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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Frentistas querem condições melhores de trabalho

Os empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul reivindicam por melhores condições de trabalho em 2012. Muitos empresários, segundo o Sinpospetro/MS (Sindicato dos Emperegados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado), ainda relutam em adotar medidas simples que impedem a contaminação de funcionários pelo manuseio ou mesmo no ambiente próximo à área de abastecimento.

Ao longo de 2011, o presidente da categoria, Gilson Sá, solicitou o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul – MTE, para marcar mesas redondas com donos de postos para fazê-los cumprir acordos coletivos e a legislação vigente sobre vários aspectos no ambiente de trabalho. A proteção dos empregados é para evitar contaminação por produtos químicos exalados dos combustíveis (gasolina, álcool, diesel e gás).

Proprietários de postos de combustíveis não cumprem, por exemplo, com o Seguro de vida em grupo (cláusula 22ª da Convenção Coletiva de Trabalho); - Não fornecimento de uniformes aos empregados.

“Além disso, os empresários precisam providenciar ordens de serviços de segurança e saúde do trabalhador que contenham informações detalhadas e específicas sobre como os empregados devem proceder para se evitar acidentes de trabalho e doenças profissionais”, informa Gilson Sá à reportagem do Capital News.

Em Dourados, município a 164 km de Campo Grande, o frentista Gilberto Filiu, de 54 anos faleceu no início do ano passado, de leucemia. O laudo médico apontou que a causa do contágio foi à exposição a hidrocarboneto benzeno, substância que provoca vários tipos de doença, inclusive o câncer. Filiu trabalhou durante 29 anos em postos de combustíveis. E uma das lutas de Sá será o cumprimento da aposentadoria que é de 25 anos, tendo em vista a exposição aos perigos da profissão.
Fonte: Capital News

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