Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados de 2011 aponta que, em média, quatro pessoas são internadas em hospitais públicos após terem sofrido AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Foram 39 mil internações de pacientes paulistas vítimas da doença, via SUS (Sistema Único de Saúde). O dado é similar ao registrado em 2010, quando houve 38,9 mil internações. Houve, em 2010 (último dado disponível), 21,2 mil mortes por derrame no Estado.
Segundo a cirurgiã-geral Silvana Nigro, gerente do pronto-socorro do hospital estadual do Mandaqui e médica do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências da Secretaria (Grau), é fundamental que as pessoas conheçam os sintomas do AVC, pois quanto mais rápido o socorro, menor o risco de sequelas.
"O ideal é que, no máximo após duas horas dos primeiros sintomas, o paciente já esteja sendo medicado e que tenha tido sua pressão arterial restabelecida", afirma Silvana.
Os principais sintomas de derrame são tontura, confusão mental, dor de cabeça, visão limitada, perda de força ou formigamento de um lado do rosto ou do corpo, alterações na fala (pronuncia errada), desvio no canto da boca (ficar com a boca torta) e dificuldade de compreensão.
"Dificilmente, a própria vítima percebe que está sendo acometida. Quem sofre um AVC fica em uma espécie de transe", explica a médica.
Segundo ela, assim que for identificada a suspeita de um AVC, a vítima deve ser deitada, com apoio para elevar a cabeça. Um serviço de socorro deve ser acionado imediatamente.
Fatores de risco para AVC que exigem alerta:
1- Idade avançada;
2- Pressão alta;
3- Tabagismo;
4- Colesterol elevado;
5- Diabetes;
6- Arritmia ou problemas com as válvulas cardíacas;
7- Histórico familiar de AVCs ou AVEs;
8- Reincidência (quem já teve o problema anteriormente).
Fonte: Secretaria da Saúde de São Paulo
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