Pouco mais de uma semana desde o incêndio que destruiu a Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, a Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro) foi ao local e apontou alguns cuidados que poderiam ter evitado a tragédia, segundo o portal R7.
Nos barracões afetados, os engenheiros encontraram instalações elétricas irregulares e gambiarras. Notaram também a falta de cuidados dos funcionários, por deixarem equipamentos elétricos ligados próximos a tecidos e componentes químicos, como cola.
Segundo Luiz Antonio Cosenza, coordenador da comissão do CREA-RJ, em entrevista ao R7, 95% dos incêndios são causados por fiações irregulares, e no caso da Cidade do Samba, o caso pode piorar, pois o uso dos equipamentos elétricos sobrecarrega a eletricidade dos barracões. "Como faltam tomadas para dar conta de todos os trabalhos, existem muitas ligações improvisadas nos barracões e emendas mal isoladas, somadas a muitas máquinas funcionando ao mesmo tempo, podendo provocar curtos-circuitos", disse o engenheiro ao R7.
Prevenção
Agora, a preocupação na Cidade do Samba gira em torno dos barracões não atingidos. Mudanças e precauções precisam ser feitas. O engenheiro Cosenza disse ao O Dia, que de início deveria ser proibido fumar nas dependências dos barracões, pois qualquer faísca pode gerar fogo.
A Liesa (Liga das Escolas de Samba) afirmou que há brigadistas no local, para prevenir possíveis futuros sinistros.
Fonte: Portal R7 / O Dia
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