Representantes da empresa Sadia, da Procuradoria Geral do Trabalho de Toledo e de Cascavel, da Associação dos Portadores de Lesões por Esforço Repetitivo (AP-LER) e médicos do trabalho assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta.
A empresa se comprometeu, em 24 itens, a adequar e alterar questões, já previstas em lei, mas não cumpridas, relacionadas às doenças do trabalho. Segundo o diretor da AP-LER, Laerson Vidal Martins, o termo é fruto de denúncias e de reivindicações que vêm sendo feitas pela entidade há dois anos.
O documento estipula um prazo de 90 dias para que a empresa faça constar no laudo no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) o cronograma de ações, contendo medidas que viabilizem a realização de melhorias para as situações de risco levantadas na avaliação do Programa, em especial para os riscos ergonômicos.
Como as adequações estão previstas em lei federal, a empresa terá até 12 meses para conclusão destas mudanças, ficando sujeita a penalidades de multas no caso do não cumprimento.
Outro ponto positivo é o comprometimento assumido pela empresa em liberar o empregado, a qualquer momento, para que possa fazer suas necessidades fisiológicas. Segundo Martins, pela norma atual da indústria, cada trabalhador tem cinco minutos antes do almoço e cinco no período da tarde para deixar suas funções com esta finalidade.
O termo vale para as unidades de Toledo, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel e Dois Vizinhos.
Fonte: Central Gazeta de Noticias
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