
Assim, pode-se considerar que há um grande espaço para a reavaliação e para a implantação de modificações significativas nos modelos de gestão dentro de um novo paradigma, onde os conceitos de desenvolvimento sustentável e, principalmente o de responsabilidade social, sejam aplicados e alicercem as decisões estratégicas das empresas.
Deve-se adotar uma visão prevencionista, ou seja, não podemos esperar que haja uma lesão corporal, ou até mesmo uma morte, para que seja identificada a existência de um problema no ambiente de trabalho.
Já os “quase acidentes” podem ser entendidos como ocorrências inesperadas, que, por pouco, deixaram de se tornar um acidente e que devem ser considerados como avisos daquilo que pode ocorrer, sendo que, se tais notificações forem ignoradas pela empresa, o acidente ocorrerá. O conhecimento dos “quase acidentes” fornece informações para as organizações identificarem deficiências e estabelecerem as devidas medidas de controle, permitindo eliminar ou reduzir a probabilidade de que se tornem acidentes reais em uma situação futura.
Adotando-se uma visão prevencionista, deve-se considerar como causa de acidentes qualquer fator que, se não for removido a tempo, conduzirá ao acidente. A importância deste conceito reside no fato incontestável de que os acidentes não são inevitáveis e não surgem por acaso, mas sim são causados e passíveis de prevenção através de conhecimento e eliminação, a tempo, de suas causas. Os atos inseguros são os fatores pessoais dependentes das ações dos homens que são fontes causadoras de acidentes. As condições inseguras estão ligadas às condições do ambiente de trabalho que são fontes causadoras de acidentes.
Fonte: Revista Proteção
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