A energia solar deve se tornar competitiva no Brasil antes de 2020 e ser inserida na matriz elétrica brasileira, segundo o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.
O presidente afirmou a jornalistas que a energia solar vai ter um papel importante na matriz mundial no futuro, mas alertou que o país não precisa ter pressa ainda.
“Um leilão de energia solar para o ano que vem não está sendo considerado agora”, disse. “O Brasil não tem razão para acelerar esse processo e fazer o consumidor pagar mais caro [pela energia solar]. A gente pode esperar dois, três ou quatro anos até a fonte ficar mais competitiva”, adicionou.
Tolmasquim ainda se mostrou contra a posição de empresários do setor e do ONS (Operador Nacional do Sistema), que defendem a realização de leilões regionais de energia.
Ele frisou que, com menos competidores na disputa, a tendência é que o preço da energia fique mais caro em um eventual leilão regional. “Ninguém até agora me provou que vai ser vantajoso ao consumidor”, declarou.
Fonte: UOL
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