O ano de 2012 foi recorde em perda de gelo no Ártico, em aumento do nível do
mar e em emissão de gases do efeito estufa, segundo relatório divulgado nesta
terça-feira pela Administração de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos
(NOAA).
Além disso, 2012 esteve entre os 10 anos mais quentes desde que há registros,
e países como os Estados Unidos e a Argentina tiveram o ano mais quente de suas
histórias.
“Os níveis de carbono estão subindo, os níveis do mar estão subindo, o gelo
do Ártico está derretendo e nosso planeta em seu conjunto está se transformando
em um lugar mais quente”, resumiu a diretora interina da NOAA, Kathryn
Sullivan.
Este estudo sobre o clima em 2012 foi elaborado por 384 cientistas de 52
países.
O gelo marinho do Ártico alcançou seu nível mínimo em setembro, e em junho a
camada de neve no hemisfério norte também chegou a mínimos históricos.
Além disso, durante um período de dois dias, em julho de 2012, 97% da camada
de gelo da Groenlândia mostrou algum tipo de degelo, quatro vezes mais intenso
que a média para a época do ano.
As temperaturas da superfície dos oceanos também aumentaram, segundo a NOAA,
e, neste aspecto, 2012 foi um dos 11 anos mais quentes entre os registrados.
Após as quedas no primeiro semestre de 2011 por efeito do fenômeno “La Niña”,
em 2012 os níveis do mar se recuperaram e superaram seu recorde anterior.
Após uma pequena baixa associada à recessão econômica mundial, as emissões
globais de gases do efeito estufa procedentes da queima de combustíveis fósseis
também superaram recordes e as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono
(CO2) chegaram a uma média de quase 400 partes por milhão (ppm). Fonte:
Terra
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