Pesquisa mostra que está cada vez mais difícil se desligar das atividades profissionais para ter momentos de lazer ou de descanso.
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Quantas horas você trabalha por semana? O seu final de semana é livre para
atividades pessoais? Você consegue ter um hobbie, passar tempo de qualidade com
sua família? Um estudo da Right Management revela que 67% das pessoas gastam
mais tempo no trabalho, em comparação a 2008, quando iniciou a crise econômica
global.
A pesquisa foi feita com 325 empregadores dos EUA, que responderam à seguinte
pergunta: "Os funcionários de sua organização trabalham mais horas hoje do que
há 5 anos?". Os resultados:
67% - Afirmaram que os empregados estão passando períodos consideravelmente
mais prolongados em seus escritórios
23% - Responderam que não ocupam mais horas do dia hoje do que cinco anos
atrás.
10% - Disseram que estão trabalhando “um pouco mais” do que faziam no período
anterior à crise de 2008.
Outros estudos realizados pela empresa ao longo dos últimos anos revelaram
que os funcionários sentem que está cada vez mais difícil conseguir se
desvencilhar do trabalho, seja para um almoço, para um café, simples pausas ao
longo do dia, ou até mesmo para tirarem suas férias de forma integral. Conseguir
cada vez mais foco, engajamento e motivação dos funcionários é um dos principais
desafios do RH e da administração da empresa, ainda mais com o aumento do
período diário dentro da organização.
Mas será que gastar mais tempo no trabalho é de fato ser mais produtivo? O
melhor alinhamento entre o trabalho realizado pelos empregados, com os objetivos
estratégicos da empresa, é fundamental por parte dos líderes para o êxito nas
operações e sucesso nos projetos. É necessário lembrar, porém, que longas horas
não significam esse êxito, necessariamente. Muitas empresas têm tomado o caminho
contrário, submetendo seus funcionários a horários mais flexíveis e jornadas de
trabalho mais leves, para incentivar o maior aproveitamento possível do tempo e
da criatividade.
Reconhecendo que vivemos, hoje, a "era do Potencial Humano", na qual o
talento é a prioridade e a principal fonte de vantagem competitiva e
sustentável, tornando-se um indicador de crescimento econômico, o cultivo desse
talento através da promoção da qualidade de vida do funcionário pode se mostrar
muito mais vantajoso e atual do que a exploração exagerada de suas
capacidades.
Fonte: administradores.com.br
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