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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Falta de proteção durante pulverização afeta saúde de trabalhadores.

A falta de equipamentos de proteção na pulverizarização de lavouras prejudica a saúde de muitos trabalhadores rurais. O assunto foi discutido no 4º encontro do Fórum Pernambucano de Agrotóxicos, em Petrolina, Pernambuco.
A cena é comum em muitas fazendas de frutas em Petrolina, no sertão de Pernambuco. Os trabalhadores rurais fazem a pulverização nas lavouras sem o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
O agricultor Mariano Gomes conhece as consequências da falta de proteção. Em sua família, duas pessoas tiveram problemas de saúde por este motivo. O caso mais grave foi com o cunhado: “O médico falou que o sangue dele tinha 75% de veneno”, declarou o trabalhador.
O risco de intoxicação por uso de agrotóxicos não existe somente quando o trabalhador rural faz a pulverização. É preciso tomar cuidado também com as embalagens vazias, jogadas no campo após o preparo da calda.
"Em primeiro lugar, é um grande prejuízo para o meio ambiente e para a saúde humana. Às vezes, uma criança pega um vasilhame desses, usa e causa prejuízo. Elas deverão ser furadas, deverá ser a tríplice lavagem e as embalagens vazias deverão ser entregues à central de recebimento”, alertou João Batista Mendes, fiscal agropecuário.
A central de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos de Petrolina envia mais de 12 toneladas dos frascos por mês para São Paulo, onde acontece a reciclagem. Mas, segundo a gerente da central, Dianara Cavalcante, este número poderia ser ainda maior.
“Infelizmente, na região ainda existe produtores que deixam de trazer essas embalagens. São pequenos produtores que questionam a distância da central para o campo”, explicou Dinara. Para conscientizar os produtores, foi realizado o Encontro Regional sobre Agrotóxicos na Saúde e no Meio Ambiente.
“Instrumento de articulação entre a sociedade, os órgãos do governo e o Ministério Público para cumprimento da lei para que informe à sociedade dos riscos em relação aos agrotóxicos”, falou Pedro Luís Serafim, coordenador do encontro. O encontro terminou no dia 10 de novembro.
Fonte: Globo Rural

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