Por: Marcos Antonio Ribeiro *
Muitas são as ações bem-sucedidas, cada vez mais, empresas, entidades sindicais e autarquias públicas se engajam na promoção da Segurança e Saúde do Trabalho. É verdade que alguns outros ainda se omitem ou limitam-se ao básico, à mediocridade, entre estes, infelizmente, encontramos até profissionais de SST.
Mas esse não é o problema, pois a maioria se dedica e se especializam e não se limitam a ser mediano no dia a dia profissional.
A dificuldade em avançar conforme o anseio dos profissionais da área de SST está em entender a dinâmica social e comportar-se conforme os cenários políticos. Quando instituído as primeiras legislações em SST, estávamos governados à mão de ferro, com baixa ou nenhuma participação da sociedade, sendo adotadas ferramentas para estas a partir de um único pensamento e necessidade de momento. Neste novo cenário, no qual aprendemos a utilizar o recurso de mobilização social frente às necessidades e anseios da sociedade através do exercício democrático, temos o engajamento político “não partidário” como fator de avanço ou retrocesso.
Como Estado ao longo desses anos nossa sociedade se modernizou, índices de desenvolvimento social avançaram, nosso cenário econômico, empregabilidade e nível educacional atual nos permite construir e ou modificar, melhorar e dar solução para nossos problemas. Neste contexto, temos a SST como fator de avanço ou retrocesso na relação empregado e empregador que dentro das relações de trabalho nunca foi tão discutida como hoje está sendo.
O momento é propício, sim, para a realização de nossos sonhos, dentre estes está o nosso Conselho de Classe e, neste sentido, entra a dedicação, entra a importância de não ser mediano, entra o papel de cada um em saber apoiar quando preciso for para que o trabalho de mobilização não se perca.
Hoje, podemos comemorar muito, tudo indica que teremos definitivamente uma Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho forte, unida, com uma liderança democrática e participativa, alinhada com um único pensamento: Crescer.
Uma gestão participativa, coerente com as necessidades da categoria fará toda diferença, uma vez que o passado relata pouco avanço em função da baixa mobilização e, sendo a Fenatest entidade representante de nossos sonhos, o SINTESP será seu apoio, quando necessário, para que se concretizem.
* Marcos Antonio Ribeiro
Presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo
Fonte: www.viaseg.com.br
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