Segundo Cristiane Camargo Pasquini, técnica em maquiagem definitiva, as pessoas deveriam ficar atentas ao perfil da profissão que pretende seguir e das empresas em que gostariam de ingressar antes de fazer uma tatuagem em um lugar visível.
“Fazer uma tatuagem em lugar de fácil visibilidade no corpo pode prejudicar quem quiser procurar um emprego. Algumas profissões, como a de comissário de bordo, não admitem pessoas com tatuagens em locais visíveis”, diz Cristiane. Para ela, a carreira no funcionalismo público é outro exemplo.
“Quem passa em algum concurso precisa, na grande maioria, retirar a tatuagem. A história se repete em áreas em que o profissional terá contato direto com o público, como a administrativa, comercial, bancos e nas polícias civil e militar”, lembra.
Ainda segundo a técnica, a discriminação surge no momento da entrevista, mas ela não é feita de maneira explícita. Isto significa que não será perguntado ao candidato se ele possui ou não tatuagem, mas se for visível, ele perde pontos.
Mas o que fazer se a melhor opção for retirar a tatuagem? Fazer uma tatuagem dói e não é barato, mas quem optar por apagar a marca utilizando, por exemplo, o tratamento a laser, verá que a dor é ainda maior, demora e o preço também é salgado.
“Tudo isso sem a garantia de retirar o desenho por completo e ainda podendo deixar cicatrizas”, diz Cristiane. Uma outra opção, ainda não muito conhecida, segundo relata a especialista, é a técnica da camuflagem.
“A camuflagem é um método de pigmentação que possui como objetivo cobrir cicatrizes, tatuagens, manchas claras e imperfeições da pele. A procura pela camuflagem está aumentando por representar uma alternativa eficaz, sem dor e sem efeitos colaterais”, ressalta. A técnica da camuflagem consiste na introdução de pigmentos na derme que escondem a tatuagem deixando o desenho invisível.
Fonte: Canal Executivo
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