O tombamento de um caminhão carregado com 27 toneladas de ácido clorídrico na Rodovia Anhangüera, em Sales Oliveira, a 362 km de São Paulo, na madrugada de sexta-feira, 8, causou “danos mínimos”, segundo relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) divulgado na noite de segunda-feira, 11. A companhia calcula que houve vazamento de aproximadamente 5 mil litros do produto.
O ácido estava sendo transportado por um caminhão quando o motorista perdeu o controle do veículo e saiu da pista, batendo no acostamento. Houve vazamento do produto e a formação de uma nuvem tóxica. Orientada pelo Corpo de Bombeiros, a concessionária que administra a rodovia colocou a sinalização para que os motoristas passassem rapidamente pelo local sem abrir os vidros. Após o acidente, parte do ácido caiu no canavial ao lado da rodovia e poderia ter atingido um córrego afluente do Rio Pardo. Parte do ácido que ficou no tanque foi transferida para outro caminhão.
A Cetesb exigiu, por precaução, que fossem colocadas bacias de contenção em torno do tanque do caminhão, que transportava um total de 25 mil litros do ácido que provoca irritação na pele e nas vias respiratórias. Não houve, porém, registro de intoxicação no local. Segundo a Cetesb, o trabalho de limpeza da área foi encerrado no sábado, 9, por volta das 14h30, mais de 30 horas depois do acidente na Anhangüera.
Relatório de técnicos da Cetesb, que foi concluído na segunda, aponta que, após os trabalhos de remoção do solo, foi constatado que o ácido infiltrou no solo em pequena quantidade e os danos para a água do córrego seriam mínimos. O córrego foi inspecionado e não foi verificada morte de peixes, alterações de cor e presença de odores.
Fonte: Globo.com
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