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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eletricidade - Um erro pode ser fatal

Há 12 anos, o eletrotécnico em manutenção Vilson Ramos Pereira ganha a vida sob o risco permanente de levar uma descarga elétrica de 34,5 mil volts. Há dois anos, ele trabalha no Departamento de Manutenção de Subestações, no sistema de linha viva de distribuição de energia elétrica da Copel.

A experiência na profissão e mais de 500 horas de treinamento, recentes, oferecidos pela concessionária de energia deram a ele a noção precisa do risco que está embutido na atividade. É comum ele fazer consertos na rede elétrica ligada, para evitar o desbastecimento.

Ele reconhece que uma manobra imprecisa pode lhe custar a vida ou lesões graves, incluindo mutilações. "O grande foco do treinamento é o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) certificados, de qualidade e da forma correta", explica Pereira, que é também professor de Segurança em Eletricidade do Senai de Maringá.

Para se proteger de queimaduras causadas por flashes elétricos, em caso de alguma manobra errada, ele usa um macacão antichamas, mas essa roupa não o protege de choques.

O eletrotécnico usa capacete isolante, luvas e mangas de borracha condizente com a tensão da rede. "Até mesmo o caminhão é isolante, em razão do risco, e passa por testes periódicos", completa. "Eu trabalho tranquilo porque sigo todas as regras de segurança. É preciso ter muito preparo psicológico para saber como agir em caso de acidente e até mesmo para socorrer um colega", ressalta.

Segundo Pereira, os acidentes na área elétrica ocorrem, geralmente, não com profissionais treinados e habilitados para a função, mas com pessoas que desconhecem ou ignoram a necessidade de segurança próximo a redes elétricas. "Acidentes são muito comuns em pinturas de sacada, instalação ou consertos de antenas e poda de árvores".

Ele ainda menciona que as empresas estão oferecendo mais condições de segurança aos funcionários, até mesmo por falta de mão de obra. "É difícil repor um operário que se acidenta", comenta. Por exercer uma atividade considerada periculosa, Pereira recebe um adicional de 30% sobre o salário de R$ 1,9 mil.
Fonte: odiario.com

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