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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Exaustão mecânica

A fumaça é composta basicamente por gases, vapores e partículas sólidas, com tem­peratura em geral acima da temperatura do am­biente, formando uma mistura química complexa. Sua expansão está diretamente ligada ao fenômeno da convexão. Durante a combustão, os gases aquecidos sofrem uma expansão que os tornam menos densos que os gases frios. Como resultado, eles são projetados para cima em forma de cone até que atingem o teto e se espalham para as laterais, ocupando o es­paço que antes estava preenchido pelos gases frios e os empurrando em direção ao chão. A fu­maça, o calor e os gases tóxicos, vão continuar se espalhando horizontalmente, pelo teto, até que encontrem uma abertura para atingir um nível mais elevado.

Além de ser a maior responsável pelas mortes durante incêndios em todo o mundo, tomando para si a responsabilidade de aproximadamente 70% delas durante este tipo de sinistro, a temperatura da fumaça no foco do incêndio po­de chegar a 600°C. Nos ambientes com fuma­ça aquecida que não dispõem da quantidade mínima necessária de oxigênio para dar suporte à combustão, a união entre a fumaça, o calor e os gases frutos de uma combustão incompleta, quando misturados ao ar fresco, cria uma situação perfeita para o rápido surgimento do fogo ou uma possível explosão.

Podemos considerar cinco atributos importantes para a análise da fumaça, são eles: Volume, fluxo, densidade, cor e toxidade. Neste texto, apenas os dois primeiros são relevantes.

O volume da fumaça é um dos atributos mais preocupantes durante uma evacuação. Em ­geral, ele é considerado para o cálculo prévio da quanti­dade de material interagindo na combustão. Em­bora este indicador careça de precisão, as tec­nologias atuais de exaustão mecânica de ­fumaça utilizam este atributo como elemento chave de seu dimensionamento.

O fluxo da fumaça que sai de uma edificação é um indicador importante da pressão gerada pela ex­pansão dos produtos da combustão. A análise deste fluxo pode fornecer dados importantes como a fase a qual o incêndio se encontra ou mesmo a localização do foco do incêndio. Fluxo ex­tremo com expansão turbulenta denota ­altas temperaturas no foco do sinistro, assim como uma progressão rápida do incêndio. Analogamente, baixas velocidades indicam baixas temperaturas.
Fonte: Revista Emergência

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