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quarta-feira, 30 de março de 2011

Bullying também ocorre no ambiente de trabalho.

Depois de muito esforço, a jovem, que antes só tinha o ensino médio, conseguiu ingressar na faculdade, graduar-se e finalmente conquistou uma promoção no trabalho. O que era para ser motivo de comemoração acabou virando um pesadelo. Ela foi literalmente perseguida por "colegas" de trabalho - inconformados pelo fato de ter sido promovida, com menos tempo de empresa do que outros.

Na opinião do psicólogo Fernando Elias José (que relatou este episódio lamentável sem citar o nome da pessoa e da empresa), a jovem perseguida foi vítima de bullying empresarial.

Embora seja mais comum ouvirmos falar de bullying em casos de desrespeito entre alunos em colégios, o termo também se encaixa muito bem para traduzir o conjunto das mais diversas formas de humilhações repetitivas e intencionais que muita gente acaba sofrendo, calada, no mundo corporativo.

De acordo com Elias José, que também é especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, o bullying nas empresas pode se caracterizar como uma forma de preconceito. "(o bullying) Se caracteriza, muitas vezes, de maneira sutil ou até mesmo grosseira. As pessoas são excluídas e rechaçadas pelos colegas ou pelos seus superiores".

Consequências - Pegando como exemplo o caso da jovem citada no início da reportagem, o psicólogo diz lamentar imensamente o ocorrido, principalmente pelo fato de ter conhecimento dos malefícios posteriores que o bullying pode causar.

"Essa funcionária tem uma autoestima baixa, nível de insegurança elevado e, por essa razão, acabou sendo alvo `fácil’ do grupo e principalmente da líder".

As consequências, considera Elias José, são muito ruins, pois quem sofre bullying geralmente não consegue estabelecer bons vínculos afetivos e sociais. Conforme relata o psicólogo, as vítimas podem acabar ficando sozinhas, não crescem profissionalmente e nem mesmo pessoalmente.

Os apelidos e os estigmas criados com as práticas de humilhação no ambiente de trabalho tardam a serem esquecidos e o conselho para que isso não persiga a pessoa durante toda a sua vida é procurar ajuda de psicólogia e/ou psiquiatras.

"Se a pessoa não se tratar psicologicamente poderá sofrer, pois quem geralmente sofre de bullying são pessoas frágeis, com autoestima baixa, ansiosas, retraídas, mais quietas e isso pode ser superado com um tratamento adequado. Dessa maneira, há a necessidade de mudança para os comportamentos não se repetirem", conclui Elias José.

Bullying atrapalha o sono - Um recente estudo, publicado em um jornal norte-americano patrocinado pela Academia Americana de Medicina do Sono e da Sociedade de Pesquisa do Sono, mostrou que o bullying pode também prejudicar o sono tanto de quem sofre como de quem presencia a prática.

Na pesquisa, feita com cerca de sete mil pessoas, 11% das mulheres e 9% dos homens disseram já ter sofrido algum tipo de comportamento hostil no trabalho, enquanto que outros 31% e 32%, respectivamente, disseram ter presenciado o bullying na empresa.
Fonte: Revista Proteção

Um comentário:

ninguém disse...

Concursos: Faça sem medo


Fernando Elias José

Lançamento:
7 de junho / 19h30h / Saraiva Megastore Praia de Belas
(Av. Praia de Belas, 1181, 2º Piso)

Bate-papo com o autor e sessão de autógrafos
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Denise Pierry e Sandra da Fonte.

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Com esta obra, o autor se propõe a levar aos leitores e, em especial aos candidatos a provas e concursos, dicas com conhecimentos práticos que sirvam não só para os estudos, mas também para a vida cotidiana. O livro reúne alguns pontos comuns e úteis a todo tipo de concursos e provas, envolvendo temas como crenças, escolhas, pensamentos disfuncionais, gerenciamento do tempo, memória, autoestima, dia da prova, alimentação e técnicas cognitivas e comportamentais.
O autor

Fernando Elias Machado José, especializado em ciências cognitivas comportamentais e com mais de dez anos de experiência na preparação de candidatos a provas, vestibulares e concursos, é mestrando em Cognição Humana pela PUCRS, palestrante, consultor organizacional e psicólogo clínico. É especialista em Diagnóstico Psicológico pela PUCRS e em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pela WP Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e também realizou o Curso de Extensão em Psicoterapia Cognitiva na UFRGS, sendo membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, dedicando-se à pesquisa em Ciências Cognitivas.

O livro tem 120 páginas e custa R$ 34,00

Contato: Maristela Bairros
Jornalista
Assessora de Imprensa Editora Artes e Ofícios
51 9388 5833
maristelabairros@arteseoficios.com.br