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sexta-feira, 30 de março de 2012

Você é seu líder!

Ser chefe nos dias atuais não deve ser fácil. É preciso trabalhar mais que os outros, chegar antes, sair depois, ralar muito, trabalhar nos fins de semana. Será? Talvez. Acho que, em tese, todo mundo deveria saber o que fazer sem precisar seguir exemplo nenhum. Explico: sempre fui meio self-driven, meio tipo de pessoa “me-dê-o-trabalho-e-deixe-comigo”. Eu me gerencio e gosto de exercer o empowerment e ownership, ter autoridade para fazer as coisas e, ao assumir a responsabilidade de um problema, resolver, ir até o fim.

Mas para poder resolver um problema é preciso ter as credenciais e liberdade para isso. Simples assim. Empresas que delegam poder a seus funcionários são muito ágeis e eficientes em seu dia a dia, porque se um funcionário puder resolver uma situação sem ter que recorrer a vários níveis de hierarquia esse é um diferencial importante e que beneficia todo o processo – leia-se clientes, fornecedores, outros departamentos, enfim a cadeia produtiva anda mais rápido. É uma vantagem estratégica frente à concorrência.

Mas nem tudo são flores. Ou ao funcionário é dada a autoridade e ele não usa, por insegurança, medo de errar, omissão, seja lá o que for, ou ele é ousado, pode fazer mais, quer agitar, percebe que a empresa poderia ser mais proativa, mas esta possui uma gestão centralizadora, a gerência quer ser copiada nos e-mails – em todos – quer estar a par de cada ação que acontece na empresa, microgerenciamento mesmo e lá se vai a boa vontade de alguém que quer fazer a diferença, mas não consegue.

São situações complicadas porque minam a produtividade e afetam a motivação de qualquer colaborador. Às vezes um excelente técnico ou supervisor quando promovido a gerente – tendo que interagir com uma equipe e gerenciar pessoas – pode se frustrar, por não ter os skills necessários. Conheço profissionais que preferiram voltar ao “status” anterior porque era mais fácil trabalhar no esquema “Eu Sozinho S/A”, sem precisar gerenciar relatórios. Não está errado, é só um perfil diferente.

Ser chefe é difícil mesmo, principalmente em tempos de home-office, wi-fi, blackberry, equipes virtuais, cloud computing e outras conveniências criadas pela tecnologia, porque com tudo isso ninguém precisa fisicamente seguir ninguém. Assim, o papel do líder mudou. Hoje, faz mais sentido “seguir” seus projetos, suas metas corporativas e pessoais do que seguir um líder que não seja muito carismático e inspirador, que age mais como um gerente, preso a normas e procedimentos.

De toda forma, o modelo de liderar pelo (bom) exemplo pode ser uma boa tática, mas qualquer empresa espera que seus colaboradores sejam capazes de se virar sozinhos. Para estes, uma supervisão mínima já garante bons resultados. Com empresas preocupadas com custos, terceirizando atividades, gerenciando recursos cada vez mais e melhor, não poderia ser diferente. E se cada um fizer o seu trabalho tudo vai dar certo, porque, como dizem, o todo é sempre maior do que a soma das partes!
Fonte: Portal O Gerente

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mudanças no clima afetam metas do Milênio na América Latina

Os desastres naturais causados pelas mudanças climáticas podem afetar o cumprimento na América Latina das Metas de Desenvolvimento do Milênio, propostas pelas Nações Unidas, apesar dos esforços feitos pelos países, alertaram especialistas em gestão de catástrofes no Panamá.

“O que estamos vendo agora no clima são fenômenos com mais agressividade e menos previsíveis”, que “podem por em risco os avanços do desenvolvimento”, explicou Gerard Gómez, chefe do escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) para a América Latina e o Caribe.

Cento e cinquenta delegados de países latino-americanos que trabalham em gestão de desastres estão reunidos no Panamá para tentar coordenar políticas comums de ação em caso de desastres naturais que podem “por em risco ou tornar um pouco mais lento o processo de alcançar os objetivos” de Desenvolvimento do Milênio, continuou Gómez.

As Metas de Desenvolvimento do Milênio foram estabelecidas no ano 2000 segundo um compromisso firmado por 192 países-membros da ONU, com a finalidade de cumpri-los num prazo de 15 anos. Erradicar a pobreza extrema e a fome, ampliar a educação fundamental universal, combater a Aids e a malária, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna estão entre estes objetivos.

No entanto, os desastres naturais representam perdas milionárias em cultivos, infraestruturas e atenção sanitária, afetando as chances de se cumprir os propósitos. “Os fenômenos naturais aumentaram em intensidade e frequência”, reiterou Ivan Morales, diretor executivo do Centro de Coordenação para a Prevenção de Desastres Naturais da América Central.

“Isto faz com que ano a ano os países percam um importante patrimônio econômico, social e ambiental, que são justamente o foco dos objetivos de desenvolvimento do milênio”, acrescentou Morales. Segundo dados do Centre for Research on the Epidemiology of Disasters citados por Gómez, cerca de 1,2 mil pessoas perderam a vida em 2011 e cerca de 4 milhões foram afetadas por inundações, furacões, terremotos e outros desastres.

“A boa notícia é que há uma tomada de consciência” por parte dos governos na região para trabalhar em conjunto e “há grandes esforços que estão sendo feitos na redução dos riscos”, disse Gómez.
Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 28 de março de 2012

Bradesco indenizará empregada que transportava dinheiro sem treinamento para a atividade

O Banco Bradesco S.A. recorreu sem sucesso ao Tribunal Superior do Trabalho no intuito de eximir-se do pagamento de indenização a empregada a quem impunha realizar transporte de valores, sem treinamento ou aparato de segurança. A Terceira Turma, ao analisar o recurso, refutou os argumentos do banco ante a comprovada ilicitude do ato e manteve a condenação.

Na instância regional, o Tribunal do Trabalho da 5ª Região (BA), com base nos fatos relatados e nos documentos apresentados junto com a inicial, afirmou ser inquestionável que a prática adotada pelo banco de exigir que a empregada transportasse dinheiro sem acompanhamento de vigilantes ou policiais militares, além de acarretar-lhe prejuízos psicológicos ante o receio de assalto, expunha sua integridade física ao risco, inclusive o de perder a vida.

A bancária realizava habitualmente o transporte de valores de táxi ou a pé, sem equipamento de proteção pessoal nem formação técnica para a atividade. Em vista disso, o Regional salientou a desproporcionalidade do valor indenizatório a titulo de danos morais, arbitrado na sentença em R$ 30 mil, ao entendimento de que tal quantia não era compatível com a situação comprovada nos autos. O valor inicial foi então majorado para R$ 100 mil.

Na Terceira Turma, o juiz convocado Flavio Portinho Sirangelo, relator, destacou em seu voto que a situação dos autos evidencia uma prática ilícita recorrente no setor bancário. E, na ilustração desse fato, recorreu a julgados anteriores do TST em que as reclamações trabalhistas remontam a dez anos, todas relativas ao mesmo banco. Dessa constatação, o relator ressaltou que "indenizações de menor monta ou reduzidas não surtiram o efeito de impactar os autores do ato lesivo da intimidade e da dignidade do empregado bancário ou mesmo de incentivá-los a adotar a prática exigida pela Lei nº 7.102/83", que dispõe sobre segurança bancária e serviços de vigilância. A Turma, unanimemente, seguiu os fundamentos do relator e não acolheu o recurso do Bradesco.
Fonte: Direito Net

terça-feira, 27 de março de 2012

Empresa condenada por excesso de jornada e por más condições de trabalho.

Uma empresa de construções rodoviárias foi condenada a indenizar um ex-empregado por danos morais, em razão de jornada excessiva e condições degradantes de trabalho.

A decisão do juiz Átila Da Rold Roesler, em atuação na Vara do Trabalho de Cáceres, em ação trabalhista na qual o autor pleiteou vários direitos, entre os quais o pagamento de horas extras e adicional de insalubridade. Pediu ainda, indenização por danos morais.

O trabalhador contou na inicial que trabalhava das 5h30 às 19 horas, sendo que três vezes por semana a jornada ia até as 19h30, além de trabalhar integralmente dois sábados por mês.

A empresa negou a jornada, mas não trouxe aos autos não cartões de ponto assinados pelo empregado e sim controles de jornada anotados por um apontador. Esse fato também foi confessado pelo representante da ré em audiência. Assim, foi condenada a pagar as horas extras requeridas, descontando as que já foram pagas.

Como não havia horário para o almoço, a empresa foi condenada a pagar inclusive o intervalo intrajornada.

Também o pedido de adicional de insalubridade em grau máximo (40%) foi concedido, pois o laudo pericial comprovou o contato com agentes insalubres e a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Danos morais

O autor pediu indenização por danos morais pelo excesso de jornada e pelas péssimas condições de trabalho. Analisando a primeira questão, o magistrado constatou que houve por parte da ré, abuso de direito ao exigir jornada diária que ultrapassava 14 horas.

Apontou também que a doutrina vem convergindo no sentido de entender que hora extraordinária não deve ser a regra, nem ser um fato cotidiano, mas sim, eventual.

Em seus argumentos o juiz menciona que o trabalhador deve ter garantido o tempo necessário para lazer e convívio familiar, e que as empresas utilizam as horas extras para baratear seus custos, quando deveriam contratar mais trabalhadores. Estariam assim, cometendo abuso do direito de contratar, ilicitude prevista no Código Civil.

Por esse fato, a empresa foi condenada apagar três mil reais de indenização.

Quanto ao pedido de indenização por más condições de trabalho, o juiz atentou para o depoimento do preposto da ré, que confirmou que não havia local para fazer as refeições, falta de banheiro e até de água. Não sabia informar onde os trabalhadores faziam suas necessidades nem se a empresa fornecia papel higiênico.

O juiz afirmou na sentença que “a reclamada fez pouco caso de princípios e valores maiores estampados na Constituição da República como a dignidade humana e o valor social do trabalho.”

Já para atribuir o valor da indenização assentou que esta “não pode ser insignificante, sob pena de representar um incentivo ao ofensor e um gravame adicional ao ofendido”. E assim, condenou a empresa a pagar 10 mil reais de reparação do dano.

Quanto à postulação do trabalhador de que a empresa deveria arcar com o gasto com advogado, o juiz entendeu justo, já que o Código Civil diz que reparação do dano deve ser integral. Por isso determinou também o pagamento de 20% do valor da condenação a título de honorários advocatícios.
Fonte:Tribunal Regional do Trabalho 23ª Região Mato Grosso

segunda-feira, 26 de março de 2012

Justiça concede liminar contra a Petrobras

Ação obriga empresa a melhorar ambente de trabalho.

A juíza da 3ª Vara do Trabalho Maria Cristina dos Santos concedeu liminar contra a Petrobras na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) acerca do ambiente de trabalho nas 26 plataformas marítimas no Estado de Sergipe. A liminar obriga a Petrobras a realizar várias medidas para melhorar o ambiente de trabalho nas plataformas. A Petrobras entrou com um mandato de segurança para caçar a liminar, mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a liminar contra a empresa, com exceção de um único ponto referente ao pulo de corda.

Na liminar, a juíza diz que as tratativas para a solução das irregularidades no meio ambiente de trabalho das plataformas tiveram inicio há mais de três anos, mas pouco se fez. E, afirma que as provas anexadas ao processo “por si só, demonstra, claramente, a situação ambiental degradante das plataformas marítimas da Petrobrás no Estado de Sergipe, inclusive a exposição diuturna dos trabalhadores aos riscos de morte e de danos à saúde (disacusia, insônia e estresse).

A justiça determina que a Petrobras cumpra várias obrigações referentes às instalações sanitárias, refeitórios, adequação dos camarotes, academia, espaço físico, uso do telefone, internet, área de lazer e outras.

A assessoria de comunicação informa que a Petrobras ainda não foi informada oficialmente da decisão e só irá se pronunciar após o recebimento.
Fonte: InfoNet

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mulheres deverão receber mais que os homens, revela estudo.

Pesquisa aponta que a renda das mulheres deverá ser maior que a dos homens; fato impactará o dia a dia dos profissionais.

Em alguns anos, as mulheres deverão ganhar mais que os homens. Ao menos é isso o que defende a jornalista e também pesquisadora Liza Mundy em seu mais recente livro, “The Richer Sex”.

De acordo com a publicação, que se baseou em um estudo da autora sobre as mulheres da América, o número de pessoas do sexo feminino que deixou de depender de seus companheiros financeiramente aumentou consideravelmente nos últimos anos e deverá crescer ainda mais.

“Se contarmos desde a década de 1970, 40% das mulheres já têm um salário superior ao de seus companheiros”, relata a pesquisadora em sua publicação.

Problemas e expectativas

O problema, no entanto, é que os homens não deverão gostar nada dessa alteração, afinal, de acordo com o estudo de Liza, o aumento da renda entre as mulheres certamente afetará os papéis vivenciados por cada um dos indivíduos na sociedade. Em outras palavras, em vez do papel de provedor da casa ser mantido por um homem, ele passará a ser exercido por uma mulher.

“Quando a cultura vai contra as tendências econômicas, as tendências econômicas geralmente vencem”, defende a jornalista.

Na opinião de Liza, no futuro, os homens serão atraídos por altos ganhos e as mulheres, mais bem-sucedidas, aceitarão parceiros que possam lhes dar um papel de apoio.

Salários

A pesquisa traz dados ainda quanto à remuneração. Ao que tudo indica, neste quesito, as mulheres deverão ser mais bem pagas em todas as áreas e, em carreiras como Direito, Medicina e Veterinária, elas também deverão ser a maioria.

E motivos para isso não vão faltar, afinal, elas já estão fazendo por merecer, inclusive estudando mais para isso também.

De acordo com Liza, por exemplo, as mulheres que fizeram parte do estudo obtiveram mais diplomas de nível superior que os homens e, mesmo ganhando menos, ainda demonstraram mais chances de viver em condições de pobreza.

Mudanças

E para mudar esse padrão de vida e se preparar para o futuro, as mulheres já estão adiando o casamento e os filhos. Para se ter uma ideia, das entrevistadas que completaram o curso superior, a constatação foi que a maioria apenas possui planos de se casar após os 30 anos.

“O casamento ideal tem de ser meio a meio, com as mulheres trabalhando o mesmo número de horas dos homens e os homens realizando a mesma quantidade de tarefas domésticas e cuidados com os filhos das mulheres”, diz Liza.
Fonte: Infomoney

quinta-feira, 22 de março de 2012

22 de Março - Dia Mundial da Água

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993, o Dia Mundial da Água é celebrado hoje dia 22 de março. O objetivo da celebração é alertar e estimular governo, empresas, instituições e as pessoas em todo mundo a conscientização do uso consciente da água.

A preocupação mundial gira em torno da escassez deste recurso tão importante para a sobrevivência da raça humana. A verdade é que a água não está acabando, mas a população mundial tem crescido gradualmente, e a poluição também não contribui para a quantidade de água potável disponível. A fonte de água mundial está concentrada em poucos países, e o Brasil é uma destas fontes.

A população vem se conscientizando mais a cada ano, principalmente preocupadas com as constantes alterações climáticas e também com a poluição de mananciais. Muitas campanhas pelo Brasil tratam da preservação do bem natural em ações simples do cotidiano, como evitar torneiras pingando, diminuir o tempo no banho, lavar calçadas sem o auxílio de mangueiras.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Tribunal mantém condenação de empresa por prática de assédio moral.

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (MA) manteve a sentença que condenou a empresa Central de Serviços dos Empresários do Ceará (CESEC) a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil a um ex-empregado, que foi vítima de assédio moral. O assédio ocorre quando o superior hierárquico submete seu subordinado a situações constrangedoras e vexatórias.

A Segunda Turma julgou recurso ordinário interposto pela CESEC. A empresa pediu a reforma da sentença da Sexta Vara do Trabalho de São Luís. No julgamento da reclamação trabalhista proposta pelo ex-empregado contra a CESEC, o juízo da Sexta VT reconheceu a prática de assédio moral de uma gerente da empresa contra o ex-empregado.

Na inicial, o ex-empregado, que trabalhava como advogado, alegou que era destratado pela gerente da empresa na frente de colegas de trabalho. Além de ouvir xingamentos da gerente, ela ainda o desqualificava profissionalmente.

Dessa forma, a CESEC foi condenada a pagar indenização por danos morais; além de aviso prévio; saldo de salários; férias proporcionais mais um terço; décimo terceiro salário proporcional; FGTS mais multa de 40%; multa do artigo 477 da CLT; horas extras; honorários advocatícios, entre outros.

A empresa também contestou a multa de 1% sobre o valor da causa aplicada pelo juízo da Sexta Vara do Trabalho, que reconheceu o caráter manifestamente protelatório de embargos de declaração opostos pela CESEC.

Com relação à condenação pela prática de assédio moral, o desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho, relator do recurso ordinário, disse que em face do depoimento das testemunhas não há como negar que o ex-empregado sofria assédio moral. Para o relator, o comportamento da gerente é característico desse tipo de ilícito, que pode, inclusive, ensejar o rompimento do contrato de trabalho pelo trabalhador, conforme prevê a CLT no artigo 483, alínea b.

O desembargador Gerson de Oliveira entendeu, portanto, que restou configurado o assédio moral alegado na inicial, o que autorizou o reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho. O desembargador destacou que a culpa da empresa foi não ter fiscalizado a conduta de sua gerente e por isso deve responder por seus atos.

A configuração do nexo de causalidade decorreu do fato de que a autora dos constrangimentos ao trabalhador era empregada de confiança da empresa, que como gerente, tinha entre suas funções dirigir o trabalho de outros empregados.

Quanto ao valor fixado a título de indenização por danos morais, o relator disse que foi devidamente aplicado o sistema aberto adotado no Brasil, segundo o qual se atribui ao juiz a competência para fixar o valor que subjetivamente corresponda à satisfação da lesão.

“A sanção pecuniária deve ser fixada tendo em conta não só a situação econômica do lesante, mas também a dor moral e o desequilíbrio psíquico-emocional impostos ao lesado”, ressaltou o desembargador Gerson de Oliveira.

O relator votou pelo provimento parcial do recurso para excluir da condenação os honorários advocatícios e a multa dos embargos. O julgamento do recurso ocorreu no dia 14.02.2012, e o acórdão (decisão de segunda instância) foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 07.03.2012.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 16ª Região Maranhão

terça-feira, 20 de março de 2012

Rússia cria robô que apaga incêndio e desarma explosivos

O Ministério para Situações de Emergência e Defesa Civil da Rússia iniciou o desenvolvimento de um robô que, se for necessário, executará as funções de um bombeiro ou de um salva-vidas de verdade. As primeiras engenhocas do gênero já foram utilizadas na instalação de objetos potencialmente perigosos, inclusive nos complexos nucleares, de armamentos e de petroquímica, fazendo parte de Programa Federal de Segurança Contra Incêndios-2012.

No momento, estão sendo utilizados pelas unidades do Ministério os sistemas robóticos El-4 e El-10, capazes de extinguir os incêndios em condições de alto risco, inclusive nos locais contaminados por produtos químicos e radiação, além de possuir capacidade de desarmamento dos objetos explosivos, sem por em risco a vida humana. Os robôs estão sendo operados na distância de até dois quilômetros. O objetivo do referido programa é o desenvolvimento de infraestrutura adequada de proteção contra incêndios, evitando assim ao máximo as perdas humanas durante os trabalhos que envolvem um alto grau de risco na sua execução.
Fonte: Diário da Rússia

segunda-feira, 19 de março de 2012

Itaú é condenado a reintegrar bancária acometida de LER/DORT e pagar indenização por danos morais

A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia (SEEB/RO) e a sentença é do Juiz Federal do Trabalho Lafite Mariano.

Porto Velho, Rondônia - O banco Itaú/Unibanco foi condenado ontem (12/3), pela Justiça do Trabalho, em primeira instância, a pagar indenização superior a R$ 800 mil a uma empregada demitida injustamente em junho do ano passado e, além disso, a reintegrá-la imediatamente, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil por dia de descumprimento da sentença.

A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia (SEEB/RO) e a sentença é do Juiz Federal do Trabalho Lafite Mariano, da 1ª Vara do Trabalho de Porto Velho.

Angelita da Silva Cespedes trabalhou por mais de 23 anos no Itaú e mesmo assim o banco, que foi o que mais lucrou na história do país, no ano passado, a demitiu sumariamente, mesmo sabendo que ela sofria de doença ocupacional, adquirida após tantos anos de dedicação ao trabalho.

A justiça entendeu que houve, em todos os momentos, a responsabilidade direta e subjetiva do banco, já que a instituição nunca promoveu nenhuma atividade que buscasse a proteção da integridade física de seus funcionários, não priorizou um ambiente seguro e confortável de trabalho e, neste caso, mesmo assumindo que a bancária possuía LER/DORT, ainda quis se isentar da culpa e a demitiu sem pestanejar, numa tentativa clara de ‘se livrar’ da funcionária, deixando-a sem condições de se manter e, principalmente, incapacitada de exercer outra atividade empregatícia pro resto de sua vida, já que suas capacidades laborais estão permanentemente comprometidas.

Além de ter que reintegrar a empregada de imediato, o banco terá ainda que pagar valores indenização por danos morais pela abusividade da demissão de uma funcionária portadora de doença ocupacional, indenização por danos morais decorrentes da redução da capacidade de trabalho da reclamante, arcar com os honorários periciais e, também, pagar plano de saúde vitalício para a trabalhadora, como compensação pela responsabilidade da doença ocupacional adquirida nestes 23 anos de trabalho no Itaú.
Fonte: tudorondonia.com

sexta-feira, 16 de março de 2012

Profissões ligadas à saúde, qualidade de vida e negócios devem crescer no Brasil

Projeção de consultoria revela as carreiras que podem se mostrar promissoras até 2020, por conta do momento econômico.

Baseada em uma recente previsão do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, que informou as dez profissões que devem ter demanda significativa até 2020, a Caliper Estratégias Humanas resolveu divulgar suas projeções para o Brasil.

De acordo com a consultoria, assim como nos Estados Unidos, as profissões ligadas à saúde, à qualidade de vida e aos negócios deverão ser as mais promissoras nos próximos oito anos no Brasil, por conta do momento econômico próspero e do aumento da qualidade de vida da população.

"O fato da população estar envelhecendo eleva a importância de profissionais ligados às áreas de saúde e de qualidade de vida”, explica a consultora de desenvolvimento organizacional da Caliper Brasil, Lilian Mary Gonçalves.

Para ela, o Brasil ainda terá um impulso extra com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, já que tais eventos deverão favorecer determinadas carreiras, mais especificamente as de organizador de eventos, intérprete e tradutor.

Entretenimento em alta

Outras profissões que deverão estar em alta nos próximos anos serão as relacionadas ao entretenimento. Ao menos é isso o que aponta a consultora.

"O envelhecimento da população e a aposentaria de boa parte dela farão com que muitas pessoas tenham mais tempo livre para se divertir. Além disso, a Copa e a Olimpíada darão a oportunidade da profissionalização do turismo no País, o que também movimentará o mercado do entretenimento", pontua.

Bom atendimento

Em ascensão também estarão as áreas que exigem dos profissionais certa habilidade no atendimento e na resolução de problemas. Para quem não sabe, a competência de atendimento costuma se manifestar principalmente em carreiras relacionadas à saúde e qualidade de vida, que requerem uma postura prestativa, relacionada a pessoas que se preocupam em ajudar e servir.

Já o perfil de negócios é um tanto quanto diferente.

Segundo a especialista, nesta categoria, o profissional precisa ser mais analítico, devendo contextualizar as situações, ter uma visão sistêmica e ainda perceber o ambiente de forma estratégica.
Fonte: Infomoney

quinta-feira, 15 de março de 2012

Empresa de ônibus é condenada por fazer exame anal coletivo.

A Viação Andorinha Ltda deverá indenizar o dano moral causado a um motorista que foi humilhado ao ser submetido a exame físico admissional para verificar a existência de hemorroidas. A decisão é da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que aumentou a indenização fixada na sentença da juíza Luciana Muniz Vanoni, da 22ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.

O motorista, dispensado depois de quase quatro anos de trabalho, disse que na época de sua admissão foi obrigado a se submeter a exame físico minucioso de inspeção anal diante de colegas, sentindo-se constrangido e humilhado. Segundo ele, caso constatada a propensão ou existência da doença, ou se o candidato se recusasse a realizar o exame, não haveria contratação.

O fato foi testemunhado por outro motorista, que afirmou também ter se submetido ao exame, ocorrido na sala do médico e na presença de dois funcionários da viação.

Descontente com a sentença de primeiro grau que estabeleceu o valor da indenização por dano moral em três salários, o trabalhador recorreu da decisão requerendo o aumento do valor para 50 vezes a última remuneração, que era de R$815,00.

A empresa também recorreu, alegando que a testemunha não mencionou que o exame médico admissional tivesse sido constrangedor e requerendo a reforma da decisão por falta de fundamento.

Para o relator do recurso, desembargador José Geraldo da Fonseca, a recorrente agiu fora de seus poderes diretivos, pois apesar de ter o direito de realizar exame médico admissional nos futuros empregados, constrangeu o candidato ao realizá-lo coletivamente.

Os desembargadores da 2ª Turma do TRT/RJ decidiram aumentar o valor da indenização para 10 vezes o valor do salário do empregado, o que totaliza cerca de R$8 mil.Nas decisões proferidas pelo juízo de 1º grau são admissíveis os recursos enumerados no art. 893 da CLT.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 1ª Região Rio de Janeiro

quarta-feira, 14 de março de 2012

Programa busca reduzir intoxicações por agrotóxico no País.

Até 2016, o programa será estendido a 45 municípios brasileiros.

Os agrotóxicos representam a quinta principal causa de intoxicações humanas no Brasil, conforme pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No período de 2000 a 2009, foram registrados 4.974 casos, contra 26.286 da causa principal, o uso indevido de medicamentos. Mas o uso indevido do insumo agrícola está no topo dos casos de morte por intoxicação. No mesmo período, 1.412 pessoas morreram por contato, inalação ou ingestão de agrotóxicos, média de 157 mortes por ano.

Com o propósito de reduzir esse índice, foi apresentado ontem, em Sorocaba, o Cultivida, um programa nacional de conscientização dos produtores rurais para o uso adequado dos defensivos agrícolas. A iniciativa da Ihara, indústria com sede em Sorocaba que há 47 anos atua no mercado brasileiro de agroquímicos, tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e parceria com institutos de pesquisa, toxologistas, prefeituras e sindicatos rurais. A empresa vai investir R$ 2,8 milhões este ano para levar as ações a 13 municípios do País nos quais a incidência de intoxicação por agroquímico é alta.

Até 2016, o programa será estendido a 45 municípios brasileiros, seis deles no Estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Monte Mor e Apiaí. "São cidades com predominância de pequenos produtores e agricultores familiares, com culturas que exigem grande número de pulverizações, sobretudo frutas e hortaliças", explicou o engenheiro agrônomo Rodrigo Naime Salvador, gerente da Ihara. Os agricultores serão chamados para palestras e atividades de campo.

O programa prevê o treinamento de agentes de saúde para identificar e tratar os casos de intoxicação, a formação de líderes nas comunidades e o desenvolvimento de estratégias de abordagem dos produtores rurais. A aplicação correta dos insumos e o uso de equipamentos de proteção estão entre as ações chamadas de "insistentes". "Vamos mostrar que o agrotóxico é perigoso, sim, mas também que, sem ele, à luz da ciência, não é possível produzir alimentos em quantidade e com qualidade", afirmou Salvador.
Fonte: R-7

terça-feira, 13 de março de 2012

Grupo de metalúrgicas é condenado a indenização de R$ 100 mil por dano moral coletivo.

O juiz da 1ª VT de Jaraguá do Sul, Luiz Fernando Silva de Carvalho, condenou as metalúrgicas União Motores Elétricos Ltda., União Serviços Comerciais S.A., Kcel Motores e Fios Ltda., Ferré – Indústria, Comércio e Manutenção de Geradores e Motores Elétricos Ltda., Nova Participações S. A., Nova Motores e Geradores Elétricos Ltda., Nova Fundição e Comércio de Metais Ltda., Nova Fios Esmaltados Ltda., e Nova Datacenter e Serviços de Gestão de Documentos Ltda., a pagar R$ 100 mil de indenização por dano moral coletivo.

A sentença acolheu pedidos feitos em ação civil pública proposta pelo procurador do trabalho Thiago Milanez Andraus, cujo objeto foi, além da condenação por dano moral, o afastamento dos efeitos de várias fraudes na constituição de um emaranhado de empresas, para reconhecer-se a existência de um grupo econômico e responsável único por irregularidades trabalhistas isoladamente por elas praticadas.

Verificou-se a ausência de depósitos de parcelas do FGTS, o não recolhimento de contribuições ao INSS descontadas dos trabalhadores, o não pagamento das multas rescisórias de 40% do FGTS aos empregados dispensados e o atraso das verbas de rescisão contratual.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) também sustentou dispensa em massa nas empresas, sem negociação coletiva, de acordo com jurisprudência do TST firmada em julgamento envolvendo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a Embraer S.A. De 2008 a 2010, a União Motores Elétricos Ltda., por exemplo, reduziu o quadro de empregados de 520 para 70 empregados.

Pela sentença, a partir de agora, além de corrigir todas as falhas trabalhistas, as metalúrgicas terão que depositar o FGTS dos empregados, além de pagar a importância devida sobre o Fundo aos empregados dispensados sem justa causa.

As empresas também estão proibidas de dar honorário, gratificação, pro labore ou qualquer outro tipo de retribuição, bem como distribuir quaisquer lucros, bonificações, dividendos ou interesses a seus sócios, titulares, acionistas ou membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos, enquanto perdurar a inadimplência dos depósitos fundiários. Além disso, não poderão fazer dispensas coletivas ou em massa, sem prévia negociação coletiva com os sindicatos.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região Santa Catarina

segunda-feira, 12 de março de 2012

Saiba como evitar assaltos a condomínios

Quadrilhas agem normalmente nos horários de pico.

Os condomínios fechados, locais onde as pessoas procuram mais segurança, privacidade e conforto, são alvos cada vez mais frequentes dos arrastões. Em São Paulo, bairros como Morumbi, Higienópolis e Campo Belo são alguns dos que mais sofrem com o problema.

Segundo o delegado titular da Delegacia de Roubo a Condomínios da capital paulista, Mauro Fachini, os assaltantes sabem exatamente quais casas que tem joias e dinheiro e, por isso, muitas vezes, durante o arrastão nem todas as casas ou apartamentos do condomínio são assaltados, somente aqueles que são “lucro-certo”.

As quadrilhas agem normalmente em grupos grandes, de sete a dez pessoas; nos horários de pico (entre as 5h e 7h ou das 19h às 21h) ou nos finais de semana normais ou prolongados; e se passam por algum morador para entrar nos condomínios.

"Um assaltante liga para o condomínio e se passa por morador. Ele avisa que chegará um carro de um parente ou visitante, e que a entrada deverá ser autorizada. Quando eles chegam, o porteiro libera, eles entram, e dentro do carro está o bando”, explica o delegado.

Pensando nisso, o Portal da Band conversou com Niv Yossef Steimarn, gerente de projetos do grupo GR de segurança, para saber o quê moradores e empresas podem fazer para evitar assaltos. Veja as dicas:

Condomínios

O especialista explica que a segurança dos condomínios é baseada em três pontos principais:

Humano: presença de funcionários da empresa de segurança; treinamento dos funcionários do condomínio para que saibam como evitar a entrada de pessoas desconhecidas; treinamento dos condôminos para que aprendam a importância de cumprir os protocolos e para que consigam, junto com os outros, colaborarem com a segurança.

Físico: restringir acessos ao condomínio aumentando os muros, blindando as guaritas e criando a clausura (processo em que a entrada de pessoas no condomínio é feita por dois portões).

Eletrônico: Instalação de cercas elétricas, alarmes e monitoramento remoto.

Se algum desses itens falha, abre-se uma brecha para os assaltantes conseguirem entrar no condomínio e concretizar o assalto. Uma das alternativas para ajudar a inibir o crime é contratar empresas para segurança particular. O serviço não é tão barato, mas diminui as chances de o condomínio ser escolhido pelos assaltantes. Em média, a contratação de um posto de segurança 24 horas custa R$ 15 mil e precisa de quatro funcionários por dia.

Moradores precisam colaborar

Niv Yossef Steimarn explica que o primeiro passo para tentar se prevenir de um assalto é evitar que os ladrões tenham informações privilegiadas. Isso quer dizer que quanto menos pessoas souberem o quanto de joias ou dinheiro você tem guardado em casa, melhor. Filhos, encarregadas da limpeza, amigos e visitantes não precisam saber da existência dos artefatos de valor que a família guarda. E sempre que for utilizar joias em um evento ou festa, coloque-as somente ao chegar ao local, não saia de casa com elas.

Não reaja a assaltos

O delegado Mauro Fachini alerta: "se o seu condomínio estiver sendo assaltado, não reaja. Não olhe fixamente para o assaltante porque ele pode entender isso como uma intimidação. Se você perceber a ação dos ladrões antes de entrar no condomínio, acione a polícia”.
Fonte: BAND

sexta-feira, 9 de março de 2012

Em busca do erro do outro!


Vivemos numa sociedade ávida por descobrir o erro alheio, parece que enxergar o defeito do outro nos ajuda a ter certa complacência com os nossos próprios, hoje pela manhã estava escutando o noticiário nacional, repórteres flagraram uma ministra parando numa vaga de deficientes para descer do carro, imagine isso, o motorista parou, ela desceu e evidentemente o motorista iria para a vaga reservada para autoridades ou coisa parecida, mas lá estavam os repórteres para constranger a pobre da ministra, e na manchete principal "Ministra pára o carro em vaga para deficientes" Uauuuuu, grande furo jornalístico ou absoluta falta de humanidade, de bom senso, de assunto?

Olhar os erros dos outros é uma forma de desviar o foco de si mesmo, uma maneira sutil de dizer "eu não faria isso" uma declaração de arrogância e superioridade diante dos diversos níveis da decadência humana, mas infelizmente estamos numa sociedade que tem se tornado especialista nesse quesito, a mídia em suas diversas formas tem verdadeiros especialistas em observar e criticar comportamentos e acontecimentos da vida alheia, essas pessoas têm ganhado notoriedade e são admirados por colocarem sua "visão conceitual" unilateral e geralmente influenciada pelo seu modelo de mundo e valores distorcidos.

A crítica gratuita e o hábito de julgar comportamentos e características das pessoas é uma manifestação de problemas no caráter, na formação, com perturbações emocionais e elementos de transtornos mentais, se aprofundarmos um pouco mais encontraremos ainda traços de dificuldades espirituais, ou seja, valores distorcidos. Algumas características e manifestações dessas pessoas indicam o nível de problemas a serem tratados;

Baixa autoestima;Egocentrismo; Dificuldade de alegrar-se com o sucesso dos outros; (Inveja)Manifestação de raiva/ira com o sucesso alheio;Incapacidade de identificar qualidades nos outros;Guardar mágoa / rancor;Alto nível de ansiedade;Fracassos pessoais contínuos;Vida desorganizada;Falta de disciplina pessoal;Isolamento X Intervenções desagradáveis; (Comportamento polarizado)Necessidade exagerada de reconhecimento;Ingratidão; Crises freqüentes;Problemas com a sexualidade;

É evidente que não estou dizendo que os repórteres, a mídia e os formadores desse conceito sofrem de todos esses males, mas de certa forma, creio que existe um adoecimento coletivo, uma compra de manifestações e valores por pura inobservância e controle de si mesmo. Queremos tanto "fazer parte" que não nos perguntamos mais "de que"; O negócio é estar dentro, e dentro estamos todos nesse ciclo crítico que tem afundado os processos de relacionamento nas turvas águas da desconfiança.

Gosto muito das palavras de Jesus Cristo: Não julgueis, para que não sejais julgados.

Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro (Cisco) do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão. Evangelho de Mateus 7:1-5; Pessoas que adotam esse comportamento recebem geralmente a intolerância e indiferença daqueles com quem convive, passam a ser vistos como indesejáveis, desagradáveis e muitas vezes, na tentativa de reconquistar o espaço perdido se entregam a auto-piedade e dramatizações com o fim de atrair a atenção das pessoas;

No ambiente de trabalho a convivência com pessoas que desenvolvem este tipo de personalidade é algo muito difícil, geralmente estas pessoas recebem a indiferença da equipe e somente são suportadas se estão numa posição de liderança (não democrática), possuem um QI elevado (se é que você me entende), mantêm um alto nível de produtividade ou detêm um conhecimento técnico diferenciado, caso contrário não estariam na empresa; Pessoas com este comportamento interferem no ambiente e criam problemas nas relações interpessoais trazendo conseqüências sérias nos processos de trabalho em equipe;

No caso de ter alguém assim na sua equipe, se não for você mesmo esta pessoa, só existe um caminho para buscar solução do problema: "Tratar honestamente da questão" Esta pessoas precisa ouvir sobre ela mesma, precisa saber o que os outros pensam e como se sentem sobre ela, precisa que sejam nominados os seus comportamentos de forma clara, coisas como calúnia, fofoca, maledicência, fuxico, inveja, ciúmes, competitividade inadequada, crítica destrutiva e outros comportamentos devem ser ditos sem rodeios e com equilíbrio, com atitude de ajudar e não de destruir. Esta é a parte importante quando queremos ajudar as pessoas em seu processo de crescimento, o espírito com que falamos.

Se você é esta pessoa, então reflita sobre cada um desses comportamentos e avalie o quanto você tem trazido prejuízos aos outros e especialmente a você, se quer algo prático, em um papel divida três colunas anote cada comportamento na primeira coluna, procure o significado e anote na segunda coluna, e na terceira coluna, o quanto se lembrar das vezes em que você agiu daquela forma e as conseqüências para a sua vida; Pense reflita e tome decisões, possivelmente você verá a necessidade de procurar as pessoas ofendidas e se desculpar, se sentir que deve fazer isso, então faça, o ato de se desculpar quando feito sinceramente serve como bálsamo para nossas dores, traz alívio emocional e espiritual além de nos comprometer com um novo comportamento, afinal você não está disposto a se desculpar toda semana não é? Faça um compromisso consigo, Serei diferente, agirei diferente e colherei frutos diferentes.

Sucesso a todos!
Fonte: admnistradores.com

quinta-feira, 8 de março de 2012

Associação defende importância de governos locais para desenvolvimento sustentável.

A associação internacional Governos Locais pela Sustentabilidade (Iclei) pretende levar à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho próximo no Rio, pelo menos 600 autoridades locais que assumiram compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Esse é também o número de representantes de governos locais que deverão participar do 2º Congresso Mundial do Iclei, que ocorre a cada três anos e que será realizado pela primeira vez na América Latina – em Belo Horizonte – entre os dias 14 e 17 de junho. Com o apoio do governo federal, o encontro é preparatório às reuniões de alto nível da Rio+20, programada para o período de 20 a 22 desse mês.

A diretora do Iclei Brasil, Florence Laloe, disse à Agência Brasil que o congresso será um momento de mobilização dos governos e autoridades locais, de discussão e construção de uma mensagem específica desse segmento para a Rio+20.

O Iclei é um dos nove grupos parceiros da Rio+20. Ele lidera a organização das autoridades locais na conferência oficial. A meta, disse Florence, é que as autoridades locais, municipais, possam mostrar soluções.

“A gente está preparando um Global Town Hall, espaço destinado às autoridades locais dentro da conferência, para que esses governos do mundo todo possam mostrar soluções, o que vêm fazendo e avançando em termos de sustentabilidade. O por quê dessas autoridades locais serem tão importantes na implementação de acordos internacionais”.

A experiência dos governos locais no campo do desenvolvimento sustentável afeta diretamente os cidadãos do mundo inteiro, acrescentou Florence Laloe. “O governo local é um nível de governança mais próximo do cidadão. É onde a implantação dessas ações, desses acordos internacionais, ocorre de fato”.

Ele destacou que dois grandes temas serão discutidos durante a Rio+20: Economia Verde e Erradicação da Pobreza e Governança para o Desenvolvimento Sustentável Global. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que mais de dois terços da população mundial vão ser urbanas até 2030. “No Brasil, isso já é fato. Nós somos mais de 85% de população urbana”, disse.

De acordo com definição do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), economia verde é a “que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica”.

O estudo da ONU diz que mais de 75% da energia são consumidos hoje em centros urbanos e que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos em um país, está concentrado em nível local. No caso dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), 83% do PIB estão concentrados em áreas urbanas.

“Não dá para falar em economia verde e erradicação da pobreza sem pensar em economia urbana verde”. A questão da urbanização e os impactos dela decorrentes constituem o grande desafio do século. Com isso, as cidades se tornam o ponto central para fazer com que a economia verde se transforme em realidade, declarou.

A diretora do Iclei disse que a expectativa é que assim como foram estabelecidos pela ONU os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, a serem cumpridos por todos os países do mundo, a Rio+20 resulte também em objetivos concretos para o desenvolvimento sustentável.

“Se forem adotados de fato objetivos claros e quantificáveis de desenvolvimento sustentável em que os governos locais e as cidades sustentáveis sejam mencionados, nós estaríamos relativamente felizes. Porque, havendo objetivos claros e o reconhecimento do poder local, as chances de uma implementação efetiva nas próximas décadas fica maior”.

O mais importante, segundo Florence, é o que vai ser adotado pelos países a partir da Rio+20. Mesmo no momento atual de crise econômica nos países desenvolvidos, ele disse que “quanto mais objetivo for o resultado da conferência, melhor”. Ele se tornará mais efetivo se houver reconhecimento da importância das autoridades locais, sustentou. O crescimento urbano, a construção de infraestrutura nas próximas décadas reforçam a questão das cidades sustentáveis como um dos pontos essenciais da economia verde, acrescentou.

No próximo mês, o Iclei divulgará estudo sobre os avanços obtidos nos últimos 20 anos em âmbito local e o que falta para os próximos 20 ou 30 anos em termos de sustentabilidade.

No Brasil, as principais capitais são associadas ao Iclei, além de estados como São Paulo e Minas Gerais e cidades de porte médio e pequeno. Mais de 1.200 cidades, condados e estados de todo o mundo são filiados à entidade, que desenvolve o papel de agência ambiental e de desenvolvimento sustentável internacional.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ministério do Trabalho Publica Nova NR 20

A Secretaria de Inspeção do Trabalho alterou a Norma Regulamentadora n.20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis, por meio da Portaria 308, de 27 de fevereiro, publicada no DOU de hoje. Esta NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da Segurança e Saúde no Trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

O artigo 2º da NR 20, aprova a criação da Comissão Nacional Tripartite Temática, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação. A CNTT avaliará os prazos consignados após 12 meses da publicação desta nova NR podendo propor ajustes.
Fonte: Revista Proteção

terça-feira, 6 de março de 2012

Tablet com dados de carros ajuda bombeiros em resgates

Equipes de resgate, salvamento e de combate a incêndio dos bombeiros de São Paulo ganharam tablets com um manual de características e especificações de modelos de carros das principais montadores estrangeiras e brasileiras. O objetivo é auxiliar os profissionais, para que saibam a melhor forma de abrir e cortar o veículo acidentado para que possam retirar a vítima sem riscos.

O manual foi lançado no dia 27 de fevereiro durante seminário em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O evento reúne bombeiros de todo o Brasil e de países da América Latina para compartilhar técnicas de "desencarceramento veicular" - como é chamado o procedimento de resgate de vítimas de acidentes. O Corpo de Bombeiros adquiriu 1.298 tablets - 478 estão sendo usados na capital e outros 820 no interior do estado. Mais de 70% dos equipamentos já estão instalados e o restante deve entrar em operação até o fim de março.

Em seminário, bombeiros compartilharam táticas sobre como abrir e cortar veículos para retirada de vítimas de acidente. Foram usados 28 carros novos, cedidos por montadoras, e também blindados (Foto: Tahiane Stochero/G1)"Só em São Paulo, atendemos 360 mil ocorrências por ano, sendo mais de 255 mil delas envolvendo acidente de trânsito. Muitas vezes o bombeiro não sabe qual é o melhor local para cortar alguns tipos de carro, pois há revestimentos internos, placas de segurança e posicionamentos diversos de airbag, que caso você faça um procedimento errado, pode colocar em risco a vida do passageiro", explicou ao G1 o comandante da Escola Superior de Bombeiros, tenente-coronel Antonio Carlos Martins.

Pedimos para as fabricantes e elas cederam as informações de todos os veículos, com todos os dados. Aí surgiu a ideia do manual, que além de usar nos tablets em São Paulo, estamos disponibilizando na internet para os bombeiros dos outros estados", acrescenta.

Durante o seminário, bombeiros de todo o Brasil, além de Peru, Colômbia e Costa Rica, tiveram a oportunidade de cortar carros novos cedidos pelas montadoras.

O major Wagner Martins, dos bombeiros do Mato Grosso do Sul, ficou impressionado. "Lá no meu estado é difícil fazermos treinamentos assim, e geralmente ocorre com veículos que tiramos de ferro-velho. Cortar carro novo, nunca", desabafou.

O treinamento, que vai até 2 de março, compartilhará técnicas para retirada de pessoas de dentro de carros na água, veículos blindados, incendiando, e em várias situações de capotamento e colisão.

A equipe de reportagem do G1 acompanhou o curso e as dificuldades dos bombeiros na manutenção do material. As principais ferramentas usadas para abrir um veículo são o combinado (que corta e expande a lataria), o extensor (usado para segurar e empurrar partes dos veículos) , o cortador (tesouras, alicates, para cortar divisões e portas) e o alargador (para gerar maiores espaços durante o corte das placas.

"O bombeiro não tira a vítima do carro. Mas, sim, tiramos o carro dela", diz o tenente Marcos Palumbo.

Segundo o coordenador do curso e também responsável pelo salvamento dos pilotos da Fórmula-1 no país, capitão Carlos Roberto Rodrigues, durante a semana serão cortados 28 veículos, dois caminhões, dois ônibus, além de nove blindados novos cedidos pelo consulado dos Estados Unidos.

"A primeira coisa que se faz ao chegar ao local do acidente é estabilizar o veículo, para evitar que qualquer movimentação, durante nossa ação, prejudique a vítima. Em seguida um bombeiro entra no carro, cobre a vítima, aplica oxigênio e conversa com ele, tentando mantê-lo bem enquanto cortamos as partes do carro necessárias para removê-lo com segurança", explica o capitão.
Fonte: G1

segunda-feira, 5 de março de 2012

Construção civil busca pacto por trabalho decente e por redução de conflitos.

Um compromisso que garante aos empregados na construção civil melhores condições desde o recrutamento para as obras até o direito a representação no local de trabalho foi assinado na última quinta-feira (1º), no Palácio do Planalto. O documento foi firmado por representantes dos trabalhadores, do setor patronal e do governo, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. O acordo, batizado Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Civil, é resultado de articulação conjunta que acontece desde março do ano passado, quando eclodiram as manifestações entre os de 14 mil operários das obras nas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, contra as más condições dos alojamentos, dos locais de trabalho canteiro de obras e da segurança. A questão é intermediada desde então pela Secretaria Geral da Presidência da República.

O acordo estabelece regras de conduta em em três frentes: coibir a intermediação ilegal para contratação (os chamados “gatos” que aliciam os operários); promover a qualificação dos empregados para trabalhar com segurança e evitar acidentes; e inserir a Organização no Local de Trabalho (OLT), de modo a incentivar o diálogo entre trabalhadores e empregadores e agilizar a busca de soluções aos problemas detectados na rotina.

O recrutamento dos trabalhadores deverá passar pela intermediação da Secretaria Geral, em parceria com o Sistema Nacional de Emprego (Sine), gerido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelas secretarias estaduais do setor. Os pormenores da contratação também devem ficar mais rigorosos quanto à definição dos direitos do trabalhador a dias de folgas para visitar sua família - reclamação recorrente entre os operários. A empresa deverá - após o cumprimento da jornada estipulada em contrato - fornecer passagem (inclusive aérea, quando a distância o exigir) para a cidade de origem do funcionário.

Uma das estratégias para aumentar a segurança nas construções é investir na elevação do nível de escolaridade, além de formação básica sobre o uso de equipamentos de proteção individual. As empreiteiras terão a responsabilidade de oferecer treinamentos regulares aos seus contratados. O documento propõe ainda um Comitê de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho em cada obra, assessorados pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) locais.

A representação sindical deverá funcionar na proporção de um representante a cada 200 trabalhadores na obra. Em caso de obras de grande porte, a cada 500 empregados pode haver de um a sete membros, conforme opção do sindicato. O mandato dos representantes será de seis meses – com possibilidade de renovação. Os escolhidos terão garantia contra dispensa imotivada.

Claudio da Silva Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), filiada à CUT, pondera que o documento ainda não impõe obrigações às empresas, mas é um passo importante para o estabelecimento de regras na direção do trabalho decente nos canteiros. “O avanço do pacto está no acordo que será feito entre os representantes das companhias”, afirma.

Resistência

Para Gomes, uma das principais questões tratadas no texto é a organização no local de trabalho – tema que enfrenta muita resistência entre o empresariado. “O compromisso dá início à discussão do assunto da organização dos trabalhadores, para que as reclamações dos empregados sejam ouvidas e tratadas diretamente com a diretoria da empresa”, comemora. A mesa de negociação com uma comissão tripartite será permanente. No entanto, o documento já concluído ainda não resolveu o impasse quanto à representação dos trabalhadores.

Ontem (27), em uma reunião convocada pela Secretaria-Geral da Presidência, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) levantou divergência em relação à quantidade de funcionários para a existência da comissão no local de trabalho, elevando o número inicial de 200 para 500. Os empresário discordaram da proposta de que o representante dessa comissão seja indicado pelos sindicatos – defendem que o seja pelos próprios trabalhadores. O secretário de Relações de Trabalho da CUT, Manoel Messias, presente a essa reunião, enfatizou que a indicação deve caber às entidades sindicais. "Mostramos que a preocupação da Cbic, na verdade, não tinha razão de ser”, disse. Até esta quinta-feira, os sindicalistas esperam que o entrave tenha sido superado e que o setor patronal assine o compromisso.

A Cbic, que até esta tarde considerava que o acordo ainda estava em processo de construção, e informou, por meio de sua assessoria, que deve assinar o termo. Procurada pela reportagem, a Odebrecht confirmou que será uma das empresas signatárias do compromisso. Junto com Camargo Corrêa e Andrade Guiterrez, a empreiteira é responsável pela maioria das obras dos estádios que irão sediar a Copa do Mundo de 2014 – que conta com R$ 23 bilhões de recursos públicos. A empreiteira é responsável, também, pela construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. A exemplo dos protestos nas obras das hidrelétricas de Rondônia, foram recorrentes ao longo do ano passado paralisações na construção da Arena Pernambuco e nos estádios da Fonte Nova, em Salvador, na Bahia, e do Maracanã, no Rio de Janeiro. As queixas mais comuns são falta de pagamento de horas extras, alimentação precária ou baixo valor de auxílio-refeição, além de falta de plano de saúde.

Apesar de o acordo apontar para uma possibilidade de conciliação entre trabalhadores e empresas, o dirigente da CUT não acredita que as greves no setor cessem. “O que nós acreditamos é que, com as medidas que criamos na mesa de negociação começamos a ter instrumentos para resolução dos conflitos”, disse Manoel Messias. Com a atividade aquecida no setor, observa o sindicalista, as chances de soluções negociáveis aumentam. “Mas não quer dizer que não tenhamos greve.”

Embora não tratem diretamente sobre o assunto durante as reuniões com o empresariado, os sindicalistas veem o compromisso como precursor de um contrato coletivo nacional para o setor da construção civil. “A visão que nós temos, e que os próprios empresários admitiram, é que o compromisso abrirá nova lógica no relacionamento”, afirmou Messias. A CUT deve trabalhar no primeiro momento para que haja adesão ao compromisso e, depois, apostar em um acordo coletivo e em um piso salarial nacional. “Vai ser um esforço conjunto no próximo período.” CUT e Força Sindical, ambas com grande representatividade na categoria, defendem piso unificado de R$ 1,1 mil para ajudantes de obras e de R$ 1.580 para carpinteiros e pedreiros. Nova reunião entre as centrais e representantes do governo está marcada para a próxima terça, 6 de março.
Fonte: Rede Brasil Atual

sexta-feira, 2 de março de 2012

O que falar numa entrevista de emprego

A entrevista num processo de seleção é o momento decisivo para o candidato em busca de um emprego. E pode tornar-se um fardo se o profissional não estiver preparado para deixar uma boa imagem.


- Quando o entrevistador pergunta sobre a vida social do candidato, a que nível de profundidade deve chegar a resposta? Pergunto isso, pois imagino que não deva "pegar bem" para o candidato mencionar que frequenta baladas com muita frequência e outras situações desse tipo...

Marcelo Miyashita: Para quem está sendo entrevistado é importante ter raciocínio rápido e compreender o contexto da entrevista e os motivos desse questionamento. Claro que se a pessoa tem uma vida exagerada, dizer isso - assim como numa conversa quando estamos conhecendo alguém - pode assustar ou gerar preconceitos. É preciso cuidado. Não há mal nenhum em assumir uma vida social, relações e circulos sociais e hábitos de consumo. O cuidado é com o exagero.

As vezes, por conta disso, o candidato corre o risco de ficar rotulado na memória do selecionador - o que pode não ser bom. É importante que o candidato busque numa entrevista se aprofundar naquilo que se percebe como fundamental no processo de seleção. Ou seja, falar de suas competências e realizações. Outras questões, como vida social, podem ser levantadas pelo selecionador, mas o candidato tem que se conter. A imagem que, ao final, deve ficar é de um profissional.

- Uma questão muito comum é a clássica e ampla: "Fale-me sobre você". Que tipo de informações valem ser mencionadas? Essa pergunta está relacionada à avaliação do auto-conhecimento do profissional? Se sim, por que é importante que o profissional tenha auto-conhecimento?

MM: Essa pergunta para muitos candidatos é a folha branca da redação. Quase sempre é feita numa entrevista e nem sempre a pessoa tem um raciocínio pronto para discorrer. É importante que o candidato aproveite a chance e, primeiro, se posicione. Ou seja o que sou, o que faço e para que sirvo. Uma apresentação assertiva que responda essas questões já causa uma impressão boa no entrevistador. E, após, justifique com argumentos e defenda com realizações, cases, formação e conhecimento.

Tratar nesse momento de questões pessoais não é recomendado, a menos que o selecionador estimule esse caminho no diálogo. O candidato precisa entender que não está numa conversa de bar, onde pode sair falando sem preocupações. Ele está sendo avaliado num processo de seleção para uma vaga de trabalho.

- Qual é a melhor forma de responder a pergunta "Por que deixou seu último emprego"? O que o entrevistador realmente quer saber com isso e que pontos podem ser revelados?

MM: Lembre-se sempre que o entrevistador também tem equipe, gerencia pessoas, vive com conflitos e negociações. Logo, é natural que ele, pela posição, tenha uma empatia maior com seu ex-chefe do que com um funcionário. É muito delicado criticar ex-chefes, empresas e clientes para um selecionador. Recomendo que não caminhe nesse sentido. É mais prudente enfatizar outras questões associadas à carreira e ao desenvolvimento profissional, como oportunidade de crescimento, conhecimento e networking. Aliás, esse é o raciocínio que deve orientar as decisões de um profissional sempre.

- A pergunta "Onde você se vê daqui a cinco anos" funciona para o selecionador compreender se o profissional já traçou um plano de carreira? Se sim, por que isso é importante para a carreira em uma empresa? Que características sobre o candidato essa resposta mostra? Até onde deve ir a ambição e a honestidade (por exemplo, é viável dizer que possui planos para um negócio próprio?) do candidato nessa resposta?

MM: Vamos partir do princípio que se a pessoa se candidatou a uma vaga é porque ela enxerga nesse novo emprego uma oportunidade para a carreira, que tem algumas ambições definidas. Isso acontecendo fica fácil responder a essa pergunta com segurança e empatia. É tudo o que um entrevistador quer ouvir, que a vaga faz parte de um plano que o candidato já traz.

Porém, nem sempre é assim, a pessoa pode se candidatar a uma vaga só porque é uma chance, ou porque precisa de qualquer coisa que pague as contas. Nessa situação essa pergunta acaba sendo crítica, e normalmente recebe respostas evazivas e pouco convincentes. Uma entrevista tem o objetivo de conhecer mais a fundo um candidato, então, não tem mistério. Se o candidato é pouco preparado inclusive como profissional, não adianta esperar se virar numa entrevista se não fez a lição de casa antes. Mentir e inventar respostas pega muito mal e nunca deve ser um caminho a adotar.

Sobre um negócio próprio como parte do plano de carreira, se for algo distante como parte de um segundo momento da carreira não há mal em dizer numa entrevista. Mas, se essa realização é iminente, querer montar um negócio próprio é a mesma coisa que dizer ao selecionador que está buscando um outro emprego. Ou seja, pode transmitir baixa fidelidade com o futuro emprego e causar insegurança na decisão do selecionador. E, pensando bem, se isso é iminente, não há motivos para participar de um processo seletivo, não?

- Quando o selecionador pede que o entrevistado cite seus pontos fracos, que tipos de pontos fracos merecem ser destacados por terem relevância com a idade profissional? E quais não devem ser mencionados?

MM: Ninguém nasce pronto, logo todos temos pontos fracos. A questão é o que define um ponto fraco é a ambição e desejo de ser algo que não é hoje. Logo, se há isso, um plano para a carreira e para o desenvolvimento pessoal, tudo que não somos tornam-se pontos fracos. O candidato pode aproveitar esse momento da entrevista para apresentar conhecimentos, habilidades e atitudes que deseja ter e se justificar. Ou seja, tratar o assunto como alavanca.

Ponto fraco é diferente de ponto crítico. Um ponto crítico é quando não se tem algo que é importante para o cumprimento das funções da vaga. Nesse caso é prudente assumir suas limitações, mas também argumentar como outros pontos positivos podem compensar. No entando, dependendo do ponto crítico não há o que fazer.

É preciso, antes de se candidatar num processo seletivo, entender que emprego é consegüência de carreira. E que carreira é um conjunto de competências que seguem um caminho, uma linha, uma "carreira". Se o profissional tem essa orientação ele sabe distinguir nas vagas a diferença entre oportunidade e oportunismo. E quando se está num processo de seleção em que o candidato é naturalmente preparado, em função da sua carreira, a entrevista não é nenhum problema. Pelo contrário, é o grande momento. Agora quando não há carreira, nem competências em linha, a entrevista pode ser um momento árduo e até traumático. E quando acontece não é culpa do entrevistado.
Fonte: Portal Adminitradores

quinta-feira, 1 de março de 2012

Trabalhando a 44 graus 80 trabalhadores de Angra 3 são internados.

Cerca de 80 operários de Angra 3 são internados com suspeita de intoxicação alimentar

Forte calor também pode ter provocado a internação dos trabalhadores.

Aproximadamente 80 operários que trabalham na construção da usina nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis, no litoral sul do Estado do Rio, foram internados nesta terça-feira (28), com sintomas de intoxicação e desidratação.

De acordo com o representando do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil no município, Donato Borges da Silva Filho, os trabalhadores podem ter ingerido um picadinho de carne moída estragado na cantina ou se desidratado por causa do calor.

- Eles chegaram hoje [terça-feira] passando mal. Ontem [segunda-feira, 27] foi um dia muito quente no canteiro de obras, a sensação térmica era de 44ºC. De qualquer maneira o gerente da empresa [construtora Andrade Gutierrez] já mandou para análise a água e a comida da cantina. Depois que tivermos o resultado desses exames o sindicato vai decidir se vai tomar alguma atitude.

A cantina atente aos 2.200 operários que atuam na construção de Angra 3.

Silva Filho explicou que a maioria dos doentes recebeu cuidados médicos dentro do posto de saúde no complexo das usinas.

- Eles passaram o dia tomando soro, apenas os casos mais graves foram para o hospital da praia Brava, próximo ao canteiro de obras. A maioria já foi liberada.
Fonte: R-7