
Do alto, um quadro de destruição. De perto, um cenário de guerra, devastado. Um vale inteiro ainda submerso, escombros em encostas, ruínas nas poucas faixas de asfalto visíveis. Em cenas de desespero, a população persegue as sobras de supermercados e lojas destruídas. Os restos de uma região que enfrenta uma tragédia.
Mais de perto ainda, no rosto das pessoas, a dor das famílias, o choro de gente desalojada e a solidariedade que, mesmo assim, a população castigada consegue mostrar.
No Quarte General (QG) do Corpo de Bombeiros, em Florianópolis, onde se concentra a estratégia de salvamento, os trabalhos foram intensos durante todos estes dias.
Há redução no número de desaparecidos: 19. Os mortos chegam a 100.
Além da chuva da madrugada, um novo perigo ronda Santa Catarina: as doenças.
A diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Bittencourt, fala sobre essa nova ameaça.
Quais são as maiores preocupações?
Nossa preocupação principal é com a leptospirose, uma doença que, após contato com lama ou água com urina de ratos, pode se manifestar de um a 30 dias depois. Após as águas baixarem, ficamos em alerta até 40 dias depois. Estamos com um trabalho intenso com a população.
A que sintomas é preciso ficar atento?
Febre, frios, dor de cabeça, dores musculares. Se sentirem esses sintomas, as pessoas devem procurar o posto médico mais próximo para iniciar tratamento.
Fonte: Bom dia Brasil
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