Por: José Renato Santiago
Sim, obviamente que todos erramos.
Erros simples algumas vezes, em outras ocasiões erros mais relevantes, e poucas vezes, erros graves, do tipo que podem até mesmo proporcionar constrangimentos a outras pessoas.
Na verdade, a forma como analisamos os erros segue algumas questões muito particulares.
Normalmente o que mais é levado em conta não é a frequência dos erros que cometemos e sim o tamanho de sua consequência.
Muitas vezes aceitamos, ou cometemos, erros frequentes, no entanto não tomamos qualquer atitude pois os resultados destes não foram significantes.
Isto é, não buscamos “consertar” ou melhorar, uma vez que não nos trouxe um incomodo maior.
Por outro lado, caso aconteça um pequeno erro, totalmente justificável, digamos assim, se sua consequência for significativa, não teremos a mesma tolerância.
Enfim, tendemos a analisar a consequência, e não a frequência.
Esta regra pode fazer com que não haja um processo de aprendizado ou melhoria.
Será que realmente há alguma razão efetivamente cabível para este tipo de ponto de vista seja adotado ou considerado normal?
Sim, sem dúvida que há, e ao que parece, está próxima a uma questão clara, o imediatismo.
Buscamos sempre uma solução mais simples que nos permita tomar uma ação imediata, mais de curto prazo.
Esta visão simplista pode representar ou sinalizar certa miopia, o que nos impede de “aproveitar” da melhor forma um erro cometido, que é APRENDER.
Isto sim realmente é o mais importante, independentemente, da consequência de um erro, uma vez cometido, que possamos aprender com ele, para que possamos evita-lo em um futuro, e consequentemente crescermos como profissional, e o que mais importa, como pessoa.
Será que é tão complicado assim?
Fonte: jrsantiago.com.br
Um comentário:
Texto de altíssimo nível intelectual. Parabéns Jeferson. Fique com Deus.
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