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segunda-feira, 11 de março de 2013

Trabalhadores da construção lançam vídeo de campanha

Foto: Divulgação Rede Brasil Atual
A Central Internacional dos Trabalhadores da Construção e Madeira (ICM), em parceria com o Instituto Observatório Social (IOS), lançou o vídeo da campanha Trabalho Decente Antes e Depois de 2014, que reúne as ações da campanha, iniciada em 2011. O lançamento ocorreu na noite do dia 4, em Vitória, no Espírito Santo, com a participação de lideranças políticas e 27 sindicatos brasileiros, representantes de cerca de 30 mil operários da construção civil, que trabalham em obras dos estádios que sediarão a Copa do Mundo no Brasil, em 2014.

O material faz um balanço dos dois anos da campanha, trazendo depoimentos de trabalhadores e lideranças sindicais. A produção tem duração de 25 minutos e será colocada à disposição na plataforma YouTube (veja aqui), além da página da ICM e das entidades afiliadas.

De acordo com a ICM, o objetivo da campanha é garantir condições de salário e trabalho dignas para os trabalhadores envolvidos na construção e reformas dos estádios da Copa. A entidade internacional coordenou campanhas semelhantes, com greves e mobilizações, nas obras da Copa do Mundo da África do Sul, realizada em 2010. Sua principal meta é garantir que a agenda do Trabalho Decente, seguindo os pressupostos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seja cumprida nos países sede durante os preparativos, e também depois, do campeonato mundial.

A entidade informa que nos anos de 2011 e 2012 foram desenvolvidas várias ações visando somar forças aos sindicatos das cidades-sede da Copa, como reuniões com os governos locais, visitas aos estádios, assembleias com trabalhadores nos canteiros de obra, e a construção de uma Pauta Nacional Unificada para o setor da construção. Os principais pontos da pauta são a unificação dos pisos salariais, cesta básica, participação nos lucros ou rendimentos, plano de saúde, hora extra, garantia de organização no local de trabalho, adicional noturno, folga familiar e condições de saúde e segurança nas frentes de serviço.
Fonte: Rede Brasil Atual com informações da CUT

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