Os empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul reivindicam por melhores condições de trabalho em 2012. Muitos empresários, segundo o Sinpospetro/MS (Sindicato dos Emperegados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado), ainda relutam em adotar medidas simples que impedem a contaminação de funcionários pelo manuseio ou mesmo no ambiente próximo à área de abastecimento.
Ao longo de 2011, o presidente da categoria, Gilson Sá, solicitou o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul – MTE, para marcar mesas redondas com donos de postos para fazê-los cumprir acordos coletivos e a legislação vigente sobre vários aspectos no ambiente de trabalho. A proteção dos empregados é para evitar contaminação por produtos químicos exalados dos combustíveis (gasolina, álcool, diesel e gás).
Proprietários de postos de combustíveis não cumprem, por exemplo, com o Seguro de vida em grupo (cláusula 22ª da Convenção Coletiva de Trabalho); - Não fornecimento de uniformes aos empregados.
“Além disso, os empresários precisam providenciar ordens de serviços de segurança e saúde do trabalhador que contenham informações detalhadas e específicas sobre como os empregados devem proceder para se evitar acidentes de trabalho e doenças profissionais”, informa Gilson Sá à reportagem do Capital News.
Em Dourados, município a 164 km de Campo Grande, o frentista Gilberto Filiu, de 54 anos faleceu no início do ano passado, de leucemia. O laudo médico apontou que a causa do contágio foi à exposição a hidrocarboneto benzeno, substância que provoca vários tipos de doença, inclusive o câncer. Filiu trabalhou durante 29 anos em postos de combustíveis. E uma das lutas de Sá será o cumprimento da aposentadoria que é de 25 anos, tendo em vista a exposição aos perigos da profissão.
Fonte: Capital News
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