Trabalhadores, empresários e governos juntos no combate aos acidentes.
Acidentes de trabalho afastam pessoas dos seus postos, causando muitas vezes danos irreversíveis ao trabalhador, e prejuízos da ordem de R$ 40 bilhões anuais às empresas e ao Estado.
Na busca de uma solução para este problema, representantes do governo, trabalhadores e empregadores se uniram, em carater permanente, na Comissão Tripartite, que foi instituída por portaria interministerial de maio desse ano.
A Previdência Social, que coordena a Comissão até agosto de 2009, por meio da Diretoria de Segurança Ocupacional da Secretaria de Políticas de Previdência Social, dá cobertura a 38 milhões de pessoas com o seguro de acidente de trabalho. O objetivo da comissão é promover açoes que ampliem este percentual de cobertura para que mais pessoas possam ter proteção em caso de acidente.
Os custos com o pagamento de benefícios relativos a acidentes de trabalho e aposentadorias especiais são de R$10,7 bilhoes anuais. Além disso, há despesas com treinamento e substituição do trabalhador, com a reabilitação da pessoa, além das consequencias para o próprio indivíduo que sofre acidente.
Para diminuir as ocorrencias, a comissao começa a implementar um plano de ação. A prioridade foi dirigida aos dois setores que concentram o maior número de acidentes graves: Construção Civil e Transporte Rodoviário de Carga.
Na última reunião da comissão, ocorrida em 24 de novembro, os representantes decidiram fortalecer as negociações coletivas, estabelecendo um diálogo permanente entre outros pontos, com a revitalização das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Ficou estabelecido ainda o aperfeiçoamento e ampliação da legislação para esses dois setores, com a reavaliação do conteúdo de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) de todos os cursos profissionais e uma maior coordenação das ações de fiscalização do Ministério do Trabalho e da Vigilância Sanitária.
Haverá também investindo em campanhas educativas e alertas, além de estudos e pesquisas voltadas para a redução de acidentes, com o fortalecimento da base de dados.
Outra decisão importante foi a proposta de criação de uma linha de crédito especialou mesmo isenções fiscais para incentivar a compra de equipamentos para a melhoria do ambiente de trabalho.
Fonte: Inteligência Ambiental
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