É recomendado que proprietários de restaurantes e funcionários tenham treinamento para agir de forma correta no combate inicial de uma ocorrência de incêndio.
As estatísticas mostram que os problemas de eletricidade respondem por quase 60% das causas dos incêndios ocorridos em restaurantes. Os motivos variam. São instalações malfeitas que provocam curto-circuito, uso de produtos fora das especificações ou sobrecarga no sistema elétrico.
É importante realizar manutenções periódicas na parte elétrica dos restaurantes.
As ocorrências mais significativas, no entanto, são nos dutos de gordura das cozinhas que precisam de manutenção e monitoramento constante. O forro de certos estabelecimentos também mostram-se altamente combustíveis, com madeiras entrelaçadas escondendo uma parafernália de fios.
É preciso enfatizar os cuidados a serem tomados com o vazamento de gás combustível. Todo restaurante precisa ter uma central de gás, projetado por profissional habilitado de acordo com normas técnicas do Corpo de Bombeiros.
Na fase inicial do projeto de um restaurante, não podem faltar instalações de combate a incêndio e extintores portáteis para uso imediato e em conformidade com as exigências estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.
Recomenda-se ainda a instalação de sistema de detecção, extinção e fechamento automático de dutos de gordura. São dispositivos adaptados em coifas e sistema de tiragem de calor e gordura nos restaurantes com o objetivo de detectar o surgimento, limitar a propagação de um incêndio e apagá-lo de forma automática.
Nunca esquecer de desligar aparelhos elétricos que não estão sendo utilizados, como chapas e fritadeiras elétricas.
Ao sair do estabelecimento, certificar de que todos os queimadores do fogão, inclusive os do forno, estão desligados.
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