O Programa Ambiental da ONU projeta que os investimentos globais em energia limpa devem alcançar neste ano 240 bilhões de dólares, puxados principalmente pelas ações de Brasil, China e Índia. Em 2009 os investimentos em energias renováveis estavam em 162 bilhões de dólares. As energias renováveis – como a solar, eólica e o etanol – vêm ganhando força como forma de proteger os governos contra a elevação dos preços do petróleo.
Um estudo do IPEA, entretanto, revela que O Brasil tem potencial para alcançar um modelo energético menos poluente e economicamente viável se houver mais pesquisas e investimentos do Estado. Isso significa distribuir melhor seus recursos e promover incentivos à produção de energia renovável.
Hoje o Brasil ocupa a sexta posição no ranking das energias limpas.
No caso do etanol, o consumo, que foi no último ano de 25,5 bilhões de litros em 2009, deve chegar a 60 bilhões em 2017. E a biomassa responde atualmente por 8,7% da matriz energética mundial e 13,9% da brasileira.
O 6º Congresso Internacional de Bioenergia, que acontece no Centro de Eventos da FIEP, em Curitiba, no período de 16 a 19 de agosto, promete discutir estes e outros temas importantes relacionados a energias renováveis .
Em quatro dias de evento serão quase cem palestrantes, incluindo apresentações orais de trabalhos técnicos. Devido a grande temática do setor, o evento está sendo complementado com o Seminário de Atualização no Uso de Biomassa para Geração de Energias, coordenado pela Associação Brasileira das Industrias de Biomassa, na Rodada de Negócios Universidade Empresa, coordenado pelo Observatório FIEP-SENAI-SESI, e o Seminário da Cadeia Produtiva do Biodiesel, coordenado pelo Tecpar.
A 4ª BioTech Fair acontece no mesmo período e irá reunir empresas ligadas a produção de máquinas, equipamentos e tecnologias voltadas a energias renováveis. O maior ônibus produzido no mundo, com 28 metros de comprimento e utilizando combustível renovável, estará exposto durante o período da Feira. Mais detalhes no site www.bioenergia.net.br.
Fonte: Ambiente Brasil
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