administrações subsidiam o transporte urbano. Ele afirmou que, sem subsídios, esses ganhos irão impactar o custo das tarifas para os usuários. A seu ver, esses benefícios devem continuar sendo objeto de negociação dentro dos acordos coletivos entre os sindicatos patronais e de trabalhadores.

Entendimentos

Ficou decidido, na audiência, que representantes da área patronal e dos motoristas vão realizar novas rodadas de encontro para debater os pontos abordados, além de nova audiência na CDH, da próxima vez com convites ao Ministério da Fazenda e da Previdência. A intenção é chegar a um entendimento com as duas pastas, em relação ao futuro estatuto, evitando possíveis vetos ao texto.

De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), a intenção é votar o projeto ainda em 2013. Também participou da audiência o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Fonte: Agência Senado

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Crises e Emergências - Rio terá centro para desastres

Rio vai ganhar primeiro centro de excelência de redução de riscos da América do Sul.

Uma parceria entre o governo do estado e a Organização das Nações Unidas (ONU) vai viabilizar a implantação, no Rio de Janeiro, do primeiro centro de excelência de redução de riscos da instituição na América do Sul. O anúncio foi feito na sexta-feira (30) pelo secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, durante o seminário Redes Institucionais para a Redução de Riscos de Desastres.

Para Simões, o centro vai possibilitar uma maior integração entre os especialistas de várias áreas, além do alinhamento com as políticas internacionais de prevenção de desastres. “Isso vai facilitar muito esse link com as Nações Unidas. A estrutura do centro prevê essa organização com órgão de proteção civil e também com os centros acadêmicos. A gente está conseguindo integrar os pontos mais importantes para um sistema de proteção civil: o conhecimento científico alinhado com as normas internacionais”, destacou.

Escolhido para chefiar o centro, o americano David Stevens, coordenador na ONU, disse que os passos dados pelo Brasil para reduzir os impactos dos desastres climáticos, como a organização das defesas civis dos estados e estudos geológicos, foram importantes para instalação do equipamento no Rio de Janeiro. “Essa é uma oportunidade de ter o apoio da ONU para dinamizar e agilizar mais ações de proteção de desastres no Brasil”, ressaltou.

Sérgio Simões também anunciou a ampliação do sistema de alertas e sirenes para chuvas fortes para o próximo ano. Atualmente apenas quatro municípios da região serrana têm os equipamentos à disposição. Com a iniciativa, mais 65 cidades vão contar com o sistema.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, divulgou que a licitação de compra dos dois radares de alta capacidade de previsão já está na fase final. Os dois equipamentos vão custar cerca de US$ 8 milhões e a previsão é de instalação em 2013.

O evento reuniu autoridades, políticos, especialistas e representantes da ONU no Palácio da Guanabara, sede oficial do governo fluminense, para debater questões relacionados ao tema. Alguns painéis do seminário vão abordar assuntos ligados a ações governamentais, programas de capacitação de pessoal, centros de excelências entre outros assuntos.
Fonte: AGENCIA BRASIL

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

China, Índia e Brasil emitiram mais CO2 em 2011, diz pesquisa

Dados divulgados neste domingo (2) por pesquisadores na Grã-Bretanha indicam que China e Índia contribuíram bastante para que o mundo aumentasse em 3,5% as suas emissões de gás carbônico (CO2) no ano passado.

Em 2011, as emissões de China e Índia aumentaram 9,9% e 7,5%, respectivamente, em comparação com 2010.

O Brasil também emitiu mais CO2 em 2011: 424 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% em relação a 2010.

Já outras duas regiões apresentaram queda na quantidade de CO2 emitida no mesmo período, segundo os cientistas da universidade britânica: Estados Unidos (queda de 1,8%) e União Europeia (2,8%).

Os dados da Universidade de East Anglia indicam que as emissões aumentarão em 2012, atingindo um volume recorde. Um relatório produzido pela universidade afirma que as emissões de gás carbônico crescerão 2,6% este ano, na comparação com 2011, atingindo o volume de 35,6 bilhões de toneladas emitidas.

Metas do Protocolo – Este valor é 58% superior ao de 1990, ano base usado pelo Protocolo de Kyoto. O tratado, que não foi assinado pelos Estados Unidos, previa que os países signatários reduzissem as suas emissões de CO2 em 5,2% ao longo da década, tendo 1990 como referência.

O CO2 é o principal gás que provoca o aquecimento global e é produzido através da queima de combustíveis fósseis ou desmatamento. Os dados foram publicados neste domingo nas revistas científicas “Nature Climate Change” e “Earth System Science Data Discussions”.

Dados referentes a 2011 mostram que os países que mais emitem dióxido de carbono são a China (28% do total mundial), Estados Unidos (16%), União Europeia (11%) e Índia (7%). O Brasil é responsável por 1,4% das emissões de CO2.

Ainda assim, se considerados os tamanhos das populações, a emissão por pessoa (per capita) da China ainda é inferior a dos países ricos. A emissão per capita da China está em 6,6 toneladas de CO2, se aproximando da média europeia de 7,3 toneladas. Ambos ainda estão longe da média americana, de 17,2 toneladas de CO2 por pessoa.

Já no Brasil, a emissão per capita de CO2 variou pouco ao longo da última década: de 1,9 toneladas por pessoa em 2001 para 2,2 toneladas em 2011. “Os dados mais recentes estão sendo divulgados quando o mundo debate mudanças climáticas em Doha”, disse a pesquisadora Corinne Le Quéré, da universidade britânica.

“Mas com as emissões ainda crescendo, é como se ninguém estivesse ouvindo toda a comunidade científica.”

O painel da ONU sobre Mudanças Climáticas começou no Qatar na semana passada e termina na próxima sexta-feira. Mais de 17 mil pessoas estão discutindo medidas para evitar que a temperatura do planeta aumente ao longo deste século. Um dos pontos em discussão é a criação de novas metas de emissão por país.
Fonte: G1