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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coletores de lixo sofrem acidentes com materiais cortantes mal embalados.

Acidentes com materiais cortantes e perfurantes como cacos de vidro, pedaços de madeira e pregos são uma triste realidade na vida dos coletores da limpeza pública de Curitiba. Somente de janeiro a setembro de 2011, a Cavo, responsável pelo gerenciamento de resíduos da capital, registrou um total de 126 acidentes com esse tipo de material, o que representa 46% do total de acidentes de trabalho.

A coordenadora de Qualidade, Meio Ambiente e Segurança da Cavo, Kelly Sayuri Nozu, explica que esses acidentes acontecem principalmente pelo descarte incorreto dos resíduos cortantes. "A agilidade da coleta é fundamental e nesses momentos os acidentes acontecem devido ao acondicionamento incorreto do lixo."

Para aqueles que acreditam que embrulhar cacos de vidro apenas em jornal bastaria, Kelly alerta que isso não é suficiente. Para não machucar o coletor, a população precisa procurar um material mais rígido para o acondicionamento, como latas, garrafas pet ou mesmo embalagens de leite. "Os cacos de vidro podem ser embalados dentro de latinhas de leite em pó ou achocolatado. Outra possibilidade é cortar uma caixa de leite ao meio, promovendo um encaixe. Assim, fica mais seguro. Outra dica importante é fazer a separação do lixo entre reciclável e orgânico."

Campanha para incentivar descarte responsável

Além de cacos de vidro, acidentes com prego também são comuns. Isso porque pedaços de madeira são colocados no lixo ainda com os pregos grudados e o coletor acaba pisando ou machucando a mão. A recomendação nesse caso é retirar os pregos da madeira e colocá-los em um recipiente rígido.

De acordo com a Cavo, em caso de ocorrências dessa natureza os coletores são levados imediatamente ao hospital para atendimento necessário. Dependendo da gravidade do acidente, o coletor pode ficar afastado do trabalho para se recuperar.

Junto à população, a empresa procura fazer um trabalho de conscientização no local, procurando a pessoa responsável pelo descarte incorreto. "Fazemos uma panfletagem nas casas com os próprios coletores explicando sobre o descarte correto. Outro diferencial é que os nossos caminhões são adesivados com a frase `Eu embalo material cortante’, tudo para incentivar o descarte responsável", afirma a coordenadora de Segurança.

Abel de Souza Santos, que trabalha há 12 anos na Cavo, já passou por três acidentes com material cortante, sendo o último deles em agosto deste ano. "Eu recolhi uma sacola que estava no chão, num gramadinho ao lado da lixeira, e logo senti uma fisgada. Como estava chovendo, a luva deslizou. Era um caco longo e pontiagudo. Na hora sangrou bastante, mas eu fiz todos os procedimentos indicados pela empresa e não tive nenhuma complicação."
Fonte: Cavo Serviços e Saneamento S.A

4 comentários:

Unknown disse...

Uma pergunta: Não tem EPI's específicos para essa atividade?

Nestor- -- - - disse...

A Cavo está certa investir na concientização da população é a única maneira de evitar esses acidentes. Os EPis são importantes, mas não conseguem ser 100%! Somente com a ajuda da população esses acidentes podem deixar de acontecer.

Abçs

Nestor- -- - - disse...

A Cavo está certa investir na concientização da população é a única maneira de evitar esses acidentes. Os EPis são importantes, mas não conseguem ser 100%! Somente com a ajuda da população esses acidentes podem deixar de acontecer.

Abçs

Unknown disse...

Claro! Nenhum programa de conscientização é perdido, porém tem que haver procedimento para tentativa de eliminação ou controle desses riscos. É muito acidente em pouco tempo.