No Brasil, há trabalho infantil e/ou forçado em 13 setores da economia, como criação de gado, cana-de-açúcar e algodão, afirmou relatório divulgado no dia 10 de setembro pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Há crianças brasileiras trabalhando em 11 diferentes atividades econômicas. O documento lista 122 produtos, oriundos de 58 países, em situação de trabalho infantil ou análogo à escravidão, com o objetivo de "conscientizar consumidores e empresas americanos" para não comprarem esses itens.
Em número de ocorrências, o Brasil está empatado em terceiro lugar com Bangladesh, depois de Índia, com 19, e Mianmar, com 14. O relatório ressalta que o número de ocorrências não significa que esses países estejam em pior situação, e sim que admitem o problema e permitem a divulgação desses dados. São citados como países mais transparentes Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Filipinas, Índia, México, Quênia, Tanzânia, Turquia e Uganda.
35 mil libertados
O cientista político Leonardo Sakamoto, da Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo elogia a transparência no governo sobre o trabalho forçado no Brasil - de 1995 a 2009, 35 mil pessoas foram libertadas no país.
Fonte: Brasília em tempo real
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