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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cinco passos para realizar uma gestão estratégica de liderança.

A era em que vivemos pede uma nova definição de líderes. Não se aplica mais o conceito básico de subordinação. Nós precisamos de menos chefes e mais líderes.

A era em que vivemos pede uma nova definição de líderes. Não se aplica mais o conceito básico de subordinação. Nós precisamos de menos chefes e mais líderes. O líder faz as pessoas ultrapassarem os limites; já o chefe, apenas cumpre as metas. Enquanto chefes desempenham suas funções de coordenação de pessoas e de gestão de negócios, líderes transformam as pessoas e constroem negócios a partir de sonhos. Mas o que torna alguém um líder?!

Dizem que há mais de 150 definições de “liderança” nos manuais de administração e que existem mais de 3.100 livros americanos publicados com o termo “líder” no título. A palavra de busca “líder” no Google traz 41,2 milhões de páginas. Em uma navegação diagonal, percebe-se que todas exigem de profissionais “líderes” posturas distintas do que se espera de um CEO, por exemplo. O consenso considera que, para se tornar um líder, uma pessoa deve estar incluída em uma rede de pessoas e conseguir, por meio dela, unir diferentes perfis em uma ação conjunta, em torno de uma causa comum. Ele coloca suas competências a serviço de suas visões, seus valores e seus objetivos; visualiza o futuro; mobiliza esforços e engaja as pessoas para o mesmo fim.

Líderes, com sua raiz etimológica no latim ducere – que significa “conduzir” (no inglês, se tornou “to lead”) –, são capazes de viabilizar grandes realizações por meio de equipes, compreender e explorar o que existe de melhor em cada pessoa, reduzir a distância entre objetivo e resultado. Enfim, eles têm seguidores que os seguem, porque percebem que eles promoverão o que as pessoas mais procuram: alternativas para sua jornada pessoal e profissional. Administradores trabalham com pessoas, os líderes mexem com as emoções.

Mas isso, por si só, não faz o líder moderno, ou seja, o líder empreendedor. Este último, a palavra é de origem greco-latina (“pegar para conquistar”), e é mais do que um empresário. Quem abre um negócio é, a priori, um empresário que visa ao “poder”: buscar lucro para crescer e expandir. Um empreendedor também visa ao “poder”, mas vai além na busca do novo, do nunca experimentado, do aparentemente “louco”. Ele é sempre impelido por três valores-chave: propósitos ousados – muitas vezes, carimbados por outros de “utopia”; envolvimento de talentos – buscando as melhores pessoas que puder para trabalhar com ele e confiando que elas podem realizar o melhor trabalho para ele e para elas próprias; movimento de “quebra-mesmice” – muitas vezes, pichado de “subversivo”.

Quais são então os cinco passos para realizar uma Gestão Estratégica de Liderança Empreendedora?

Passo 1: Criar um ambiente de trabalho aberto, franco, informal e inovador, onde idéias e críticas fluem como mercúrio, como o fez Jack Welch, que sempre forçou iniciativas que promoviam o empowerment – a delegação com responsabilidade e equipes autogeridas. E mais: não só criar condições para empreender, mas também formar empreendedores; nisto reside o grande desafio de qualquer programa de liderança empreendedora corporativa;

Passo 2: Aplicar, através dos seus seguidores, práticas de gestão corporativa, de valor oxigenado, por seu alto teor de aprendizado contínuo; lembrando que deve estar preparado para enfrentar as contingências, os riscos e as loucuras do mundo dos negócios.

Passo 3: Criar movimentos de multiliderança; como uma pedra jogada na água, criar ondas circulares. O líder sabe para onde se dirige. Ninguém pode segui-lo se você não souber para onde vai. Os melhores líderes sabem que só direção não basta mais, eles são contadores de história, líderes de torcida e facilitadores. Uma das definições mais singelas é de Jack Welch: “Ser líder é ajudar outras pessoas a crescerem e a alcançarem sucesso” (segundo o livro Winning);

Passo 4: Empenhar-se em gerar – ou superar os resultados esperados, integrando as atividades das pessoas, estimulando a aprendizagem contínua de suas equipes e promovendo a inovação. As competências ligadas ao papel de gestão devem ser treinadas por todos os profissionais, mas, para os líderes, essa importância torna-se ainda maior. Quais seriam as competências “natas” de um líder – voltadas à gestão de pessoas?

Passo 5: Desenvolver para si e para os membros da equipe um conjunto de competências que permitam superar limites, bem como um estilo capaz de orientar pessoas e influenciar ambientes. Ou seja, aprender a comunicar objetivos para ganhar o comprometimento da equipe. Definir padrões de alto desempenho, compreender as necessidades e deficiências de cada profissional; estimular as ambições e virtudes de cada profissional. Dar e receber feedback. Conduzir reuniões com transparência e objetividade. Estar antenado com o mundo exterior, para alimentar um ambiente propício à inovação.

Em cada estágio dessa evolução, o líder aprimora-se na função atual e prepara-se para as funções vindouras. Com base nos cinco passos acima, o líder aponta marcos e desafios relevantes na educação de futuros gestores. O desafio do novo condutor é mobilizar as pessoas a implantar mudanças. Para criar o novo, é preciso fazer a chamada "destruição criativa". Para conseguir inserir o novo, é necessário envolver os indivíduos, conseguir adesões, buscar sinergia e evitar antagonismos. É estar atento e vigilante, gerenciando o que está acontecendo e que vai criar o futuro, o conhecimento de amanhã.

Não é mais apenas a gestão de pessoas; é, sobretudo, a gestão da base de conhecimento e do uso das informações. É a gestão do intangível, da ciência e da mobilização das pessoas, para aplicarem seu conhecimento para a mudança. Esse novo líder, então, tem que aprender a sintetizar e expor, de forma clara e objetiva, influenciando e conseguindo que cada um faça aquilo que é o melhor a ser feito, na visão dele.

Não tenha medo de ter sucesso, mas lembre: o atleta treina mais do que compete. Com o líder empreendedor acontece o contrário: ele compete mais do que treina, ou seja, há aqui uma inversão de pólos. Portanto, treine, treine e treine.
Fonte: Portal e-Learning Brasil

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