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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Bombeiros recomendam grades e telas para evitar acidentes com crianças

Em caso de queda, pais devem checar respiração e consciência da criança. Remover ou tocar na vítima pode ocasionar lesões irreversíveis.
Quando o assunto é criança, toda a atenção pode não ser suficiente para evitar acidentes graves. O grande número de casos de bebês que caem de prédios e janelas preocupa pais e autoridades do Corpo de Bombeiros.

No domingo (7), um bebê de 1 ano e 3 meses caiu de um prédio em Bombinhas (SC). Na terça-feira (2), um menino de 2 anos caiu do terceiro andar de um edifício, no Recife. Uma semana antes, em 26 de agosto, um bebê de 1 ano e 6 meses foi salvo por uma fralda descartável ao cair do terceiro andar de um prédio, também na capital pernambucana.

Para evitar casos como esses, o Corpo de Bombeiros ressalta a importância da prevenção. “As crianças estão em fase de descobrimento, então é fundamental atenção redobrada o tempo todo”, afirma o tenente Marcos das Neves Palumbo, de São Paulo.
De acordo com Palumbo, para quem tem crianças em casa, todas as janelas e sacadas devem ser equipadas com grades ou telas de segurança. Bancos e sofás também devem ser retirados de perto das janelas, para impedir que as crianças subam e tenham acesso às janelas. “O ideal seria que um adulto ficasse o tempo todo com a criança, mas como sabemos que nem sempre isso é possível, essas medidas de prevenção são importantes pra evitar sustos”, afirma Palumbo.
Socorro
Em acidentes de quedas de crianças, ainda de acordo com Palumbo, a chance de ferimentos graves é muito grande, por causa da fragilidade dos bebês. Nesse caso, além de manter a calma, os pais da criança devem seguir três recomendações básicas:
- Ir para perto da criança e, de lá, ligar para o atendimento de emergência;
- Checar se a criança está consciente (é fundamental tentar conversar com a criança e ver se ela responde);
- Verificar a respiração da criança (se o bebê estiver chorando já é um sinal de que está com pulsação e respirando).
Para verificar a respiração da criança, o tenente ensina que a mãe deve aproximar o ouvido das vias aéreas da criança, olhando para a barriga. “É importante checar se há movimentação da barriga da criança, sentir sua respiração e ouvir o barulho natural dessa respiração. Vale ressaltar que a mãe deve repassar todas essas informações ao bombeiro que está registrando a ocorrência”, diz.
A orientação básica do Corpo de Bombeiros é jamais mexer na criança ou tocar nela. “Sabemos que é difícil para os pais não encostar na criança. O primeiro impulso é querer tirar o filho de onde está para levar a um hospital, mas em um momento como esse qualquer atendimento inadequado pode agravar uma lesão e os prejuízos podem ser irreversíveis”, diz Palumbo.
Fonte: G1

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