Trabalhadores expostos à fumaça dos cigarros em bares, boates e restaurantes têm 30% a mais de chance de sofrer de câncer nos pulmões e 24% a mais de chance de um infarto em relação aos trabalhadores não fumantes que atuam em locais sem a presença do cigarro.
Em cidades como São Paulo já é proibido fumar em locais fechados, mesmo bares e similares.
"O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool", afirmou ao blog Cristina Perez, técnica de divisão de tabagismo do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Ela explicou que o ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose.
Fonte: Blog do Trabalho
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