English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Estudo: 2013 bate recorde de emissões de CO2, 61% a mais que em 1990

As emissões de dióxido de carbono voltaram a subir em 2013 e devem bater recorde neste ano. Segundo o Centro Tyndall de Pesquisa de Mudanças Climáticas, da Universidade de East Ânglia (Reino Unido), foram liberadas na atmosfera 36 bilhões de toneladas de CO2 – 2,1% a mais que no ano passado e 61% a mais que em 1990, o ano-base do protocolo de Kyoto.

“Os governos que se encontram em Varsóvia nesta semana precisam chegar a um acordo sobre como reverter essa tendência. Emissões precisam cair substancialmente e rapidamente se nós quisermos limitar o aquecimento global abaixo de 2°C. Emissões adicionais todos os anos causam mais aquecimento e mudanças climáticas”, diz Corinne Le Quéré, líder do estudo, sobre a 19ª Conferência do Clima da ONU, que ocorre na Polônia.

Os cientistas, junto com o relatório, lançam também o Atlas do Carbono, plataforma online que mostra os maiores emissores de CO2 do planeta, com dados de 2012. “Todos (os países) podem explorar suas próprias emissões e comparar com seu país vizinho”, diz a professora.

O crescimento previsto para este ano é similar ao que ocorreu em 2012 (2,2%). No ano passado, os maiores emissores foram a China (27%), Estados Unidos (14%), União Europeia (10%) e Índia (6%). Entre eles, tiveram aumento, no ano passado, a China (5,9%) e a Índia (7,7%). Por outro lado, apresentaram queda os Estados Unidos (3,7%) e União Europeia (1,8%).

Em 2012, a emissão por pessoa nos Estados Unidos fica em 16 toneladas ao ano. Em média, cada chinês despejou na atmosfera 7 toneladas. O indiano teve uma média bem menor, com 1,8 tonelada.

No mesmo ano, a maior parte das emissões foram de carvão (43%), petróleo (33%), gás (18%) e cimento (5,3%). Em 2012, o carvão foi responsável por 54% do crescimento por combustíveis fósseis.


A quantidade de CO2 largado na atmosfera acumulada desde 1870 deve chegar a 2015 bilhões de toneladas neste ano – sendo 70% resultante de combustíveis fósseis. 
Fonte: Terra

Nenhum comentário: