
A empresa que for flagrada usando amianto terá 60 dias para substituir a matéria-prima. Quem não cumprir a determinação poderá ter a fábrica interditada. A inspeção é realizada pelo Centro de Vigilância Sanitária em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador regionais.
Já foram realizadas fiscalizações em fábricas na região de Leme. Mais uma fábrica será vistoriada em Hortolândia. Com estas vistorias a Vigilância Sanitária conclui a fiscalização no setor de fibras e cimentos. Segundo a diretora da Divisão de Saúde do Trabalho da Vigilância Sanitária, Simone Alves dos Santos, o trabalho tem quatro metas: cobrar a substituição da matéria-prima; a eliminação dos resíduos e dos maquinários; o descarte de resíduos perigosos em aterros específicos e a listagem completa dos trabalhadores expostos à substância, estando eles na ativa ou não.
A próxima fase será incorporar a fiscalização no comércio para a construção civil.
Entre as doenças relacionadas ao amianto estão a asbestose (doença crônica pulmonar de origem ocupacional), cânceres de pulmão e do trato gastrointestinal e o mesotelioma. Estes agravos têm um período de latência em torno de 30 anos, manifestando-se em geral quando os trabalhadores já estão fora das empresas ou do mercado de trabalho. São doenças progressivas, irreversíveis, de difícil tratamento e, na maioria das vezes, levam à morte.
Fonte: JB Online
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