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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fiscalização da Cetesb encontra áreas contaminadas em Marília

Com intuito de evitar acidentes ambientais, agentes da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado (Cetesb) vem fiscalizando possíveis geradores e potenciais poluidores do meio ambiente. Em Marília, três postos de gasolina tinham áreas com constatada contaminação. Índice representa menos de 5% do total de locais vistoriados.

Segundo Paulo Wilson de Camargo, gerente da agência ambiental unificada de Marília, isso coloca Marília na média das outras cidades. “Estamos com índices parecidos dos que também são verificados em outras cidades e regiões”, diz.

Na região administrativa de Marília, que abrange 56 municípios, incluindo cidades como Ourinhos, Assis, Tupã e Garça, menos de 20 postos de gasolina tiveram problemas com algum tipo de poluição ou contaminação do solo.

De acordo com Camargo, na maioria dos casos, a contaminação do solo aconteceu por conta dos tanques de armazenagem dos combustíveis.

“Eram tanques que estavam há muitos anos sendo utilizados, às vezes desde a construção dos postos de gasolina”, fala. Ele comenta que o tempo máximo da utilização dos tanques deve ser de 15 anos. “É que depois deste tempo, a vida útil está fadigada e o risco de contaminação do solo é maior”, explica.

Depois de averiguados os postos, se constatado que houve algum tipo de contaminação, a primeira medida que a Cetesb aplica é a advertência, pedindo que as mudanças necessárias sejam feitas. O primeiro passo é levantar um mapeamento da contaminação e começar a implantar as medidas de recuperação da área.

As adequações variam de acordo com cada caso e é feita por etapas, mas os prazos não são prorrogáveis. Os proprietários de postos que conseguem a licença devem renová-la a cada cinco anos.

Caso não façam as adaptações necessárias, os infratores são multados inicialmente em 300 Ufesp’s, multa que é dobrada a cada reincidência. Após três multas, sem as adequações, o posto pode ser interditado pela Cetesb.

E, se o bem do meio ambiente depende de ações de consciência dos donos dos postos, Camargo traqüiliza. “Na cidade, todos que apresentaram problemas já estão se adaptando”.
Ele comenta que a fiscalização, antes, era feita exclusivamente nas empresas atacadistas do ramo químico e começou a ser realizada nos postos distribuidores a partir de uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), em novembro de 2000. O prazo para verificar todos os postos de gasolina vai até 2009.
Fonte: diariodemarilia.com.br

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