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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marília é a 7ª cidade mais desenvolvida de todo Brasil.

O município de Marília ocupa a sétima posição no ranking de cidades com maior desenvolvimento em relação à renda, emprego, educação e saúde, de acordo com índices apontados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O município de Marília ocupa a sétima posição no ranking de cidades com maior desenvolvimento em relação à renda, emprego, educação e saúde, de acordo com índices apontados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

No ano passado, cidade estava em oitavo lugar, ou seja, subiu uma posição, ficando atrás apenas de Araraquara, Indaiatuba, Vinhedo, Guairá, Jundiaí e Sertãozinho. Do total de 5.564 cidades no país, as 10 primeiras são do Estado de São Paulo. Na lista do estado, Marília ocupa o mesmo lugar.

O levantamento da Firjan varia de zero a um, e quanto mais próximo de um, mais desenvolvido mostra-se o município. Em 2000, o município recebeu nota 0,7717, na classificação geral. Cinco anos depois, o índice saltou para 0,8915. Em 2006, chegou a 0,9052. E agora, no último levantamento alcançou 0,9106.

A notícia, para o prefeito Mário Bulgareli, é motivo de incentivo para melhorar ainda mais os índices. “Estes índices são satisfatórios e coloca Marília num patamar de cidade de primeiro mundo. Depois dessa pesquisa de 2007, Marília avançou muito na saúde e educação e, consequentemente, na geração de empregos. Vamos poder constar isto na pesquisa que retratará esta realidade no próximo ano”, afirma.

Bulgareli destaca ainda que a cidade avançou na educação, com alta avaliação no Índice de Desenvolvimento na Educação Básica (Ideb), mais investimentos no setor da saúde pública e geração de empregos. “Hoje abrimos mais de 80 empresas por mês. Isto reflete diretamente na pesquisa apresentada”, acredita.

Para o secretário de Desenvolvimento, Romildo Raineri, o dado confirma o crescimento econômico acima da média. “Em época de crise, a cidade não sofreu tantos reflexos, em meio a recuperação, a cidade acaba por finalizar em uma posição extremamente avantajada”, diz.

De disparada, município supera grandes cidades

Na comparação com cidades da região do centro oeste paulista e até grandes municípios de regiões próximas e do Estado, Marília supera de disparada. Bauru, por exemplo, teve um regresso significativo. A pesquisa do ano passado, colocava o município em 13º lugar, este ano caiu para 24º.

Até mesmo a capital do Estado está 80 posições inferiores a Marília. Lins caiu de 38º para 42º. Para o economista, Antônio Matioli, a situação geográfica é um dos pontos mais importantes para o avanço.

“Com a densidade demográfica cada vez maior nas capitais, as pessoas procuram por cidades do interior, consequentemente, resultando em desenvolvimento em todos os aspectos, econômicos, renda, emprego, saúde e educação”, diz.

Mas não basta apenas a localização, investimentos são fundamentais para colher resultados positivos. “O município tem recebido empresas que estão transformando a realidade da cidade, gerando emprego e aumentando ainda mais a produtividade do que a cidade já produzia. Marília já é pólo regional, a partir do momento que ela começa a se destacar, chama a atenção das empresas que mesmo que não se instalem na cidade, colocam pelo menos uma distribuidora, que também contribui para o desenvolvimento”, afirma.

A pesquisa considera que municípios que alcançam notas entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento. Marília se encaixa neste último.

A defasagem temporal de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais. Com efeito, somente em 2009 foi possível reunir concomitantemente dados dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho e Emprego para o ano sob análise.
Fonte: Correio Mariliense

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