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quarta-feira, 13 de março de 2013

Projeto Arte no Canteiro diverte e informa trabalhadores no MS

Foto: Divulgação FIEMS
O Projeto Arte no Canteiro, que busca sensibilizar os trabalhadores da indústria da construção civil sobre a prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao alcoolismo, o uso racional da água e da energia elétrica e a limpeza dos canteiros de obras, já beneficiou 15.987 pessoas nos municípios de Campo Grande, Três Lagoas, Água Clara, Terenos, Ivinhema, Naviraí, Dourados, Rio Verde, Ponta Porã e Sonora, onde as apresentações ainda estão em andamento e serão concluídas na quarta-feira (13/03).

Segundo o superintendente do Sesi, Michael Gorski, a meta inicial era de atender mais de 8 mil trabalhadores, mas, com o sucesso do Projeto, essa estimativa foi revista para mais, com previsão de alcançar mais de 16 mil pessoas. "Os números atestam que a iniciativa tem dado certo, pois, com uma linguagem diferenciada, o Arte no Canteiro tem atraído os trabalhadores por trazer à tona situações semelhantes às que eles vivenciam no dia a dia de trabalho", avaliou.

A produtora de campo do Projeto, Valquíria Allis, informou que além das duas apresentações realizadas em Sonora nesta segunda-feira (11/03), mais duas serão realizadas nesta terça-feira (12/03) e outras quatro na quarta-feira (13/03). "Na quarta-feira encerramos os trabalhos em Sonora e retornamos para Campo Grande, onde estão previstas mais apresentações", disse.

Para Fábio Faustino da Silva, que trabalha na Usina Sonora, a peça foi esclarecedora. "A peça veio para esclarecer dúvidas sobre uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e trouxe informações de forma divertida, prendendo a atenção de quem assistiu", declarou. Já a assistente social da Usina Sonora, Karita Contini, avaliou como positiva a proposta do projeto. "Agradeço a oportunidade de mostrar aos trabalhadores esse espetáculo. São poucas as propostas de trazer até o local de trabalho esse tipo de informação ao trabalhador", pontuou.

Estrutura

Com uma estrutura diferenciada, que inclui palco montado em forma de andaimes, guindaste de construção para transportar os atores suspensos por cabos de aço com performances marcantes, além de arquibancadas com baldes típicos da construção civil, o Projeto leva arte ao ambiente de trabalho em uma combinação de humor, ação, criatividade e informação. "Nossa proposta é conscientizar, educar e divertir a partir dos objetos da indústria que fazem parte do repertório diário do trabalhador da construção civil. Um pouco como a palavra geradora de Paulo Freire", explicou a diretora de criação Lina Rosa Vieira, idealizadora do Projeto.

A iniciativa do Sesi é fruto da percepção e preocupação com o aumento do número de acidentes com esses trabalhadores, já que este número é proporcional ao crescimento do mercado da construção civil, que se encontra em um bom momento, e é o setor que mais emprega no País. Os problemas de segurança encontrados diariamente nos canteiros são tratados na peça com um enfoque que, mesmo pautado em normas técnicas, privilegia uma abordagem mais humana e divertida dos conteúdos. "Personagens criados a partir de objetos utilizados na construção civil, como uma desempenadeira, um balde, um carrinho de mão, uma caçamba e uma pá, encenam uma série de situações que levam os operários a refletir sobre a segurança em suas próprias rotinas de trabalho", diz o diretor do espetáculo, Osvaldo Gabrieli.

Também são focadas questões como a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e o manuseio dos materiais dentro da obra. A ação busca motivar e instalar a mudança de comportamento e combater os principais problemas presentes nesta área de trabalho, focando a saúde do trabalhador da construção civil, o controle ao desperdício de materiais e a questão do cuidado com o meio ambiente. Questões mais delicadas, como o alcoolismo, também são abordadas nas encenações. "O personagem balde bebe durante o almoço e provoca uma grande confusão, expondo seus companheiros de trabalho e a si próprio a uma série de riscos em função do efeito do álcool", exemplificou Osvaldo Gabrieli.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul - FIEMS

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