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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Empresas querem enxugar gordurinhas de funcionários

Quem nunca se rendeu àquela coxinha ou a um bombom no meio do expediente que jogue a primeira pedra. Quando bate a fome nesse horário, é difícil recusar guloseimas que afetam não só a silhueta mas também a disposição para o trabalho.

Apesar do cenário, um levantamento feito em 2005 pela consultoria Watson Wyatt aponta que a maioria das empresas brasileiras não conta com iniciativas voltadas para a melhoria da saúde de seus funcionários ou para a redução dos custos médico-hospitalares.

Aos poucos, porém, empresas começam a oferecer programas de educação alimentar para seus colaboradores.

O Hospital das Clínicas é uma delas. Em março de 2006, a instituição lançou aos colaboradores o desafio de emagrecer cinco toneladas em 18 meses.

Os milhares de profissionais tiveram acompanhamento e avaliação semanais. Resultado: três meses antes do prazo, a equipe atingiu a meta.

Outra empresa que procura informar seus trabalhadores sobre a importância de um estilo de vida mais saudável é a Amway. O programa, focado na reeducação alimentar, conta com palestras, orientação nutricional, avaliação física e noções para equilibrar o cardápio.

"Estamos aptos a colocar em prática um estilo de vida mais saudável, o que melhora o nosso dia-a-dia no trabalho", conta Cássia Dias, gerente de RH da Amway de São Paulo, uma ex-"viciada" em chocolates.

Hoje ela é um dos exemplos do sucesso do projeto: substituiu as balas, chocolates e batatinhas por um copo de suco de laranja antes do almoço e por uma fruta à tarde.
A queda de enfermidades como hipertensão e diabetes é refletida no aumento de produtividade do trabalhador.

Para isso, a recomendação do chefe da disciplina de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Paulo Monteiro da Silva, é manter distância dos petiscos.

Foi o que fez a gerente Patrícia Ávila após tomar um susto com um aumento de peso repentino e o desânimo para o trabalho. "Aos poucos, fui me reeducando", explica ela.
PRISCILA GORZONI
Colaboração para a Folha de S.Paulo

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