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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acidentes com produtos perigosos exigem resposta integrada e qualificada.

Os desastres naturais atuais, como o terremoto ocorrido no Chile, mostram que emergência química é um dos problemas a serem resolvidos. "Uma emergência química sempre requer toda a ajuda possível", ensina Jorge Carrasco, gerente de projetos internacionais em resposta à emergência com produtos perigosos do Emergency Res­pon­se Training Center, dos Estados Unidos. Para realizar esse tipo de ação, é preciso treinamento adequado e roupas especiais para e­vitar a con­taminação. Tam­bém é necessário cuidado para que não ocorram explosões de contêi­neres com determinados produtos químicos.
Outra preocupação deve ser a descontaminação das pessoas que estão no local. O ideal é escolher um lugar fechado para isso, como uma escola. Identificar o produto e monitorar a área são ações importantes e a neutralização do produto deve ocorrer na própria localidade, sempre que possível. Os resíduos de­vem ser dispostos de forma adequada, considerando-se o controle ambiental.
Jorge Carrasco já atuou em di­ferentes locais do mundo. Em uma ocorrência em Caracas, na Venezuela, chuvas fortes fizeram com que sua equipe tivesse que atuar junto ao porto, onde contêi­neres com produtos químicos conviviam lado a lado com pessoas que haviam perdido tudo.
"Tomávamos cuidado pa­ra que os contêi­ne­res não explodissem devido à pressão e gerassem outra emergência. Certa vez, che­gamos a ficar sem ar (dentro da roupa especial), mas conseguimos che­gar à área de descontami­nação", relembra o especialista.
Para realizar a ação treinaram, assim, uma equipe de venezuelanos para atuarem em conjunto. Com um calor de 40° C, as condições ambi­en­tais para o trabalho eram ruins. Devido aos estragos causados pelas chuvas só foi possível chegar ao porto pela serra. O acesso ­difícil fez com que usassem técnicas de resgate em altura para chegar ao local.
Fonte: Revista Emergência

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