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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Contaminação Cruzada - A fonte número um de IACS

Infelizmente, até mesmo com as melhores das intenções, os trabalhadores de serviços de saúde nem sempre lavam e desinfetam suas mãos com a frequencia que deveriam. Esta higiene insuficiente das mãos pode representar um sério risco para os pacientes, pois como declarado pela Dra. Julie Gerberding, diretora do Centro de Controle de Doenças (CDC), "Mãos limpas representam o fator único e mais importante para prevenir a propagação de germes perigosos e a resistência a antibióticos nos ambientes para cuidados de saúde."
Assim como o uso de luvas não elimina a necessidade de higiene das mãos, o uso de higiene das mãos não elimina a necessidade de luvas. As luvas reduzem a contaminação das mãos de 70 a 80 por cento, previnem a contaminação cruzada e protegem os pacientes e o pessoal ligado aos cuidados da saúde contra infecções.

A importância de luvas, máscaras e outros equipamentos de proteção individual não pode ser supervalorizada na prevenção de infecções em ambientes para cuidados de saúde. Ao lado da higiene das mãos, estes itens compõem a primeira linha de defesa para prevenir a propagação da infecção de pessoa para pessoa dentro dos ambientes para cuidados de saúde.
Fonte: http://pt.haiwatch.com/

Gerente de lanchonete que engordou devido ao trabalho deve ser indenizado.

Uma lanchonete deverá indenizar por danos morais um ex-gerente que engordou mais de 30 quilos durante os 12 anos em que trabalhou para a empresa. A decisão é da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS), por maioria de votos. Os Desembargadores confirmaram parcialmente a sentença do primeiro grau, reduzindo apenas o valor da indenização, de R$ 48 mil para R$ 30 mil.

Segundo informações do processo, o reclamante ingressou no emprego pesando entre 70 e 75 kg, e saiu com 105 kg. Para a 3ª Turma do TRT-RS, a reclamada - uma franquia de uma rede internacional – contribuiu para que o autor chegasse ao quadro de "Obesidade 2", lhe trazendo problemas de saúde.

Conforme o Desembargador João Ghisleni Filho, relator do acórdão, as provas indicaram que o ex-gerente era obrigado a degustar produtos da lanchonete - alimentos reconhecidamente calóricos, como hambúrguer, batata frita, refrigerante e sorvetes.

Além disso, no horário de intervalo, a empresa fornecia um lanche composto de hambúrguer, batatas fritas e refrigerante. De acordo com testemunhas, na loja em que o autor trabalhou a maior parte do tempo a reclamada não permitia a troca do lanche por dinheiro ou vale-refeição.

O Magistrado reconheceu que fatores genéticos e o sedentarismo possivelmente também foram causas da obesidade. Porém, na sua opinião, isso não exime a responsabilidade da empresa.

“Mesmo que a adoção de alimentação saudável fosse uma escolha do reclamante, havia imposição para que fossem consumidos os produtos da reclamada como a refeição no intervalo intrajornada e, ainda, para degustação, mesmo que eventualmente, ou duas vezes ao dia, como se extrai da prova” cita o acórdão.Da decisão cabe recurso.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região Rio Grande do Sul

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Médico do Trabalho expõe sobre a introdução da SST no serviço público.


Foto: Valdir Lopes
ENTREVISTA: SÉRGIO ANTÔNIO CARNEIRO
Entrevista concedida à jornalista Daniela Bossle
O médico do Trabalho e sanitarista Sérgio Antônio Carneiro está à frente de um grande desafio: implementar a saúde e segurança no Serviço Público Federal. Abrangendo mais de 250 órgãos e cerca de 540 mil servidores em todo o País, a iniciativa procura fazer aquilo que ainda não foi cumprido por nenhum governo: garantir condições adequadas de saúde e segurança aos seus empregados. O projeto quer colocar um ponto final na contradição existente até hoje em que o governo cobra das empresas privadas o cumprimento das normas de SST e a melhoria dos seus ambientes de trabalho e não dá o exemplo dentro de casa.

O médico Sérgio Antônio foi convidado para abraçar a causa que está sob a responsabilidade do Ministério do Planejamento. Atuando desde 1990 na implantação dos centros de referência em saúde do trabalhador, no Município e no Estado de São Paulo, e, depois, dirigindo o Departamento de Saúde do Servidor da Prefeitura de São Paulo, o especialista e mestre em Saúde Pública, deixa claro que "foi criada uma sustentação legal e uma estrutura, mas, o que pode garantir realmente a iniciativa enquanto política de Estado é o envolvimento dos servidores e dos órgãos com a questão".

Sérgio tem 51 anos, é natural do Rio de Janeiro, mora com sua família atualmente em Brasília onde é diretor do Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor, órgão da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

PROTEÇÃO - O senhor teve longa experiência na coordenação do Programa de Saúde do Trabalhador do Município de São Paulo e também do Estado de São Paulo. Por quanto tempo permaneceu nestes cargos e que contribuições estas experiências lhe trouxeram?
SERGIO -
Iniciei a minha carreira profissional como médico do Trabalho em São Paulo quando fui convidado em 1990 para ser Coordenador do Programa de Saúde do Trabalhador que estava iniciando na Prefeitura de São Paulo. Foi um momento importante aquele quando criamos uma rede de seis Centros de Referência em Saúde do Trabalhador, os chamados CRSTs, responsáveis por ações de vigilância aos ambientes de trabalho, diagnóstico de doenças relacionadas ao trabalho e apoio assistencial. Já em 1994 fui para a Coordenação do Programa de Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo e em 1995 fui nomeado Diretor Técnico da Divisão de Vigilância Sanitária do Trabalho da Secretaria de Estado da Saúde - CVS/SP. Foi nesta condição que durante três anos, de junho de 1994 a maio de 1997, como representante da parte brasileira, coordenei o Projeto de Cooperação Técnica Brasil - Itália, denominado "Proteção à Saúde nos Ambientes de Trabalho". O projeto, financiado pelo governo italiano, implantou uma rede de 11 serviços de referência em saúde do trabalhador no Estado de São Paulo. Para isso, foi executado um projeto de formação e capacitação em saúde do trabalhador, aquisição de equipamentos, implantação de sistemas de informação e um Centro de Documentação e Informação, que atualmente funciona no CVS. Aprendi com os italianos a planejar ações em saúde do trabalhador e a dar a devida importância para a articulação entre as áreas de formação, informação e comunicação em saúde.

PROTEÇÃO -  E com relação a sua atuação junto ao servidores públicos da Prefeitura de São Paulo? Como isso aconteceu e de que forma esta experiência lhe ajudou a atuar hoje na implantação de uma política de SST para os servidores públicos federais?
SÉRGIO -
Em janeiro de 2001 fui convidado para assumir o cargo de Diretor do Departamento de Saúde do Servidor da Prefeitura de São Paulo, onde permaneci até junho de 2005. Foi a minha primeira experiência de trabalhar especificamente com a área de saúde do servidor, pois antes, a minha atuação era com a área de saúde do trabalhador em geral. Neste período conseguimos unificar o Departamento Médico Pericial com a Divisão de Engenharia e Segurança do Trabalho possibilitando a relação entre perícia médica, vigilância e promoção à saúde. Implantamos naquela gestão medidas de humanização, agilização, transparência e descentralização da atividade pericial, de promoção à saúde do servidor e de capacitação em saúde do servidor.
Fonte: Revista Proteção

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Danos morais: Supermercado é condenado a indenizar trabalhador.

Atos de perseguição do empregador, cobranças excessivas, ameaças constantes de demissão, atitudes preconceituosas decorrentes da orientação sexual do empregado, constrangimento e humilhação.

Foram esses os motivos pelos quais um ex-funcionário do Carrefour alega ter se demitido. Ele ajuizou ação trabalhista declarando não mais agüentar as pressões sofridas no ambiente de trabalho e postulou indenização por danos morais, mas teve a ação julgada improcedente em primeira instância.

O empregado trabalhou de 1º de dezembro de 2006 a 2 de maio de 2008 no supermercado ocupando o cargo de operador de caixa, mas exercendo atividades distintas, conforme fotografias e testemunhos constantes nos autos. Em seu depoimento, argumentou que foi acometido de doença depressiva em razão de coerção exercida pela gerente da filial em que trabalhava.

Os atestados médicos juntados na inicial comprovam que o reclamante estava em tratamento psicológico, inclusive com o uso de medicamentos específicos para sintomas de depressão, bipolaridade e esquizofrenia.

Um desses documentos atestava que o empregado iniciou tratamento psiquiátrico em fevereiro de 2008, ainda na vigência do contrato, além de demonstrar que ele apresentava desajustes psicológicos recorrentes, sobretudo a partir da referida data.

Inconformado com a decisão inicial, em que o Juiz entendeu não ter havido a confirmação dos fatos, o autor interpôs recurso ordinário e obteve a reforma da sentença, sendo a empresa condenada a indenizá-lo no valor de R$ 15 mil reais.

O acórdão teve votação unânime da 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, apontando nexo causal entre a patologia do funcionário e o trabalho desenvolvido na reclamada.

No entendimento do colegiado, “a culpa patronal é subjetiva, decorrente de conduta nociva de seus prepostos, que extrapolaram do seu poder disciplinar, expondo o autor a situações humilhantes e vexatórias, atingindo sua esfera moral e também prejudicando sua saúde mental”.

A Relatora, Desembargadora Carmen Gonzalez, considerou que “mesmo que houvesse predisposição pessoal do reclamante para desenvolver quadro depressivo, em razão do fato de sua mãe também sofrer deste mal, o trabalho, nas condições noticiadas por ele e por suas testemunhas, de fato, atuou como concausa para o desencadeamento da moléstia psiquiátrica, representando hipótese típica de dano moral”. Da decisão, cabe recurso.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região Minas Gerais

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jalecos hospitalares - Contaminação de até 95,8%.

O jaleco - indicado pela Organização Mundial de Saúde como equipamento de proteção individual (EPI) para os profissionais da saúde - pode ser fonte de contaminação. É o que constatou o estudo feito por alunas Pontifícia Universidade Católica, câmpus de Sorocaba. Das amostras analisadas, 95,83% estavam contaminadas.

O principal micro-organismo encontrado foi o Staphlococcus aureus, bactéria considerada um dos principais agentes de infecção hospitalar. Mangas e bolsos foram as áreas mais contaminadas.

"Essa elevada taxa de contaminação pode estar relacionada ao contato direto com os pacientes, aliada ao fato dos micro-organismos poderem permanecer até 98 dias em tecidos encontrados em hospitais, como algodão e poliéster", explicam as alunas Fernanda Dias e Débora Jukemura, autoras da pesquisa.

A proposta do estudo surgiu depois da constatação de que alunos e residentes de um hospital universitário de Sorocaba entravam em restaurantes para almoçar sem tirar o jaleco.

O objetivo da pesquisa foi comparar o conjunto de micro-organismos presente na pele e nos jalecos de estudantes de Medicina do hospital com a encontrada em não usuários de jaleco. Foram avaliados 96 estudantes que atuam na enfermaria de clínica médica após o contato com pacientes.

A pesquisa mostrou que a pele do punho dos usuários de jaleco e também dos que não usavam o casaco tinha altos índices de contaminação. "A contaminação não difere significativamente entre quem usa e quem não usa o acessório", ressalta a professora Maria Elisa Zuliani Maluf, orientadora da pesquisa.

"A função do jaleco como EPI é questionável. Ele pode representar um veículo de transmissão de micro-organismos associado à infecção hospitalar se seu uso não for aliado a cuidados adequados", avalia.
Fonte: odiario.com

sábado, 23 de outubro de 2010

O preço que a empresa paga pelo descaso com a segurança do trabalho.

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu, na Justiça, decisão que obriga uma empresa de supermercados a devolver aos cofres públicos pensão paga pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) à família de um funcionário que morreu enquanto manuseava um compactador de lixo orgânico mal instalado.

Diante da irresponsabilidade que não ofereceu suporte e segurança necessárias ao trabalho, o INSS será ressarcido em R$ 655 mil. Em 2009, um motorista do supermercado teve a mão e a cabeça esmagadas pelo maquinário sem qualquer possibilidade de interrupção do processo, pois inexistiam sistemas emergenciais de travamento e desligamento, além do bloqueio visual daquele que o acionou.

Logo após o acidente de trabalho, o INSS prestou assistência à família do segurado, conforme estipula a lei nº 8.213/91 que institui as ações da autarquia previdenciária.

Entretanto, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Paraná (SRTE/PR) investigou o caso e concluiu que é da empresa a culpa pelo acidente. Com o evidente descumprimento de normas de segurança do trabalho, o Instituto acionou a Justiça para reaver da rede de supermercados as parcelas pagas à família da vítima.

A Procuradoria-Geral Federal (PGF) e a Procuradoria Federal no Paraná (PF/PR) lembraram que a Constituição Federal de 1988 assegura em seu artigo 7º a integridade física, moral e psíquica do trabalhador, estando o empregador público e privado responsável por isso.

Conforme consta no relatório da SRTE/PR, confirmado pela PF/PR, a empresa não deu qualquer tipo de orientação sobre os perigos de manuseio da compactadora e tão pouco disponibilizou Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aos funcionários.

Além disso, a máquina não tinha travas de segurança, sinais de alerta ou mesmo permitia a visualização do operador, que se encontrava dentro do estabelecimento.

Diante desses argumentos e considerando também provas que foram apresentadas no caso, o juízo da 1ª Vara Federal de Curitiba/PR acolheu a solicitação da AGU e determinou o ressarcimento ao INSS, pela empresa, de R$ 655 mil, referentes às parcelas vencidas já pagas a família do trabalhador.
Fonte: Advocacia-Geral da União

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

Por: MAX GEHRINGER

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer ?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. 


Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO".

Que tal um cafezinho?

Doenças do Trabalho: Exposição a desastres adoece profissionais de emergência.

O cenário descrito acima está entre aqueles que mais abalam os profissionais de emergência. A presença de uma criança entre as vítimas causa comoção e pode acarretar o início de um processo de adoecimento emocional, assim como outras situações impactantes de vida e de morte.

Extremamente vulneráveis, bombeiros, resgatistas, brigadistas e socorristas são expostos diariamente, por sua atividade, a experiências com excessivo sofrimento humano.

A atuação destas equipes se dá em um ambiente carregado de fatores estressantes, tanto físicos quanto psicológicos. Há dor e morte de famílias inteiras, acidentes de grande violência, perda da vítima durante o atendimento e até o óbito de colegas. Tudo isto, inevitavelmente, irá afetar não só o homem, como o profissional, implicando em prejuízos de convivência familiar e de desempenho das suas atividades.

Ib Martins Ribeiro, psicólogo especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, tenente-coronel da reserva da PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo) e consultor em Psicologia de Emergências, lembra que essa condição é cotidiana e não apenas fruto de um desastre de grande magnitude.

"A subjetividade e a contínua exposição são facetas que potencializam a vulnerabilidade dos profissionais de emergência, pois o efeito cumulativo do estresse diário pode levar ao adoecimento ao longo da carreira", afirma.

Acreditar em heroísmo e onipotência são características que agravam o quadro de abalo emocional. Para a psicóloga e psicoterapeuta Maria Helena Pereira Franco, professora da PUC-SP, fundadora do LELu (Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto) e do Grupo IPE (Intervenções Psicológicas em Emergências) e vice-presidente do IWG (grupo internacional sobre morte e luto), isto serve para afastar o profissional de suas reais possibilidades, impedindo-o de atuar dentro de sua condição humana, que deve ser preservada.

"O mito do herói, alimentado pela mídia na exploração das ocorrências e pelas corporações em seu preparo do profissional, deve ser levado em conta como uma perigosa armadilha para a saúde e a vida deste profissional", alerta.

Outro equívoco é revelar constrangimento ou preconceito em admitir os sintomas de adoecimento. Na opinião da tenente-coronel Dilene da Silva Costa, psicóloga do Centro de Assistência do CBMDF (Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal), a desinformação quanto às questões de saúde mental e a cultura militar favorecem o receio em solicitar atendimento. "As preocupações dizem respeito a ter seu sigilo violado, ter prejuízos na realização de cursos institucionais ou em promoções", diz.

Estes desafios, no próprio CBMDF e em outros serviços e instituições, vêm sendo enfrentados sob o aspecto preventivo. Para a psicóloga Angela Elizabeth Lapa Coelho, professora do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa) e consultora do Conselho Federal de Psicologia, o ideal é contar com o profissional da área da Psicologia para um trabalho rotineiro e sistemático, abordando ainda a contribuição do trabalho também realizado com a família.
Fonte: Revista Emergência

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ILCOR divulga as novas diretrizes de RCP.

Nessa segunda-feira, 18, foram publicadas as novas diretrizes de RCP (Ressucitação Cardiopulmonar) estabelecidas segundo consenso do ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês de Ressussitação), entidade que congrega as principais organizações da área no mundo. Publicadas pela AHA (American Heart Association) e pelo ECR (Conselho Europeu de Ressuscitação) as diretrizes, por enquanto, estão disponíveis apenas em inglês. No Brasil, a publicação ocorrerá até novembro, pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

A principal ênfase das novas orientações está na compressão torácica. Desde 1996, profissionais eram orientados a seguir o ABC da ressuscitação, prevendo o uso de insuflações como primeira ação. Agora, as diretrizes recomendam que a ordem do socorro atenda à sigla CAB, que significa, em inglês: compressão, vias aéreas e respiração. É recomendado que, diante de uma pessoa inconsciente e que não respira, o leigo peça a alguém para telefonar para o 192 e inicie imediatamente a compressão do peito, isso é, a massagem cardíaca.

Durante a conferência do conselho do ILCOR, realizada em fevereiro nos Estados Unidos, foram debatidas as mudanças baseadas em evidências científicas para atualização das diretrizes. Ao alcançar um acordo sobre as declarações da ciência, o ILCOR formulou diretrizes que orientam as condutas em Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida em atendimento à PCR (parada cardiorespiratória).

Em entrevista dada à Revista Emergência na edição 23, Sergio Timerman, doutor em Cardiologia, membro do ILCOR e da AHA, ressaltou a importância das recomendações que confirmam a segurança e a efetividade das abordagens atuais, reconhecem outras abordagens como ineficientes e apresentam novos tratamentos resultantes da avaliação baseada em evidências. Também lembrou que os cientistas do ILCOR e organizações-membro consideram que as novas recomendações sejam mais eficientes e as intervenções mais fáceis de serem aprendidas do que o baseado no conhecimento atual, pesquisas e experiências.

O consenso e as diretrizes da AHA e ECR podem ser visualizadas no site do ILCOR: http://www.ilcor.org/en/news/news-archive/new-guidelines-2010-now-available
Foto: Beto Soares / Estúdio Boom

Fonte: Revista Emergência

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Telemig terá que pagar indenização por limitar tempo de uso do banheiro.

A Telemig Celular terá de pagar indenização a uma operadora de telemarketing por ter restringido de forma exagerada o uso do toalete pela funcionária. A decisão foi da Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-I), que negou provimento ao recurso de embargos da empresa.

Segunda a petição inicial, a trabalhadora era operadora de telemarketing da Telemig e cumpria uma jornada de seis horas diárias. Contudo, dispunha somente de um intervalo de cinco minutos para uso do banheiro.

Caso fosse ultrapassado esse limite, os supervisores advertiam e até mesmo puniam os funcionários. A operadora de telemarketing relata que teve infecções urinárias devido a esse controle excessivo por parte da empresa.

Assim, após sua dispensa, a trabalhadora propôs ação trabalhista contra a Telemig e pediu o pagamento de indenização por danos morais. Ao analisar recurso ordinário da Telemig, o Tribunal Regional da 3ª Região (MG) manteve a sentença que a condenou a pagar uma indenização no valor de R$ 15 mil à operadora de telemarketing.

Diante disso, a empresa interpôs recurso de revista ao TST, alegando que não havia qualquer restrição no sentido de impedir o uso do toalete e, consequentemente, não ficou comprovado nenhum dano à trabalhadora.

A Terceira Turma do TST, por sua vez, não conheceu do recurso da Telemig. Para a Turma, os fatos alegados pela empresa demandariam o reexame de fatos e provas do processo, aspecto que é vedado na instância extraordinária, segundo dispõe a Súmula n° 126 do TST.

Inconformada com a decisão da Terceira Turma, a Telemig interpôs recurso de embargos à SDI-I. O relator do recurso na seção, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, não deu razão à empresa. Para o ministro, o quadro fático delimitado na segunda instância – a restrição do uso do toalete a poucos minutos, de forma fiscalizadora por meio de registros em sistema computadorizado – ocasionou dano psicológico à trabalhadora.

Aloysio Corrêa da Veiga ressaltou que a limitação do uso do banheiro ofende a dignidade dos empregados, expondo-os a sofrimento físico ou situações humilhantes, já que nem todos os empregados podem suportar, sem incômodo, o tempo de espera para o uso do toalete, circunstância que representa agressão psicológica (e mesmo fisiológica) durante a execução do trabalho.

O ministro observou que o empregador deve tomar todas as medidas necessárias para prevenir o dano psicossocial proveniente de um ambiente de trabalho intimidador, hostil e humilhante, tendo ainda o dever de indenizar quando contribui para dano psicológico sofrido.

Assim, a SDI-I, ao seguir o voto do relator, decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso de embargos da empresa.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Médicos aconselham higiene redobrada para evitar contágio por superbactéria.

Anvisa já recebeu mais de 160 notificações de pessoas contaminadas com a KPC.

Para evitar a proliferação da KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemases), a bactéria resistente a diversos tipos de antibióticos, médicos recomendam algumas ações que podem impedir o contágio de novas pessoas pela "superbactéria".

Lavar as mãos antes e depois de ter contato com pacientes infectados, esterilização adequada de instrumentos usados em procedimentos médicos e o uso de equipamentos de proteção individual, como toucas, luvas e máscaras, são algumas das formas de evitar a contaminação.

O médico paulista Artur Timerman, clínico geral e um dos infectologistas mais respeitados do país, considera que autoridades e profissionais de saúde devem atuar em duas frentes para impedir a proliferação das bactérias multirresistentes.

- No caso da KPC, a vigilância sanitária precisa ser pró-ativa e eficaz na contenção da bactéria no ambiente hospitalar, evitando que ela se propague na comunidade. E implantar medidas rigorosas para a prevenção da infecção, já que a bactéria é multirresistente e tem contaminado pacientes em estado grave, a maioria deles internados em Unidades de Terapia Intensiva. Por isso, é um agente com alto índice de letalidade.

Timerman recomenda, em primeiro lugar, equipar melhor os laboratórios de microbiologia dos hospitais, de forma que consigam identificar a bactéria em curto espaço de tempo. Além disso, ele sugere a contratação de maior número de profissionais pelos hospitais.

- No país, ainda são poucos os hospitais que contam com laboratórios capazes de isolar e identificar a bactéria em tempo hábil. Por outro lado, falta pessoal para cuidar dos pacientes, o que leva à desatenção com procedimentos básicos como o de lavar as mãos antes e depois do contato com o paciente ou com instrumentos médicos.

O uso criterioso de antibióticos no tratamento das infecções é outra recomendação do médico. Essa cautela evita que a bactéria crie resistência aos medicamentos.

Já o infectologista Unaí Tupinambás lembra a importância da esterilização adequada de instrumentos usados em procedimentos médicos invasivos, como cirurgias. Ele ressalta ainda a importância do uso de equipamentos de proteção individual por profissionais de saúde e outras pessoas que tenham contato com o paciente contaminado ou suspeito de estar com a infecção, como aventais, toucas, máscaras e luvas.

Tupinambás observa ainda que cirurgias desnecessárias devem ser adiadas, principalmente em hospitais onde casos de contaminação já tenham sido registrados.

- Só devem ser feitos os procedimentos urgentes. Os estéticos precisam ser evitados, até que a situação volte à normalidade.
Fonte: R-7

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Marceneiro que perdeu parte do dedo ganha R$ 25 mil de indenização.

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a decisão do regional gaúcho (4ª Região) e concedeu indenização por danos morais e estéticos, no valor de R$ 25 mil, a marceneiro que teve uma falange amputada quando exercia suas funções laborais.

A empresa, Choperia Rádio Clube Ltda., alegou em suas razões que o empregado, ao ser vitimado, estaria executando serviços autônomos para terceiros e, ainda, que sua atividade na empresa à época do acidente resumia-se a serviços de manutenção, quase nada realizando na marcenaria.

Contudo, o acórdão regional salientou que a marcenaria onde o empregado desenvolvia suas atividades no momento do acidente fazia parte do empreendimento econômico ao qual ele estava vinculado no âmbito de um único contrato de trabalho, haja vista que a administração de todas as casas nas quais prestava serviços estava a cargo da mesma pessoa. Também ficou claro para o Regional, pelas provas testemunhais registradas no processo, que ao sofrer o acidente na ferramenta denominada desempenadeira o empregado não usava equipamento de segurança, o que contribuiu para a ocorrência do infortúnio.

Diante dos fatos expostos pelo TRT, a Oitava Turma do TST, sob a relatoria da ministra Dora Maria da Costa, confirmou a culpa da empresa no acidente. Segundo a relatora, a empresa, ao não fornecer equipamento de proteção individual (EPI) ao trabalhador, deixou de observar a Norma Regulamentadora (NR) número 6, da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, eximindo-se do seu dever legal de zelar pela vida, saúde e integridade do empregado. A NR 6 regulamenta a concessão e o uso obrigatórios de Equipamento de Proteção Individual pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Constatados, pois, os danos físicos ao empregado (amputação da falange e sequelas) e ausentes os cuidados preventivos pelo empregador, os ministros da Oitava Turma, de acordo com o voto da relatora, decidiram pela condenação da empresa a indenizar o trabalhador, por danos morais e estéticos, no valor de R$ 25 mil.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Você já ouviu falar em "inteligência competitiva" nas empresas?

Em entrevista ao Portal Administradores, especialista indica como funciona e de que forma seria a implementação adequada dessa ferramenta para o desenvolvimento das organizações.

Ter um planejamento adequado, muitas vezes, significa estar um passo a frente da concorrência. Diante disso, muitas empresas estão aderindo a um procedimento chamado "Inteligência Competitiva". Essa ferramenta funciona como um conjunto de metodologias e técnicas para o acompanhamento da concorrência através da captura e da análise de informações críticas para o planejamento.

A Inteligência Competitiva está cada vez mais presente na elaboração de planos estratégicos, planos de marketing, planos de vendas e em planejamentos de desenvolvimento de negócios. Atualmente, cerca de 20% das 500 maiores empresas, possuem uma área ou profissional dedicado a acompanhar, monitorar e apresentar relatórios de "Inteligência Competitiva".

Para enteder melhor como funciona a Inteligência Competitiva, o Portal Administradores conversou com o especialista Fernando de Almeida, partner da ADVS Brasil, empresa voltada à condução de processos de análise estratégica e implantação de dispositivos de Inteligência Estratégica Antecipativa. Veja a entrevista!

1 – O que exatamente seria inteligência competitiva?

Um processo ético que se desenvolve a partir da busca de informações no ambiente competitivo e tem como objetivo entender e antecipar os movimentos do ambiente que possam afetar a organização.

Os processos de Inteligência Competitiva geram análises, percepções, interpretações e perspectivas que ajudem o gestor a tomar melhores decisões. Além disso, busca antecipar oportunidades, ou ameaças, reduzir incerteza e apoiar o desenvolvimento da visão estratégica por parte da empresa.

2 - Mas como implementar esse processo de inteligência antecipativa dentro das empresas?

Primeiro é preciso que a empresa perceba o interesse e utilidade de tal processo. Isto quer dizer que pessoas-chave, líderes na organização devem entender a contribuição que tais processos podem gerar. Devem compreender que um processo de inteligência é um processo de análise estratégica e não uma atividade de pesquisa de mercado, que organiza dados e gera informação sobre o que é o mercado hoje, não conseguindo gerar percepções sobre o que está por vir.

Muitas empresas estão implantando ferramentas de coleta e tratamento de dados. Ajuda a entender onde ela está hoje, onde estão seus concorrentes e o que fizeram ontem e hoje. O que não é de todo mal. Mas não dá uma visão antecipativa dos movimentos do concorrente. E é entendendo esses movimentos futuros que as empresas irão conseguir se diferenciar, continuar a se desenvolver.

3 – Quais os métodos mais utilizados pelas organizações para esse monitoramento estratégico?

Existem muitas ferramentas de tratamento de dados, mas o que se precisa é formação das pessoas para entender o mercado, o ambiente competitivo, aprender a transformar informação em visão estratégica.

A ADVS Brasil e a Academy of CI, por exemplo, estão trazendo para o país conceitos e técnicas para captação e uso de informação com uma visão antecipativa e prospectiva do ambiente competitivo.

Entendemos que o foco deve ser nas pessoas e na maneira como elas lidam com a informação, transformando-a em inteligência, o que permitirá gerar resultados efetivos a partir de melhores decisões.

4 - Você poderia apontar alguns cases corporativos que se beneficiam com a utilização de setores voltados para Inteligência Competitiva e estratégias de antecipação?

Quando olhamos o trabalho que a ADVS na França e a ADVS Brasil tem feito, temos mais de cem casos de aplicação de nossa metodologia L.E.Scanning®, que está sendo desenvolvida há mais de 25 anos. O primeiro livro do prof. Humbert Lesca, fundador da ADVS e líder da equipe, em 1986, trazia o conceito de radar e monitoramento do ambiente competitivo e antecipação a partir de sinais fracos, antecipativos (Système d'information pour le management stratégique de l'entreprise, McGrall-Hill, 1986).

Em 1994 publicamos nosso primeiro artigo em conjunto, "Administração estratégica da informação" (RAUSP), que explorava este tema. São muitos casos, por exemplo, de empresas que conseguiram antecipar a transformação de fornecedores em concorrentes a tempo de não serem surpreendidas.

5 – Como anda esse processo no Brasil? Existe algum dado que aponta a evolução das empresas na utilização desse recurso?

Não tem exatamente dados formais de pesquisa. Ainda é um mercado emergente, com muita incerteza do ponto de vista do que é e do que não é inteligência competitiva. Mas, temos visto um grande número de empresas entrando no mercado e oferecendo produtos e serviços ligados ao tema.

O interesse pelo tema pode ser percebido também no número de cursos e eventos que tem surgido abordando estes temas. Com várias propostas, abordagens e diferentes níveis de profundidade.
Fonte: Administradores.com.br

Prefeitura do interior de SP é multada por contaminação por mercúrio.

Município de Rosana recebeu multa de R$ 83 mil da Cetesb.
Duas crianças estão internadas em tratamento desde julho.

A Prefeitura de Rosana, a 748 km de São Paulo, foi multada em R$ 83 mil pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) por contaminação por mercúrio. Desde julho, duas crianças permanecem em tratamento. Ao todo, três casas foram interditadas devido à contaminação.

Segundo a Secretaria de Saúde de Rosana, 50 pessoas apresentaram exames que indicam algum índice de intoxicação pelo produto.

Em julho, quatro crianças encontraram uma sacola com cerca de 20 frascos de mercúrio, de uso odontológico, em um depósito de entulho da própria prefeitura, e levaram o metal para casa. O mercúrio tinha data de validade vencida.

O terreno onde os frascos de mercúrio foram descartados não tinha qualquer tipo de proteção, e por conta disso a Prefeitura de Rosana foi multada pela Cetesb.
Fonte: G1 SP

Verdades da Profissão de Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.


Aos nossos mestres que, pela sua presença, marcaram nossa vida e em um simples gesto ou até mesmo num olhar transmitiram-nos palavras.

A vocês, o nosso simples, mas eterno obrigado.
Equipe Blog Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Estudo avalia a poluição dos aviões.

Foto: Antonio Milena

Poluição causaria mais mortes que acidentes

Os céus andam turbulentos para as empresas aéreas. Um novo estudo diz que a poluição de aviões causa mais fatalidades que os acidentes. O estudo afirma que a exposição a poluentes tóxicos emitidos por aviões é a causa principal.

A pesquisa diz que desastres de avião custam mil mortes por ano, mas que as emissões respondem indiretamente um número muito superior de mortes prematuras a cada ano. E não se trata apenas da exposição a poluentes quando os aviões decolam ou aterrissam.

O chefe do estudo, Steven Barrett, engenheiro aeronáutico do Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge, diz: "Descobrimos que emissões não reguladas acima de mil metros foram responsáveis pela maioria das mortes."

A causa e efeito são semelhantes à poluição de escapamentos de veículos. Pequenas partículas de dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio entram em nossos pulmões e na corrente sanguínea, causando danos irreparáveis. Câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias são as principais doenças.

A pesquisa rastreou a poluição do ar de aviões em altas altitudes correlacionando dados de rotas de vôo, a quantidade média de combustível queimado durante os vôos, as emissões estimadas e colocou tudo em um complexo sistema de computador. O computador modelou as rotas de vôo e, consequentemente, como os poluentes provavelmente se movimentam, onde eles mais provavelmente chegam ao solo, e onde as pessoas os respiram.

O estudo calculou que cerca de 8 mil mortes ocorrem por ano da poluição de aviões que voam a mais de 10 quilômetros de altura, e duas mil como resultado da poluição durante decolagens e aterrissagens, informa o About My Planet. O trabalho foi publicado pela National Geographic.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reparação e manutenção de veículos são atividades carentes de prevenção.

O mecânico automotivo é um profissional exposto a diversos riscos no trabalho. Entre eles es­tão os riscos ergonômicos, os quais se mostram acentuados no aspec­to físico, mais precisamente na questão postural, quando induzido a trabalhar com as mãos acima do ombro, com as costas flexionadas ou torcidas. São diversas as posturas que esses profissionais adotam para exercer sua profissão, podendo causar-lhes fadiga, dores ou até mesmo afastamento do trabalho por doença ocupacio­nal.

As atividades que esse trabalhador pode realizar no seu ambiente laboral são várias. Entre elas encontra-se a troca de ­peças do sistema de escapamento, sendo semelhante às demais em relação aos riscos pos­turais que apresenta.

Com o intuito de avaliar as pos­turas adotadas pelo mecânico automotivo na troca de escapamentos, é necessário identificar as tarefas e ações, bem como o am­biente laboral desse profissional, aplicando o método de análise postural OWAS (Ovako Working Posture Analyzing Sys­tem), de modo a identificar possíveis trans­­tornos ou desvios posturais ao ­longo da atividade.

O trabalhador analisado está inserido em um setor classificado pela CNAE (Clas­sificação Nacional de Atividades E­co­nômicas) como de Comércio e Reparação de Peças para Veículos. Esse setor pos­­sui em sua maioria enquadramento de risco 2, em uma escala que varia de 1 a 4. A maioria desses empreendimentos estão enquadrados como Micro e Pequenas Em­presas.

São escassos os estudos e pesquisas direcionadas às MPEs (Micro e Pequenas Em­presas), principalmente no setor de reparação automotiva. Entre os motivos está o número reduzido de empregados por estabelecimento, o que faz com que não haja necessidade de constituição de um SESMT (Serviço Especializado em En­genharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e de uma CIPA (Comissão Inter­na de Prevenção de Acidentes). Isso ocorre principalmente pela falta de uma política de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) para as MPEs que tratem da questão com a devida importância.

As Micro e Pequenas Empresas constituem cerca de 98% dos estabelecimentos no Brasil e empregam mais de 50% dos empregados registrados. Na verdade, o elevado número de estabelecimentos enquadrados como MPE é um fator preponderante para a ineficiência da fiscalização ou mesmo a falta dela.

As Micro e Pequenas Empresas precisam ser abordadas de uma forma totalmente diferente da atual legislação que praticamente direciona os esforços para as grandes e médias empresas.

Nesse sentido, Sesi (Serviço Social da Indústria), Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Fundacen­tro (Fundação Jorge Duprat Fi­guei­redo de Segurança e Medicina do Trabalho) têm unido esforços para levar a SST para as MPEs, por meio de estudos, pu­bli­ca­ções, modelos de gestão específicos e, mais recentemente, por ­intermédio de uma proposta de política nacional de SST para as MPEs.

O comércio ainda carece de trabalhos e pesquisas na área de Saúde e Segurança do Trabalho. O enfoque nesse setor é de extrema importância por constituir cerca de 45% dos estabelecimentos do País, empregando por volta de 14% dos trabalhadores formais.

Dimensão

As Micro e Pequenas Empresas são definidas, na maioria das vezes, pela receita bruta anual ou pelo número de empregados. As definições variam de acordo com o intuito da caracterização. Por vezes, o ob­jetivo é meramente estatístico, em outras, para definição do enquadramento tributário da empresa.

A lei protege igualmente qualquer trabalhador e, ao contrário do que se imagina, as MPEs carecem de um maior cuida­do quanto à Saúde e Segurança do Trabalho por diversos fatores como o espaço de trabalho reduzido, a falta de conhecimento quanto à prevenção de riscos labo­rais, os recursos diminuídos devido à alta tri­butação incidente, a utilização de mão de obra nem sempre especializada, entre outros. Ou seja, as Micro e Pequenas Empresas merecem, no momento atual, uma maior a­tenção por par­te das autoridades quanto à ­segurança e saúde nos ambientes de trabalho.
Fonte: Revista Proteção

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Empresa deve ressarcir INSS em mais de R$ 340 mil.

A empresa Metalrezende Indústria e Comércio Importação e Exportação de Peças Veiculares deve ressarcir o Instituto Nacional do Seguro Social em mais de R$ 340 mil. Motivo: descumprimento de normas de segurança do trabalho. A decisão é da 8ª Vara Federal de Campinas, que acolheu os argumentos da Procuradoria. A empresa foi condenada a ressarcir ao INSS tudo o que a Previdência gastou com os benefícios de auxílio-doença e auxílio acidente pagos à vítima, que ficou afastada do trabalho durante dois anos e ainda guarda sequelas irreversíveis.

De acordo com a Procuradoria Seccional Federal em Campinas (SP), a empresa não efetuava corretamente o treinamento de seus funcionários, e operava máquinas modelo prensa em desconformidade com a legislação, que exige instalação de dispositivos de segurança para evitar acidentes. A negligência da empresa vitimou a trabalhadora Denise Aparecida da Rocha, que perdeu a mão direita num acidente ocorrido em uma das máquinas em 2006.

Ficou demonstrado, pelos documentos conseguidos pela Procuradoria Federal junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, que a empresa operava a máquina no modo automático, o que é proibido pela legislação. Se essa máquina estivesse no modo manual, o acidente não teria ocorrido, pois a prensa, para funcionar nessa modalidade necessita de acionamento por dois botões (modo bi manual), o que exigiria o uso das duas mãos, impossibilitando que uma delas estivesse dentro da área de risco no momento do acionamento do impacto. Tudo isso foi relatado em profundidade pelo auditor-fiscal do Trabalho que investigou o acidente.

Dessa forma, a empresa violou diversas normas de segurança, todas mencionadas na petição inicial, ao contrário do que alega: Convenção 119 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), norma de direito internacional incorporada pelo Decreto 1.255, de 29/09/1994; Norma Regulamentar n.º 12 do Ministério do Trabalho e Emprego; Condição Coletiva de Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas e Equipamentos Similares, Injetoras de Plástico e Tratamento Galvânico de Superfícies nas Indústrias Metalúrgicas no Estado de São Paulo, vigente desde 1993. Segundo os procuradores que atuaram no caso, também foram desrespeitadas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o próprio manual da máquina causadora do acidente.
Fonte: Consultor Jurídico

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Especialista dá dicas sobre postura no trabalho.

Quando você sai do trabalho fica com as costas doloridas ou com algum incomodo na região do ombro? Caso sua resposta seja sim, cuidado, sua postura possivelmente está inadequada na hora de sentar. Profissionais que trabalham muito tempo em frente ao computador devem ter atenção redobrada.

De acordo com Ângela Lepesqueur, fisioterapeuta especialista em coluna e diretora do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral em Brasília, determinadas posições podem comprometer a coluna cervical do ser humano. Por isso, tomar alguns cuidados com a postura são fundamentais para evitar problemas sérios na coluna e garantir uma saúde perfeita no dia a dia do trabalho ou no horário do estudo.

Segunda a fisioterapeuta, inicialmente deve-se ter atenção com os móveis que são são utilizados. "A cadeira deve ter uma altura adequada, para que os pés fiquem bem apoiados no solo. O encosto deve ser confortável e se adequar bem às costas. Além disso, a pessoa deve manter o objeto central da atividade na altura dos olhos". Para quem escreve, há a necessidade de um apoio, para manter o grau de inclinação adequado. Exageros também devem ser evitados. "As pessoas não devem manter a mesma postura por mais do que 40 minutos. O ideal é que ela faça pequenas pausas, se levante, tome uma água e volte aos estudos", indica Ângela.

O ambiente de estudo ou do trabalho deve também ser bem iluminado, afirma Ângela Lepesqueur. Assim, além de prevenir danos à visão, ainda evita que a pessoa fique em uma posição desconfortável para a leitura. "O ideal é que se tenha à disposição uma mesa de apoio, que não pode ser muito alta, pois os braços vão permanecer longos períodos elevados, ou muito baixa, porque a coluna terá que se curvar para alcançá-la", aponta a fisioterapeuta.
Fonte: Administradores

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Brasil e Portugal analisam burnout nos hospitais.

Uma pesquisa da Universidade do Porto em parceria com a Ulbra Canoas está avaliando riscos e sintomas da síndrome de burnout em profissionais da saúde no Brasil e em Portugal. O burnout é uma condição de sofrimento psíquico relacionado ao trabalho e está associado a alterações fisiológicas decorrentes do estresse. Os dados coletados mostram que, nos dois países, a síndrome é comum nos setores de urgência e unidades de tratamento intensivo. Além da análise comparativa, o objetivo é sensibilizar as organizações sobre a prevenção e a promoção da saúde mental dos trabalhadores.

Saúde em foco

Os dados começaram a ser coletados em janeiro de 2010, por meio de questionários nas unidades de saúde. No Brasil, o projeto é coordenado pela professora doutora Mary Sandra Carlotto e conta com a colaboração das bolsistas Ítala Chinazzo e da Luanna Taborda; em Portugal, tem a coordenação da professora Doutora Cristina Queirós e conta com a doutoranda Sofia Raquel Dias. "Até o momento, foram entrevistados 224 trabalhadores (112 de cada país) nas funções de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, cargos administrativos, nutricionistas, psicólogos e higienização", afirma Sofia Raquel Dias. O estudo faz parte do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Ulbra e do Doutorado em Psicologia da Universidade do Porto.

Trabalhadores insatisfeitos

Os resultados iniciais da pesquisa mostram que os profissionais em maior risco são os dos setores de urgência e unidades de tratamento intensivo. O profissional que trabalha sob pressão, sobrecarregado, com pouca autonomia e participação, é o que corre maior risco de desenvolver a doença, segundo a coordenadora no Brasil. Entre os entrevistados nos dois países, 40,2% não se sentiam realizados profissionalmente; 2,3% sentiam exaustão emocional e 0.9% sofriam com despersonalização. "Os brasileiros apresentaram índices maiores de despersonalização e de menor realização profissional, enquanto que os portugueses revelaram maiores índices de exaustão emocional, seguidamente de despersonalização", explica a doutoranda Sofia. O levantamento foi apresentado no VII Congresso Ibero-americano de Psicologia, em julho na cidade de Oviedo, Espanha.

Ampliação do estudo

Após a completa coleta de dados, será estruturado um diagnóstico comparativo da situação do burnout nas unidades de saúde dos dois países. Um segundo desafio dos pesquisadores, a longo prazo, é ampliar o estudo para outros ramos de atividades e avaliar meios de tratamento da síndrome. "O interesse no projeto, a riqueza dos dados e a motivação da equipe levam-nos a pensar em incluir outros grupos profissionais", revela Sofia, otimista.
Fonte: Redação Revista Proteção

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Blog Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente na XVIII FISP.


O blog Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente estará presente na XVIII FISP - Feira Internacional de Segurança e Proteção, nos dias 06 a 08 de Outubro de 2010.

Todos são a favor da segurança e saúde no trabalho


Nenhuma pessoa ou empresa quer ser atingida pelos acidentes ou as doenças decorrentes do trabalho, que destroem não só a integridade física, mental e social do trabalhador, mas também as instalações, os negócios, as informações, a imagem do empregador e a produtividade. Perdas para todos.

E a segurança e saúde do trabalho tem tido evolução continuada, com o aprimoramento das normas, dos equipamentos, dos profissionais e a multiplicação do conhecimento.

Uma vistoria benfeita, um projeto de segurança baseado nas normas, uma instalação adequada e uma equipe treinada resultam em um alto grau de saúde e segurança para qualquer situação. Desde a petroquímica até uma hidrelétrica, passando por bancos, edifícios, depósitos, indústrias, áreas rurais e até automóveis. E este aumento se verifica no espelho do setor, que é a FISP FISST, que chega à sua décima oitava edição, com mais de 45% de aumento de área a ser utilizada pelos expositores. Os visitantes têm necessidades e buscam na feira as soluções presentes nos estandes, conseguindo assim, em apenas três dias, fazer grandes e numerosos contatos, que certamente gerarão mais empregos, desenvolvimento e crescimento empresarial.

Número de acidentes de trabalho caiu 15% em 2009.

O número de acidentes de trabalho no ano passado caiu 15% ante 2008, segundo cálculos do diretor do departamento de políticas de saúde e segurança ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini

Para este ano, segundo o diretor, também será possível verificar uma queda de 25% do número de mortalidade geral, na comparação com 2009, por acidente de trabalho, o que representaria um total de 60 a 70 profissionais. Segundo o diretor, a invalidez permanente e morte representam 28% de toda a acidentalidade do trabalho no Brasil.

O fator acidentário é um multiplicador que varia de 0,5 a 2 pontos a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subsetor, de acordo com o risco da atividade. Esse fator incide sobre a folha de salários das empresas e serve para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.

De todas as empresas analisadas, 91,52%, ou 844.531 serão bonificadas na aplicação do fator de 2011.

Deste total, 776.930 companhias que representam 84,16%, terão a maior bonificação possível, de 0,50 ponto. Isso significa que esse universo de empresas pagarão apenas o equivalente à metade da taxa do seguro de acidente de trabalho do ano passado.

“Do que as empresas pagaram em média no ano passado, agora deve ser em média 10% menor”, estimou.

“Melhorou, de fato, a bonificação”, continuou Todeschini.Já 8,48% das participantes do levantamento, um total de 78.264 empresas, terão aumento na alíquota de contribuição no próximo ano, porque apresentaram um volume de acidentes superior à média do setor do qual participa.
Fonte: Empresas e Negócios

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

73% dos fumantes estão satisfeitos com lei antifumo.

Um pesquisa do Ibope divulgada na última sexta-feira (01) apontou que 73% dos paulistas que fumam estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a lei antifumo em vigor desde agosto de 2009 no Estado. O estudo foi feito a pedido do governo estadual e ouviu cerca de 800 pessoas em todo o Estado de 22 a 27 de julho.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a nota média dada à lei pelos próprios fumantes foi 9,2 - muito próxima à concedida pelos não-fumantes entrevistados na pesquisa, que foi de 9,5. No total, 91% dos ouvidos pelo Ibope consideraram a lei antifumo boa ou ótima, 4% disseram que ela é regular, 1% classificaram como ruim e 3% como péssima. Entre os fumantes o índice de bom e ótimo chegou a 83%.

Quando questionados sobre a vantagem da lei, 29% dos entrevistados disseram que ela protege as pessoas da fumaça nociva do tabaco e 25% ressaltaram que a medida melhorou a qualidade do ar em bares e restaurantes. Para 29% dos entrevistados, a legislação protege inclusive a saúde das pessoas que fumam. Dez por cento responderam que a lei melhorou a vida pessoal delas.

A pesquisa apontou ainda que quase a metade (49%) dos fumantes informaram estarem fumando menos em razão da lei. Entre as mulheres fumantes, 55% reduziram o número de cigarros depois que a legislação entrou em vigor.

"Os resultados refletem o acerto de uma legislação que veio para ficar. A lei antifumo pegou porque a grande maioria dos paulistas entendeu se tratar de uma medida de saúde pública, que combate o tabagismo passivo em ambientes fechados de uso coletivo", disse o secretário da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.

A lei antifumo paulista completou um ano em vigor em 7 de agosto deste ano com 99,78% de adesão por parte dos estabelecimentos. Em 12 meses os agentes da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon realizaram 360,7 mil inspeções por todo o Estado e aplicaram 822 multas, o que representa 0,22% de descumprimento.
Fonte: Terra Notícias

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A importância dos treinamentos para a carreira de profissionais e sucesso de empresas.

Especialista explica a explosão de cursos a distância e a relevância de capacitar funcionários para as empresas.

Não é difícil observarmos grandes empresas convocando seus funcionários para treinamentos. No mundo corporativo, essa prática é cada vez mais comum. Empresas optam por investir na capacitação de seus colaboradores para melhorar a excelência de suas atividades dentro da organização ou diante de seu público.

Existe uma infinidade de cursos para ajudar um profisional. Quando falamos em cursos, os mais procurados são para Capacitação (Informação, Desenvolvimento, Treinamento, Marketing, Vendas, Logística, etc), Comunicação Externa (Corporativa, Institucional) e Interno (RH).

Diante desse panorama, o www.administradores.com.br entrevistou Ricardo Franco, diretor de Relacionamento e TI da Take5, empresa especializada em comunicação corporativa que oferece ferramentas com base no conceito multimídia para o mercado. Franco falou sobre a explosão de cursos à distância e a importância dos treinamentos para as empresas e para os funcionários.
Confira:

1 – Investir em treinamentos para seus funcionarios está se tornando uma prática cada vez mais adotada pelas empresas. Estamos na "era do investimento profissional"?

Reciclar e capacitar equipes é fundamental. Realmente estamos em uma era onde profissionais são cada vez mais competitivos. O ritmo acelerado aliado às necessidades cada vez maiores de profissionais ágeis exige o investimento em treinamentos. Porém, o grande diferencial esta na pulverização. Empresas que possuem filiais, representantes, distribuidores e canais de venda espalhados pelo Brasil hoje não só podem como devem investir nessa capacitação maior para que a mensagem de uma organização seja uniforme.

O mercado já conta com ferramentas que permitem o treinamento pela internet para facilitar e contribuir com maior conhecimento não apenas de uma equipe interna, mas de todos os colaboradores, internos ou externos, de uma organização.

2 - Além da importância da reciclagem do conhecimento profissional, os treinamentos aumentam a autoestima e motivam o funcionário?

Sempre. Treinar significa investir em profissionais com um propósito único: fazer com que todas as partes cresçam. A nossa empresa Take 5, por exemplo, atende ao mercado com o sistema E-Training, uma plataforma que permite acesso a um portal customizado para empresa que investe em capacitação de equipes e a demanda pela solução tem sido cada vez maior.

3 - Por que algumas empresas investem em treinamentos dos colaboradores e outras preferem dispensar funcionários e contratar novos em seus lugares? Qual é a melhor solução?

Aqui novamente a capacitação esta ligada não apenas a vontade da empresa em fazer com que seu colaborador seja eficiente, mas a buscar esse incentivo interno vindo do próprio funcionário. Se ele recebe treinamentos, mas não está disposto a aprender e a aplicar o conhecimento que adquire, é hora de mudar, verificar se o posto que ocupa realmente tem relação com seu perfil etc, e isso só se descobre com o tempo.

4 - Na última década notamos uma "explosão" de cursos e treinamentos online. O que você destacaria como fatores impulsionadores desse processo?

A aprendizagem online complementa a aprendizagem presencial, principalmente por conta do alcance geográfico, o que possibilita maior abrangência do conteúdo por todas as partes envolvidas com determinada empresa. Alem disso, fatores como a falta de tempo também justificam um investimento em plataformas que tornam o processo mais ágil na transmissão de conhecimento e, nesse sentido, poder disseminar conteúdo em real time, que pode ser acessado de qualquer lugar pelo treinando com um login e senha, traz benefícios significativos.

Você treina uma equipe inteira, ao invés, por exemplo, de passar em diversas cidades no formato presencial. Tudo fica disponível, em real time ou on demand, por conta do acesso ao conteúdo pela internet. No quesito conteúdo, o processo é ainda mais favorável, pois, pelo formato ser online, o treinamento pode ser atualizado de maneira instantânea e simultânea.
Fonte: administradores.com.br