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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Faxineiros de hospitais se machucam com frequência

Estudo canadense avaliou a epidemiologia do acidente de trabalho entre faxineiros que atuam na área de saúde localizados na província de British Columbia (Canadá) e concluiu que a categoria apresenta um risco elevado em todas os tipos de acidentes de trabalho se comparados aos trabalhadores da área de saúde em geral.
De acordo com artigo que aguarda publicação no periódico científico Medicine Advance Access, a pesquisa teve como base as ocorrências de acidentes entre faxineiros, extraídas de banco de dados, que resultaram em perda de tempo no trabalho ou no atendimento médico ao longo do período de 1 ano, em duas regiões, e o número de pessoas-ano com base nas folhas de pagamento.
Segundo o texto, foi identificado um total de 145 lesões entre os faxineiros, com uma taxa de incidência anual de 32,1 por 100 pessoas-ano. Os resultados mostraram, após o ajuste por idade, gênero, sub-setor, local de trabalho, experiência e vínculo empregatício, que há um Risco Relativo (RR) significativamente mais alto para qualquer tipo de acidente, lesão músculo-esquelética e cortes associado ao trabalho de limpeza realizado em unidades de emergência comparado àquele visto em unidades de tratamento em longo prazo (eletivo).
“Faxineiros do sexo feminino apresentaram um RR mais alto de sofrerem qualquer tipo de acidente e de contusões do que os do sexo masculino. Foi identificado um risco mais baixo de acidente e de incidentes de alergia e irritação entre os que trabalhavam apenas meio expediente ou esporadicamente”, afirmam os autores do estudo Hasanat Alamgir e Shicheng Yu, ligados à agência de saúde e segurança ocupacional para a área de saúde (Occupational Health and Safety Agency for Healthcare), em Vancouver, Canadá.
Os pesquisadores destacam, ainda, o fato de que a profissão de faxineiro tem sido associada a inúmeros riscos ergonômicos e químicos que elevam o risco de acidentes de trabalho. “Faxineiros com mais de 10 anos de experiência apresentaram (no estudo) um risco significativamente mais baixo de sofrerem acidentes e de incidentes de alergia e irritação”, afirmam.
Fonte: Agência Notisa

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