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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Maus hábitos prejudicam a saúde e a produtividade do trabalhador

Diminuição da produtividade em decorrência do desconforto e das dores, baixa concentração gerando erros e retrabalho, estresse, irritabilidade, ocasionando desempenho inadequado e atritos com colegas de trabalho. Essas são algumas das consequências de se trabalhar numa mesa ergonomicamente incorreta, desorganizada e com maus hábitos posturais no ambiente de trabalho ou em qualquer outra atividade, como dirigir ou dormir, por exemplo. E as consequências não param por aí. Conforme a médica do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) da Unesc, Mariana de Souza, dores nas costas, dores de cabeça frequentes, tensão e fadiga muscular, dormências, alteração de sensibilidade, sensação de peso e perda do controle de movimentos também estão associados às más posturas.

Segundo a médica, o ambiente de trabalho adequado precisa ser apropriado ao funcionário e às atividades que ele exerce. “Não existe uma fórmula pronta para isso, pois a construção desse ambiente envolve diversos fatores, que vão além de mobiliários, entre mesas, cadeiras, teclados e outros itens. Esse espaço tem que atender as necessidades físicas e psicológicas de cada pessoa que ali trabalha, gerando um espaço seguro, confortável e saudável”, enfatizou.

De acordo com ela, os mobiliários precisam ser flexíveis e capazes de se ajustar às características do trabalhador, considerando seu peso, altura, funções, idade e possíveis restrições. O controle dos níveis de ruído, temperatura e umidade do local de trabalho também são fatores importantes para um ambiente saudável.

Dicas de Ergonomia:

- O monitor deve estar com sua parte superior ao nível dos olhos do usuário;

- O monitor deve ser ajustado para não permitir reflexos da iluminação do ambiente;

- Os pés devem estar apoiados no chão ou em um suporte;

- Os punhos relaxados, porém sem estarem flexionados;

- Deve ser usado um suporte para documentos, para evitar os movimentos repetidos do pescoço;

- Fazer pausas regulares para descanso, levantar, caminhar e fazer alongamentos.

Sintomas. O que fazer?

Segundo Mariana, em primeiro lugar deve-se ter em mente que a prevenção é a principal forma de evitar o desencadeamento das doenças. “A maneira de se posicionar e a conscientização corporal é muito importante, pois é ela que desencadeará todo o processo das síndromes dolorosas. Este é um aspecto que depende de cada trabalhador e a adoção de passos simples não apenas no trabalho, mas nas atividades cotidianas, podem mudar um quadro clínico de dor”, destacou, e acrescentou alguns exemplos:

- Quando estiver caminhando, procure sempre manter o olhar para frente e não para baixo, sustentando os ombros para trás;

- Mantenha os músculos relaxados, evitando tensão;

- Quando estiver dirigindo, mantenha a coluna reta e os ombros alinhados;

- Para se ter uma postura correta é preciso praticar atividade física regularmente; caminhadas, ioga, alongamentos musculares, reeducação postural global, hidroterapia ajudam a combater as lesões posturais;

- Uma noite mal dormida (tensa) pode influir na postura. O tipo de colchão mais adequado para um bom repouso tem que ser plano, não duro, e o estrado reto;

- Evite dobrar a coluna ao levantar o peso. Traga o peso o mais próximo do seu corpo antes de levantá-lo e, para transportá-lo, mantenha-o na altura da cintura;

- Divida o peso em dois volumes, um em cada mão, para equilibrar o esforço;

- Evite torção do pescoço ao atender e segurar o telefone.

Unesc conta com SESMT

Atividades dentro da Unesc, como a “Ação em Ergonomia”, em parceria com o curso de Fisioterapia, orientam os funcionários acerca de problemas posturais e dá dicas de como prevenir doenças osteomusculares.

Dentre as atividades estão: distribuição de folders com dicas de postura adequada e alongamentos; parceria com o DDH (Departamento de Desenvolvimento Humano) para maior adesão dos funcionários ao Programa de Ginástica Laboral; realização de visitas nos locais de trabalho para adequação dos postos de trabalho; visitas técnicas nos setores para medição de temperatura, ruído e umidade, com o objetivo de melhorar a qualidade climática dos setores; acompanhamento médico de funcionários com problemas osteomusculares e solicitação de troca e/ou adequação de mobiliários, quando necessário.
Fonte: Rádio Crisciúma

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