A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) divulgou uma análise feita em aterros sanitários de 38 municípios de Bauru e região. O resultado é que 21 deles, ou seja, 56% estão em situação considerada adequada, 11 (29%) em situação controlada e seis (15%) em situação inadequada.
A análise, de acordo com o gerente da agência ambiental, Alcides Tadeu Braga, foi feita no final do ano passado. Portanto, é possível que a situação não seja a mesma seis meses depois.
Os seis aterros sanitários considerados inadequados foram: Barra Bonita, Bariri, Macatuba, Jaú, Itapuí e Lins. “Barra bonita resolveu o problema transferindo o aterro para novo local. Bariri cobriu o lixo, Macatuba também foi para novo local”, explica Braga.
Jaú, segundo ele, já está providenciando um novo local. “Saiu a licença deles para novo aterro. Lins, terceirizou o aterro. Melhorou, mas ainda precisa avançar.”
Itapuí, de acordo com informações da assessoria de imprensa da prefeitura, está tentando adquirir uma nova área para construir um novo aterro.
A conversa da administração municipal com o proprietário, grupo Cosan, está adiantada. “A prefeitura está empenhada em adquirir essa área, que fica próxima do local onde já existe um aterro que está saturado.”
A assessoria de imprensa confirma que a prefeitura foi autuada pela Cetesb. “Há cerca de 40 dias recebeu a autuação e em função disso abriu uma nova vala para receber o lixo da cidade. Porém, ela resolve o problema por cerca de seis meses, por isso a urgência em construir um novo aterro.”
O lixo que estava sobre o atual aterro já foi enterrada. “A autuação foi ocasionada pela colocação do lixo a céu aberto. Esta situação foi resolvida.”
Especificações
Na cidade de Lins (102 quilômetros de Bauru) o aterro foi terceirizado há mais de um ano, segundo informações da assessoria de imprensa. Em março deste ano, a empresa Sanecon Ambiental assumiu e, segundo o engenheiro responsável, Olivaldo Peron, do antigo lixão só restaram os catadores de lixo. “Tem mais de 100 catadores. Temos um problema social que a prefeitura tem que resolver.”
As demais especificações exigidas pela Cetesb estão implantadas e em funcionamento, garante o engenheiro. “Era um lixão a céu aberto, hoje é um aterro controlado. Atende todas as especificações, tem drenagem de chorume, torre de captação de gases e poços de inspeção para ver se o lençol freático não está contaminado e nenhum está contaminado. Está tudo vistoriado.”
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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