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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Traumas matam 17 a cada hora

Lesões externas são a primeira causa de morte até os 40 anos.

Traumas matam aproximadamente 17 brasileiros a cada hora. Ao longo do ano são 150 mil pessoas que perdem a vida devido a causas externas, ou seja, que não são doença nem falência de algum órgão.

Para cada pessoa que sofre uma lesão fatal, é estimado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que outras 3 tenham sequelas definitivas.

Até os 40 anos de idade, traumas são a primeira causa de morte no país. Entre as 10 principais causas de morte no geral, duas são externas. Homicídio figura no quarto lugar e acidentes de trânsito no sétimo.

Segundo o médico cirurgião Eduardo Lemos de Souza Bastos, mais que cuidados médicos, para evitar esse tipo de lesão que vitima tantos brasileiros basta alguns cuidados ao seguir as regras.

“Insisto em chamar de traumas porque não acredito que sejam acidentes que vitimam as pessoas. Se houve um trauma foi porque alguém cometeu uma infração em algum momento e levou a si mesmo ou a outro a sofrer traumatismo”, afirma.

Segundo médico, desrespeitar uma lei ou não respeitar alguma sinalização são exemplos de desrespeitos que causam traumas. Por traumas podem ser entendidas agressões físicas ou batidas no trânsito, entre outros.

Bastos reitera que traumatismos podem ser evitados e isso implica em menor custo de tratamento e maior agilidade no tratamento de doentes. A melhor maneira de prevenir é justamente seguir as regras.

Tendência é aumentar número de ocorrências

Se hoje em dia o número de vítimas fatais por lesões é alto, primeira causa de morte até os 40 anos, no futuro a tendência é aumentar.

Segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), hoje em dia, em termos mundiais, lesões são a 10ª causa de morte no mundo. Com o crescimento econômico e social, e aumento tanto na desigualdade quanto no consumo, lesões passarão até 2030 para a oitava causa de morte em escala global.

“A melhor maneira de evitar traumas, por serem tão distintos, é a prevenção. Com a tendência de aumento nas taxas de traumatismos, pessoas e governos têm que antecipar esses números e investir em prevenção como maneira de reduzir traumatismos”, afirma o médico Eduardo Lemos de Souza Bastos.
Fonte: Diario de Marília

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