O Grande ABC terá um sistema de ação integrada para agir em casos de emergência, a Rinem (Rede Integrada de Emergência), lançada oficialmente na quarta-feira, 18, em São Caetano. O objetivo é oferecer socorro de forma ágil e organizada em casos de acidentes graves como enchentes, deslizamentos, incêndios e derramamento de produtos químicos.
A operação da rede será coordenada pelo Corpo de Bombeiros, mas com a participação de diversos setores do poder público - como polícias Civil e Militar, Defesa Civil e departamentos de trânsito - e da iniciativa privada, como fornecedoras de energia e empresas da região.
O coronel Valdeir Rodrigues Vasconcelos, comandante do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros e coordenador regional da Defesa Civil, disse que a Rinem permitirá uma comunicação mais organizada com todas as áreas que precisam ser avisadas em situações emergenciais, como as polícias e os hospitais.
Uma das ideias é monitorar a quantidade de leitos disponíveis e a capacidade de atendimento dos hospitais da região, para que os feridos possam ser encaminhados para o local mais adequado. "Quando ocorrer uma emergência, teremos um controle melhor", ressaltou o coronel.
A Rinem terá sistema de comunicação principal e outro secundário. O primeiro já foi definido, e vai operar por meio de rádio. Resta definir qual será o outro meio de comunicação. "No começo de março haverá uma reunião para definir a participação de cada um e os equipamentos que serão necessários para fazer parte do sistema", explica o coronel.
A iniciativa de criar uma rede integrada para agir em casos de emergência na região surgiu a partir dos problemas causados pelas fortes chuvas que atingiram a região no ano passado. As enchentes expuseram a dificuldade de atendimento em todas as áreas atingidas no mesmo momento, devido à dificuldade de deslocamento. "Se houver uma equipe de uma empresa no local, já pode dar os primeiros atendimentos, enquanto não chegam os bombeiros", explica.
O sistema, porém, não terá ferramentas que permitam prever enchentes, como os equipamentos utilizados pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Capital.
Fonte: Diário do Grande ABC
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