Em 2010, 30% dos paulistanos entrevistados estavam totalmente insatisfeitos com as perspectivas que têm com o trabalho.
A satisfação dos paulistanos com o futuro e o crescimento da carreira manteve-se estável entre 2009 e 2010, como revelam os dados do IrBem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), compilados pelo Ibope Inteligência, a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgados nesta quinta-feira (20).
A pesquisa mostra que, em 2010, 30% dos paulistanos entrevistados estavam totalmente insatisfeitos com as perspectivas que têm com o trabalho – o mesmo percentual verificado em 2009. Contudo, no ano passado, 24% afirmaram estar totalmente satisfeitos. Na comparação com 2009, houve uma leve queda, uma vez que naquele ano 23% se diziam totalmente satisfeitos com o futuro da carreira.
A pesquisa ainda mostra que os profissionais que trabalham na cidade de São Paulo não estão contentes com o salário. No ano passado, 48% se diziam insatisfeitos, contra 43% verificados um ano antes. Entre os satisfeitos, o percentual ficou estável em 10%.
Qualidade e oportunidadesOs profissionais da capital paulista também não estão contentes com o equilíbrio que têm entre o trabalho e a vida pessoal. A satisfação nesse quesito caiu de 17% para 16%, ao passo que a insatisfação subiu de 30% para 32%.
As condições no trabalho também não estão agradando os profissionais paulistanos: a insatisfação com esse quesito subiu de 31% para 33%. E a satisfação caiu de 19% para 17% entre 2009 e 2010.
A pesquisa ainda revelou que os profissionais de São Paulo também estão descontentes com as oportunidades de formação profissional. Em um ano, o grau de satisfação subiu de 13% para 14%. Porém, o de insatisfação subiu de 41% para 43%.
Qualidade de vida
Apesar do aumento do grau de insatisfação dos paulistanos com relação à carreira, de maneira geral, o item trabalho recebeu nota 6,1 dos paulistanos, em uma escala de 1 a 10, ficando acima da média, de 5,5 pontos.
O item foi o terceiro relacionado à qualidade de vida mais bem avaliado dentre outros, perdendo apenas para as áreas relações humanas (6,9) e religião e espiritualidade (6,5).
Para a pesquisa, foram entrevistados 1.512 moradores da cidade, com idade acima de 16 anos, entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro do ano passado.
Fonte: Portal Administradores
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